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    Evolução

    ESTADO ATUAL DO SANTA INES MODERNO: EVOLUÇAO  E  SELEÇAO

    Joselito Araújo Barbosa
    Angelina Bossi Fraga
    José Todorico de Araújo Filho

    EVOLUÇÃO NO TIPO

    Durante todos estes anos a seleção direcionou a raça para um tipo específico, buscando uma forma ideal para produção de carne, um intermediário entre um super precoce (gordura) e um animal longilíneo ou tardio. Definiu-se por um animal intermediário, com pouco acúmulo de gordura e uma carcaça de boa qualidade, o tipo é classificado na Zootecnia como moderno, que se caracteriza por apresentar:

    • Formas corporais menos compactas, com corpo mais comprido, de linha dorso lombo sustentável. A conformação pode ser considerada como fator qualitativo da carcaça;
    • Ligeiro desequilíbrio entre dianteiro e traseiro com predominância do traseiro, que deve apresentar massas musculares proeminentes;
    • Grande desenvolvimento da massa muscular evidentes em regiões distintas, denotando a função carne;
    • Ausência de maneios evidentes (depósito de gordura – no colar, paleta, maçã do peito, costelas, etc.);
    • Linhas do corpo discretamente paralelas, alta e baixa, aliados a uma boa sustentação da linha dorso lombar que deve ser forte, ampla e larga;
    • Extremidades mais alongadas (corpo, pescoço, mais compridos e membros proporcionais ao corpo);
    • Grande perímetro torácico, com amplo arqueamento de suas costelas;
    • Maior extensão e largura da cernelha, tornando-a arredondada, sem saliência de suas escápulas, que devem apresentar bem inserida ao corpo;
    • Amplo assoalho de peito, com boas implantações de membros;
    • Aprumos corretos, bem implantados, bem direcionados, no caso dos membros traseiros, com boa angulação, e bem apoiados ao solo, descrevendo, um retângulo de apoio ao solo proporcional ao corpo, permitindo um andar harmônico e confortável;
    • Altura de membros, promocionais a altura do corpo, numa relação de 60 para 40, na idade jovem indo diminuindo para uma relação de 50 para 50, na idade adulta;
    • A estrutura corporal é uma característica apreciada, visivelmente pelo exterior do animal, que exerce grande influência, sobre o crescimento, ganho de peso, eficiência alimentar e acabamento dos animais. A estrutura corporal é definida pela proporção entre altura e comprimento do corpo.

     

    EVOLUÇÃO DAS MEDIDAS CORPORAIS

     ALTURA DO CORPO

    Na Raça Santa Inês tipo moderno, no animal adulto, a proporcionalidade de distância entre o solo e a parte ventral deve ser semelhante da parte ventral a dorsal, (altura de pernas proporcionais à altura do corpo do animal).

    PERÍMETRO TORÁCICO

    Uma das mais importantes medidas, haja vista sua implicação num bom desempenho funcional (respiração e circulação). Um tórax bem arqueado é sinal eminente de saúde, além de permitir indiretamente condições anatômicas de boa carcaça. É uma característica de média a alta herdabilidade. Esse fato já é suficiente para indicá-la como critério de seleção para reprodutores, dada a sua importância.

    Observa-se que houve aumento de aproximadamente 0,20 m em perímetro torácico dos trabalhos realizados entre 1987 a 2008.

    COMPRIMENTO DE CORPO

     Considerado de grande importância por ocasião da classificação da carcaça. O comprimento é dado pela distância entre a parte cranial da tuberosidade maior do úmero e a tuberosidade isquiática.

    De acordo com Santos (2003), em 1987 esta medida era de 0,78 m e 0,73 m para machos e fêmeas, respectivamente. Em 2000 as pesquisas apontaram para os valores de 0,90 m e 0,79 m para machos e fêmeas, respectivamente.

    Esses resultados indicam certo equilíbrio no comprimento dos animais de acordo com o período envolvido nesses trabalhos científicos. Cabe ressaltar que trata-se de uma característica de alta herdabilidade e é extremamente importante para valorização da carcaça.

    CIRCUNFERÊNCIA ESCROTAL

    Foram encontrados valores médios de 0,29 m nos animais de 4 a 5 meses; 0,30 m nos animais de 5 a 6 meses, evoluindo para 0,35 m no animal adulto, 24 a 36 meses. É um parâmetro de grande importância devido ao fato de sua relação com a fertilidade e precocidade sexual tanto no macho como nas fêmeas por meio da herança de seus pais.

    Em virtude desses resultados, e de outras pesquisas na área, numa reunião de técnicos realizada no ano de 2007, a ARCO definiu que a confirmação de ovinos da raça Santa Inês só será possível para aqueles animais que apresentarem aos 12 meses valores iguais ou superiores a 0,30 m para circunferência escrotal.

    EVOLUÇÃO NO PESO

    O peso é uma das características de maior evolução dentro da raça. Resulta da habilidade do ganho de peso diário (GPD) e da conversão alimentar CA. Segundo Siqueira (2000) para uma raça ser economicamente viável em sistema intensivo ela precisa ganhar acima de 200g/dia.

    De acordo com Santos (2001) o peso de animais elite machos, obtidos em 1987, entre 5 a 8 meses foi de 48,6 kg; entre 18 a 21 meses foi de 67,4 kg e acima de 48 meses foi de 93,7 kg. Em 2000, os valores para animais machos das mesmas idades foram 60 kg; 118 kg e 125 kg, respectivamente. Para as fêmeas, também em 2000, nas mesmas idades os pesos médios foram de 47kg; 67kg e 86kg.

    Acredita-se que exista uma tendência evidente no crescimento da variável peso dentro das categorias de acordo com o passar dos anos. Entretanto, essa informação não pode ser comprovada cientificamente.

    De modo geral, em quase todas as categorias, tanto para machos como para fêmeas é possível identificar o crescimentos das curvas de pesos. Esses resultados apontam para a necessidade de monitoramento dessa característica. É importante ressaltar que o peso adulto ideal é aquele que permite que o animal, além de apresentar uma conformação corporal com boa distribuição de massa muscular, possa parir cordeiros saudáveis sem complicações e apresente energia de mantença que seja compatível com o sistema de produção.

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