EXPOBRASIL – 25 de Nov. a 03 de Dez.

 

ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE CAPRINOS E OVINOS DA BAHIA

Av. Luiz Viana Filho S/N – Par. Expo. / E-mail – accoba.adm@gmail.com

CNPJ-14.049.654/0001-14 / Fone: 71 – 3375-4575 / Fax: 71 – 3375-3860

 

CIRCULAR FENAGRO 2017

EXPOBRASIL

NACIONAL DA RAÇA SANTA INÊS

 

HORARIO DE SAIDA DOS ANIMAIS

SÓ DOMINGO DIA 03 A PARTIR DAS 20:00h
Seguem as informações necessárias para a sua participação na FENAGRO 2017 no período de 25 de Novembro a 03 de Dezembro de 2017.


01) – DATA DE VENDA DO BOX:

A – A venda das baias será realizada pela ACCOBA, sem reservas, a partir do dia 15 de Setembro de 2017 até 14 de Novembro 2017.

B – A escolha das baias e stands será efetuada por ordem de chegada e com comprovante de pagamento dos mesmos.

02) – PREÇO BOX:

TIPOS             CAPACIDADE

 

 

PREÇOS

(Até 14/11/2017)

 

PREÇOS

(Até 14/11/2017)

    SANTA INÊS OUTRAS RAÇAS
Baia Ferro Até 9 animais R$ 450,00 R$ 350,00
STAND 9m² R$ 2.500,00  

* Compradores de Stands terão a prioridade para a compra das baias atrás do seu Stand.

* Os criadores de outros estados terão o privilegio da compra de baias e stands com os mesmos preços de sócios da ACCOBA

* O expositor da raça Santa Inês deverá obrigatoriamente ser sócio e estar em dia com a anuidade 2017 da ABSI para que seus animais participem do julgamento;

* Será cobrado R$ 5,00 por animal inscrito para julgamento dos animais participantes do Ranking Baiano.

*Será obrigatória a apresentação do recibo de pagamento dos boxes fornecidos pela ACCOBA, na admissão dos animais no parque.    

*Para a compra de boxes, stands e inscrição para julgamento os criadores da Bahia deverão ser sócios e estar rigorosamente adimplentes com a ACCOBA.                                          

03) – ESCOLHA BOX:

  1. A) A partir do dia 15 de setembro de 2017 às 8:00hs, por ordem de chegada para compra e pagamento das baias. : Não serão aceitos cheques pré-datados.

04) – JULGAMENTO:

Cada expositor poderá inscrever para julgamento a quantidade de animais determinada, em conformidade com os regulamentos da ABSI.                  

 

 

JUIZES:

  1. A) – Julgamento da raça Santa Inês será de responsabilidades da ABSI e realizado por 03 jurados.

1 – Um jurado será escolhido pela diretoria da ABSI;

2 – Os outros 02 (dois) jurados serão escolhidos (votados) pelo expositor no ato da compra das baias;

3 – Só terá direito a voto o Expositor que comprar suas baias até 16 de outubro de 2017, e que já tenha no mínimo 1 animal inscrito para julgamento.

5) – DOCUMENTOS EXIGIDOS:

5.1 – Ovinos: De acordo com o regulamento das associações Nacionais promotoras de raças.

06) – EXIGÊNCIAS SANITÁRIAS

*GTA (para todos os animais)
*Nota Fiscal (animais procedentes de outros estados)

*Atestado Sanitário (assinado por médico veterinário)

Ovinos:
Não será permitida a entrada ao parque de animais portadores de Linfadenite, Ectoparasito, Mastite ou Úbere Perdido e que se encontrem debilitados.
07) – INSCRIÇÕES PARA JULGAMENTO

* Raça Santa Inês, inscrições online no site da ARCO.                                                   

 

09) – HORÁRIO DE CHEGADA

Todos os animais deverão chegar ao parque no máximo, até as 24:00h de sexta-feira (24 de Novembro de 2017).

10) – EXAME ANDROLÓGICO

Será obrigatório o exame andrológico para machos conforme regulamento das Associações nacionais de raça. Os expositores devem apresentar os exames com prazo de validade de até 60 dias do inicio do evento. Caso não o possua, será realizado no parque apenas nos dias 25 e 26 de Novembro de 2017. (Sábado e domingo), Prazo máximo para entrega dos exames da admissão.

11) – EXAME ULTRASOM

  1. A) Será obrigatório o atestado de prenhes (ultra-sonografia) para as fêmeas conforme regulamento das raças. Para a raça Santa Inês só terá validade os exames efetuados no Parque de Exposições, este, será gratuito, para as categorias que os exigem e serão realizados apenas no dia 25 Novembro de 2017, no período de 08:00h às 18:00h

 

12) – A admissão para pista de julgamento obedecerá obrigatoriamente a ordem alfabética do expositores. Expositores que não apresentarem os animais quando convocados, estarão sujeitos a exclusão dos animais do julgamento.

 

13) – PROGRAMAÇÃO FENAGRO

Data Descrição Dia da Semana  

Horário

 23 e 24/11/17 Entrada dos animais  Quinta e Sexta 08:00 às 24:00h
25/11/17 Pesagem da Raça Santa Inês Sábado 08:00 às 20:00h
26/11/2017 Pesagem para outras raças Domingo 08:00 às 20:00h
27/11/2017 a

 

01/12/2017

Pista I

Julgamentos da Raça Santa Inês

 

Segunda a Sexta  

8:00 as 20:00h

28/12/2017 Pista II

Julgamentos da Raça Boer

 

Terça  

8:00 as 20:00h

29/12/2017 Pista II

Julgamento, Caprinos

 

Quarta  

08:00 as 20:00h

 

30/11/2017 e 01/12/2017 Pista II

Julgamento das Raças Dorper e W. Dorper

Quinta e Sexta  

08:00 as 20:00h

 

04/12/2017 Encerramento Domingo 20:00h

OBSERVAÇÕES:

  1. A) Saída dos animais só no dia 03 de dezembro de 2017 (DOMINGO), A partir das 20:00h.
  2. B) Os tratadores, em pista, deverão estar trajando camisa padrão do evento, calça jeans e calçados fechados.
  3. C) ESPAÇOS PUBLICITÁRIOS: Os espaços publicitários na pista 1 de julgamento serão comercializados pela ACCOBA.
  4. D) Não será permitido corte de palma nos corredores, como também colocação de capim, ração e feno.
  5. E) Animais Lanados ou meia Lã, no momento da admissão deverão se apresentar conforme regulamento das nacionais de raças.
  6. F) É terminantemente proibida a colocação de faixas, placas, banner ou similares acima das baias;
  7. G) Não será permitida a permanência de cachorros dentro do galpão de caprinos e ovinos, inclusive sendo proibida a utilização das baias para outros fins que não a exposição de caprinos e ovinos;
  8. H) A data base para cálculo de idade será no dia 25 de Novembro de 2017.

  

  1. I) Como forma de garantir o bem estar animal é terminantemente proibido a restrição ou supressão de alimentos volumosos, concentrados ou dieta liquida. Animais encontrados sob “REGIME” serão sumariamente desclassificados do julgamento.
  2. J) Animais com tatuagens ilegíveis não serão admitidos para julgamento.

 

DADOS PARA DEPOSITO

Banco do Brasil

AG 1217-3

C/C 11728-9

CNPJ 14.049.654/0001-14

ACCOBA

Obs. Deposito Identificado

 

Contamos com a sua presença. A crescente participação dos amigos criadores e/ou expositores, bem como dos seus familiares, em muito tem engrandecido a nossa FENAGRO.

Aguardamos você para juntos realizarmos uma grande festa.

 

                           

HORARIO DE SAIDA DOS ANIMAIS

SÓ DOMINGO DIA 03 A PARTIR DAS 20:00h

 

 

Almir Lins Rocha Junior

Presidente da ACCOBA

Testes de desempenho podem melhorar rendimento de produtores de ovinos

Os produtores de ovinos estão demorando para usar registros de desempenho como um método para melhorar seus retornos financeiros, mas um dos entusiastas do uso de dados de cria afirmou que esse poderia gerar um bônus de cerca de £1000 (US$ 1.522,10) por carneiro.

Samuel Boon, que é gerente da Signet, que faz a maioria dos trabalhos de registros de dados no Reino Unido, disse que existe uma série de razões pelas quais produtores comerciais de ovinos deveriam comprar carneiros com altos valores estimados de cria (EBV, sigla em inglês). “Maiores taxas de crescimento, redução dos dias para o abate e melhorias na conformação da carcaça podem ser obtidos além de uma série de benefícios colaterais”, frisou ele.

Ele destaca que os resultados de um estudo de dois anos feito com cordeiros de pais da raça Suffolk sob condições variáveis de clima mostraram que em quase todos os casos, a progênie dos carneiros com desempenho registrado com altos índices foram melhores do que aquelas selecionadas puramente a olho. “Há uma mensagem realmente positiva aqui. O fato de que esses resultados foram replicados em várias fazendas e em diferentes estações fortalece essa mensagem”, disse Boon. “Isso mostra que um investimento em genética superior é uma forma importante para os produtores de ovinos aumentarem os retornos do rebanho”.

Samuel também acredita que a indústria está tomando conhecimento das melhorias que podem ser obtidas e admitiu que algumas raças tiveram melhores comprometimentos com o registro de desempenhos, com Llyens e Texels aumentando seus números recentemente, enquanto Charollais e Suffolks permaneceram no mesmo nível nas duas últimas estações.

Comentando sobre o projeto Suffolk, o presidente do Grupo de Estratégias Ovinas da Escócia, Maimie Paterson, disse que depois do trimestre final de 2012 muito difícil e do começo também difícil de 2013, os produtores de ovinos precisam “usar todas as ferramentas disponíveis para ajudar a melhorar suas margens”. “Os resultados do projeto mostram, sem dúvida, que os benefícios do registro de desempenho dos animais são muito reais e simplesmente não podem ser ignorados”.

“Os resultados dos dois anos consecutivos envolvendo 1.300 cordeiros mostraram que a tendência é a favor de pais com alto desempenho”, disse a representante do QMS, Kathy Peebles. “Os dados cumulativos mostram que as probabilidades estão definitivamente a favor dos machos com desempenho registrado”.

 

fonte: farmpoint

Governo compra carnes de criadores para reduzir prejuízos da seca em Pernambuco

Criadores de cabras e ovelhas do semiárido de Pernambuco estão vendendo animais ao governo federal para tentar reduzir os prejuízos provocados pela estiagem. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a partir do programa de aquisição de alimentos, está doando a carne comprada para comunidades carentes.

Três pequenos criadores de Afogados da Ingazeira, localizado no Sertão do Pajeú, acompanharam a entrega. Para eles, que estavam tendo dificuldade para vender as cabras da criação, o programa do governo federal chegou em boa hora.

“Um momento muito bom pra gente. Na época da seca, da estiagem, a gente estava com dificuldade pra vender porque o atravessador estava querendo comprar com o preço lá embaixo, e na hora que a gente chegou botando lá no abatedor da Conab foi muito bom porque a gente teve um valor a mais do que a gente estava vendendo”, disse o criador José Ivo Batista.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o a Secretaria de Agricultura de Pernambuco, está realizando a distribuição das doações e, nesta segunda-feira (21), os alimentos chegaram ao município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. O Instituto Céu Azul, localizado no bairro do Timbi, em Camaragibe, atende mais de 300 crianças da comunidade e recebeu 200 quilos de carne de ovinos e caprinos.

Carlos Antônio da Silva, presidente do Instituto Céu Azul, contou que a comida que chegou nesta segunda-feira vai ajudar muito. “Com essa alimentação que chegou agora, vai exatamente facilitar o abastecimento da alimentação diária das crianças, de forma que isso é de fundamental importância para o andamento do nosso projeto”, falou.

O presidente nacional da Conab, Rubens Rodrigues, disse que o programa tem como meta principal ajudar os pequenos criadores do semiárido atingidos pela estiagem e os alimentos serão sempre distribuídos com instituições que atuam em comunidades carentes. “Enquanto houver a situação de estiagem no Nordeste e principalmente aqui no estado nós vamos dar continuidade a esse programa. Ele já foi estendido até 30 de junho”, afirmou o presidente do Conab.

As informações são do FarmPoint.

FENAGRO 2012 FOI A MELHOR DOS ÚLTIMOS ANOS.

Considerada a maior feira agropecuária do Norte e Nordeste e uma das cinco maiores do Brasil, a Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro 2012) superou as expectativas dos organizadores e expositores na sua 25a edição. O evento, realizado entre os dias 24 de novembro e 2 de dezembro, no Parque de Exposições de Salvador, registrou recorde de bilheteria e ultrapassou em 20% a movimentação financeira prevista, que era de R$100 milhões. Este ano, 21 leilões foram realizados, garantindo cerca de 25% do total faturado. Além disso, houve um aumento de 16% em ingressos vendidos em relação ao ano passado, num total de 300 mil visitantes nos nove dias de feira.

Feliz com os resultados alcançados, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, lembrou que no primeiro dia do evento havia fila de criadores desejando participar, mas a demanda foi muito grande e todas as baias e argolas foram utilizadas. “Apesar da seca que atingiu o Estado, o agropecuarista baiano mostrou sua força e competência, superando todos os obstáculos e dando exemplo para o mundo. Tenho certeza que recuperaremos nossos rebanhos e nossas pastagens, e voltaremos a produzir grãos e outros produtos com maior produtividade que antes da seca”, afirmou.

Para o diretor da Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (Accoba), Almir Lins, o alto padrão de qualidade da exposição é o principal motivo do sucesso. “A Fenagro é um evento que agrada a toda a família, pois oferece programação diferenciada para todas as idades. Tenho certeza que o público saiu tão satisfeito quanto os expositores, que já nos ligam para confirmar que fizeram bons negócios e que desejam estar presentes no próximo ano”, disse.

Participaram desta edição, 800 expositores com seis mil animais, entre bovinos, com 1,1 mil exemplares, eqüinos (800), caprinos e ovinos (três mil). Dentre os destaques da programação, vale ressaltar as Exposições Nacionais das Raças Santa Inês e Seanen, os tradicionais passeios de pôneis e charretes, além da homenagem ao centenário do cantor Luiz Gonzaga.

O evento, que trouxe a realidade vivida no campo para bem mais perto da cidade, ofereceu uma estrutura moderna e confortável aos mais de 300 mil visitantes. Entre Estes, mais de 30 mil estudantes das redes pública e particular de ensino percorreram o parque de exposições e viram de perto como funcionam 27 cadeias produtivas, e conheceram um laticínio, acompanhando desde a ordenha até a transformação do leite em queijo, bem como o funcionamento de uma fábrica de chocolate.

No “Ranchinho de Paia”, os alunos assistiram apresentações de teatro com a árvore animatrônica Dr. Liptus que, este ano, recebeu dois novos amigos para entreter a criançada: o Mandacaru e a Palma. Eles explicam sobre o processo da seca, suas conseqüências e tipos de alimentos que nestes períodos de estiagem são fundamentais para a vida dos animais. Da mão dos novos amigos, as crianças receberam carteirinhas de defensores da natureza, tornando-se responsáveis em levar adiante a mensagem do aprendizado sobre educação ambiental em defesa da natureza e dos animais.

Adab planeja operações de fiscalização do trânsito nas estradas da Bahia

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, já tem programadas ações de fiscalização do trânsito até janeiro de 2013. A iniciativa da Coordenação de Barreiras Sanitárias da Agência tem contribuído para a diminuição do comércio ilegal de material clandestino nas estradas estaduais e federais em território baiano. Nos últimos dois meses as equipes inspecionaram 568 veículos que transportavam produtos de origem animal, vegetal e animais, totalizando 507 fiscalizações.

Todas as operações contaram com o apoio de 31 policiais militares, 29 Médicos Veterinários, 13 Engenheiros Agrônomos, 43 Auxiliares de Fiscalização e oito balanceiros nas várias Coordenadorias da Adab. As equipes fiscalizaram cerca de 740 mil animais, quase três toneladas de produtos de origem vegetal e 54 toneladas de produtos de origem animal. Os produtos apreendidos na BR-101 e impróprios para consumo foram destruídos no local ou conduzidos ao aterro sanitário mais próximo dos lugares da apreensão.

“Os alimentos destruídos ofereciam risco à saúde da população e à agricultura do Estado”, explica o Diretor Geral da Adab, Paulo Emílio Torres. “Por isso, as ações das barreiras sanitárias fixas e móveis nas estradas são de extrema importância. Os profissionais que atuam nessas operações também são responsáveis pela segurança alimentar na medida em que impedem a circulação de produtos impróprios ao consumo”, enfatiza Torres, lembrando que o Estado da Bahia possui uma extensa área territorial, fazendo divisa com oito unidades da federação.

“Esta condição implica em alta vulnerabilidade à introdução de pragas e doenças de importância econômica e quarentenária”, completa o Coordenador de Barreiras Sanitárias da Adab, Roberto Pacheco. “Desta maneira torna-se necessário o fortalecimento do sistema de vigilância epidemiológica, intensificando as fiscalizações móveis e fixas, visando disciplinar o trânsito de animais, vegetais e produtos de origem animal, garantindo assim a segurança sanitária da agropecuária baiana”, destaca Pacheco, ressaltando que as equipes das barreiras sanitárias foram estrategicamente posicionadas e em algumas rodovias estaduais.

A operação também resultou em informações sobre a circulação de material de origem agropecuária no Estado. “Pudemos observar a mapear a especificidade de cada área, constatando as necessidades de fiscalização para as regiões fiscalizadas”, esclarece o Diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal. “O trabalho foi bastante proveitoso e positivo. A partir de agora as fiscalizações no trânsito serão intensificadas nas estradas em todo território baiano para garantir a sanidade do rebanho, a fitossanidade das lavouras e a segurança alimentar da população”, finaliza Leal.

fonte: Agencia de comunicação do estado da Bahia

Exportações de carne ovina dos EUA tiveram resultados abaixo das metas.

As exportações de carne ovina (incluindo cortes de músculos e miúdos) dos Estados Unidos caíram 31% em volume (4.243 toneladas) e 16% em valor (US$ 8,2 milhões) até abril, em parte devido à fraca demanda do Caribe. O volume exportado em abril (948 toneladas) caiu 55% com relação ao ano anterior, enquanto o valor caiu 48%, para US$ 1,8 milhão.
O principal mercado de exportação da carne ovina norte-americana até abril foi o México, que comprou 3.150 toneladas (-1%) por US$ 4,089 milhões (+5%). Em segundo lugar veio Caribe, comprando 568 toneladas (-47%) por US$ 1,815 milhão (-28%). Em terceiro esteve o Canadá, que apresentou uma queda de 73% nas compras em volume, para apenas 270 toneladas, e uma queda de 1% em valor, para US$ 1,285 milhão.

Os dados são do site da USMEF (www.usmef.org), traduzidos e adaptados pela Equipe FarmPoint.

Ovinocultura na mira de investidores

O Brasil concentra um rebanho de 16 milhões de ovinos, segundo o IBGE, quantidade insuficiente para atender o consumo interno. Até pouco tempo, os produtores enfrentavam amarga concorrência externa, principalmente do Uruguai, de onde era importada mais de 80% da carne de cordeiro consumida no Brasil. Depois que conquistou mercados de melhor remuneração, o país vizinho redirecionou grande parte de sua produção, abrindo uma enorme lacuna no mercado brasileiro.

“O reflexo disso pode ser facilmente observado nos preços pagos pela indústria em todo o País. Os produtores estão experimentando preços nunca vistos antes no mercado, o que deve estimular a produção em escala e a organização da cadeia produtiva”, afirma Lucas Heymeyer, gerente de vendas da Dorper Campo Verde, de Jarinu (SP).

Para se ter ideia do potencial da ovinocultura, o Brasil precisaria chegar a 100 milhões de cabeças para tentar se aproximar do que é hoje a bovinocultura de corte, produção que sustentaria um consumo de forma regular o ano todo, sem sobressaltos, como informa Paulo Schwab, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO).

Com vistas neste cenário, produtores de todo País estão tentando se estruturar para atender a grande demanda. No Amazonas, por exemplo, projetos como o da Amazônia Ovinos, do criador Demilço Valdemar Vivian, mais conhecido como Alemão, em Manaus (AM), estão investindo na ampliação e na qualidade do rebanho. “Quando o Uruguai dominava a maior parte desse mercado, tínhamos de ser competitivos, algo impraticável pela diferença dos custos de produção entre os dois países. O cenário está se modificando aos poucos, inclusive aqui no Amazonas, devido à grande demanda de consumidores”, afirma Renato Rigoni Júnior, médico-veterinário e gerente da propriedade.

Em um primeiro instante, a Amazônia Ovinos pretende abocanhar uma fatia desse mercado com produção in natura, tendo em vista que toda a carne que vem de fora é congelada. “Estamos montando um boa base genética, com foco na fertilidade, habilidade materna e precocidade, para fazer bons produtos de origem amazonense. A carne de cordeiro tem excelente aceitação, principalmente, por causa da migração de muitos nordestinos para o Estado, que tem o habito de consumir cordeiro e seus subprodutos, como a famosa buchada. Temos de oferecer carne resfriada, o mais natural possível, algo impossível dos nossos vizinhos fornecerem”, explica.

A propriedade concentra um rebanho de 900 animais principalmente da raça Santa Inês, projeto que deve se estabilizar com 1.500 matrizes até o final de 2012.

Buscam constantemente por animais melhoradores e investem no manejo sanitário do rebanho para evitar possíveis enfermidades, como a resistência à verminose e a pododermatite, doença infecciosa e contagiosa que afeta os cascos dos animais. Causa estresse e emagrecimento progressivo. “Também fornecemos material genético a pequenos produtores para que consigam produzir com o mesmo padrão de qualidade. Além disso, almejamos o mercado externo, com negociações na Venezuela e Colômbia, pela logística privilegiada, com acesso rodoviário pelo Amazonas e Roraima”, explica.

A ovinocultura é uma ótima opção de investimento no Estado, principalmente devido às novas leis ambientais que determinam a preservação de 80% das áreas. As áreas destinadas à atividade são pequenas, onde não há incentivo para a bovinocultura de corte. Em breve a região contará com um frigorífico especializado no abate de ovinos, que espera por aprovação de verbas.

Fonte: Agrolink adaptada pela ABSI – Associção Brasileira de Santa Inês.

Governo baiano e BNB avançam nas conversas para liberação de crédito emergencial

Os agricultores familiares do Estado mais atingido pela estiagem contam a partir de quarta-feira (9) com mais uma opção para enfrentamento da pior seca dos últimos 30 anos. A abertura e a liberação de crédito emergencial com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), coordenado pelo Banco do Nordeste (BNB), anunciado pela presidente Dilma Rousseff, em Aracaju (SE), avançou a partir de conversas entre o governo da Bahia, capitaneada pelo secretário da Agricultura, Eduardo Salles, e a superintendência e direção do Banco do Nordeste. Com juros de 1% ao ano para pequenos (até R$12 mil), e de até 3,5% ao ano para os médios e grandes (de R$12 mil a R$100 mil), os recursos serão utilizados como capital de giro, investimento e custeio para todas as despesas inerentes à agricultura e agropecuária – demandas urgentes e comuns aos produtores dos municípios que decretaram estado de emergência.

Os agricultores familiares com histórico de adimplência terão 40% sobre cada parcela paga até a data de vencimento. “A partir de quarta-feira, os agropecuaristas devem procurar o BNB”, explicou o superintendente Nilo Meira. De acordo com informações do BNB, os produtores inseridos no Pronaf B, poderão receber até R$ 2,5 mil e terão o auxílio dos agentes de desenvolvimento ou assessores do AgroAmigo para apresentação da proposta, podendo sacar os recursos imediatamente. Os demais grupos do Pronaf poderão receber entre R$ 2,5 mil e R$ 12 mil, após seguirem as mesmas recomendações, e terão as propostas aprovadas até 48 horas pelo agente financeiro, também com desembolso imediato. Em relação a valores entre R$ 12 mil e R$ 100 mil, o banco tem o prazo de até dez dias para liberação do recurso emergencial.

Todos os beneficiários terão até oito anos para pagar com três anos de carência. 2 Segundo o secretário Eduardo Salles, o pleito para prorrogação das dívidas e a criação de um crédito emergencial foi apresentado em Brasília, durante audiência pública, em que na condição de presidente do Conseagri, juntamente com os demais secretários de Agricultura dos estados do Nordeste, foi cobrado a disponibilização destas linhas de crédito. Na semana passada, o governador Jaques Wagner e o secretário da Casa Civil, Rui Costa, foram para Brasília para conversar com o governo federal, buscando dar celeridade na liberação dos recursos. “Não adiantava só prorrogar as dívidas, era necessário criar um crédito emergencial.

O objetivo é que as medidas anunciadas pelos governos estadual e federal cheguem na ponta. O agropecuarista precisar tomar conhecimento de como alcançar efetivamente a operacionalidade das ações, minimizando seus prejuízos e permitindo uma melhor convivência com os efeitos da seca”, completou Salles. Renegociação de dívidas Com o objetivo de renegociar e prorrogar o pagamento das parcelas (vencidas e vincendas), compreendidas no período de 1º de fevereiro de 2012 até 1º de janeiro de 2013, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, no último dia 12 de abril, algumas modificações na forma de pagamento das dívidas de produtores rurais que tiveram perda de renda em função da estiagem na região Nordeste, através das resoluções nº 4.066 e nº 4.067.

O pagamento destina-se aos agricultores familiares vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de grandes, médios, pequenos e miniprodutores. O empreendimento deve estar localizado em município da região Nordeste que tenha decretado situação de emergência ou estado de calamidade pública após 1º de fevereiro de 2012, reconhecida pelo governo federal. As operações não devem estar amparadas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou por qualquer outra modalidade de seguro agropecuário.

O prazo do reembolso das parcelas (vencidas e vincendas) será realizado até 2 de janeiro de 2013, devendo, portanto, a formalização da renegociação ocorrer antes desta data. Desde que a renegociação/prorrogação ocorra até 31 de março de 2013, os mutuários que comprovarem perdas mediante laudo técnico superiores a 30% na renda terão condições diferenciadas de reembolso das parcelas, a exemplo de até cinco parcelas anuais, com vencimento da primeira para até um ano após formalização da renegociação do custeio da safra 2011/2012.

Confira outras regras de reembolso:

– custeio das safras anteriores a 2011/2012 e investimento (exceto BNDES/FINAME) para até 1 (um) ano após o vencimento da última parcela vincenda constante do atual cronograma de reembolso da operação;

– investimento com recursos da FINAME/BNDES incorporação ao saldo devedor e redistribuição nas parcelas restantes (vincendas) apenas da(s) parcela(s) de principal das prestações acima ou prorrogação para até 12 meses após o vencimento da última parcela vincenda constante do atual cronograma de reembolso da operação.

– Manutenção dos encargos de normalidade pactuados para as parcelas com vencimentos fixados para o período de 01/02/2012 até 01/01/2013.

– E ficam dispensados, para efeito da concessão do prazo adicional (pagamento até 02/01/2013), a análise caso a caso da comprovação de perdas e da impossibilidade de pagamento do mutuário e o cumprimento das exigências previstas no Manual de Crédito Rural.

Fonte:
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)

Câmara Setorial debate na Embrapa pesquisas em benefício de cadeias produtivas

Uma agenda de ações de pesquisa alinhada com as demandas estratégicas das cadeias produtivas da caprinocultura e da ovinocultura. Este foi o destaque nos debates da reunião da Câmara Setorial de Caprinos e Ovinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizada na sede da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral (CE), nesta quinta-feira (17). Em pauta, além da agenda de P&D da Unidade, projetos e programas com participação da Embrapa voltados para beneficiar o setor produtivo: a Rede de Transferência de Tecnologia e Inovação para a Caprinocultura e Ovinocultura Brasileira (RICO), o Estudo Zoosanitário da Caprinocultura e da Ovinocultura Tropical e a Rota do Cordeiro.

Na apresentação da RICO, o pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos Vinícius Guimarães destacou que o projeto contempla várias ações da Agenda Estratégica 2010-2015 do Ministério para as cadeias de ovinos e caprinos. Entre elas, o mapeamento estatístico das cadeias (com dados de rebanho, produção e mercado), a capacitação de atores de assistência técnica e o estímulo à governança das cadeias. Ele ressaltou o papel do Centro de Inteligência, cuja criação é uma das metas do projeto. “Teremos capacidade de indicar dados sobre rebanhos, preços de leite e carne, onde as tecnologias estão sendo utilizadas”, disse ele.

Para o coordenador da Câmara Setorial, Paulo Márcio Araújo, a RICO terá um potencial de atender à demanda por assistência técnica, extensão e capacitação, que segundo ele é uma das maiores necessidades das cadeias produtivas. “Trata-se de um trabalho fundamental, que pode não dar resultado daqui a seis meses, um ano, mas que a longo prazo dará frutos”, avaliou ele.

A pesquisadora Lauana Barbosa conduziu a apresentação sobre o Estudo Zoosanitário, projeto iniciado em 2009, que está mapeando as principais doenças de pequenos ruminantes em nove estados brasileiros. “A escassez de dados epidemiológicos e o desconhecimento do perfil zoosanitário dos rebanhos brasileiros estava nos privando de tomar certas decisões sobre sanidade animal”, explicou Lauana.

De acordo com a pesquisadora, o Estudo tem encontrado também gargalos, como a baixa capacidade para diagnóstico de doenças em pequenos ruminantes no Brasil, o custo elevado de exames e os casos em que os produtores conhecem as tecnologias para prevenção e combate às enfermidades, mas não as adotam na prática. “Temos que trazer isso à discussão: se os motivos são culturais, falta de mão de obra, ou outros”, frisou ela.

O presidente da Câmara Setorial, Edilson Maia, afirmou que a entidade terá o compromisso de apoiar os esforços na área de sanidade animal. “Todos apoiarão esta demanda”, disse ele. Já o chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Evandro Holanda Júnior, propôs a montagem de um grupo de trabalho para avaliar propostas como a instalação de uma rede de laboratórios para diagnóstico, com participação de Estado e iniciativa privada.

O debate sobre as ações da Rota do Cordeiro no Ceará, primeiro estado a implantar o programa, foi conduzido pelo pesquisador Octávio Morais e por Antônio Nunes, da Coordenadoria de Apoio às Cadeias Produtivas da Pecuária da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (DAS) do Estado do Ceará. O Rota do Cordeiro compõe o programa Rotas da Integração, do Ministério da Integração Nacional e propõe a criação de núcleos de inovação tecnológica para ovinocultura de corte em seis estados brasileiros.

Cada núcleo terá ações de melhoramento genético animal, fábrica de ração, centro de produção intensiva de forragens e centro de terminação, que receberá animais de rebanhos de cada região. Segundo Octávio, não há intenção de se trabalhar com raças específicas, mas com os animais já existentes em cada região, já adaptados ao ambiente. O programa pretende aperfeiçoar os modelos de produção, garantindo aos produtores melhores oportunidades de inserção no mercado.

Evandro Holanda ressaltou que a proposta do Rota do Cordeiro tem o desafio de mobilizar parceiros para seu funcionamento. Segundo ele, o fato do convênio do Ministério da Integração se efetivar com as secretarias estaduais se dá pelo fato dessas instituições garantirem programas de compras, assistência técnica, projetos de recursos hídricos. “Há um desafio para a governança local, muito a ser trabalhado pelos agentes públicos e pelo setor produtivo”, afirmou ele.

A reunião da Câmara Setorial contou também com participação de autoridades como o secretário adjunto de Agricultura e Pecuária de Alagoas, José Marinho, que trouxe à Embrapa uma proposta de parceria com o programa estadual Mais Ovinos e a secretária da Agricultura e Pecuária de Sobral, Luiza Barreto. “É importante para Sobral sediar esta reunião, em momento em que se fortalecem as cadeias”, destacou ela, cuja Secretaria está à frente do projeto Cordeiro de Sobral, proposta para beneficiar a ovinocultura de corte em Sobral e municípios próximos, com apoio da Embrapa.

As informações são da Embrapa Caprinos e Ovinos.