Adab planeja operações de fiscalização do trânsito nas estradas da Bahia

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, já tem programadas ações de fiscalização do trânsito até janeiro de 2013. A iniciativa da Coordenação de Barreiras Sanitárias da Agência tem contribuído para a diminuição do comércio ilegal de material clandestino nas estradas estaduais e federais em território baiano. Nos últimos dois meses as equipes inspecionaram 568 veículos que transportavam produtos de origem animal, vegetal e animais, totalizando 507 fiscalizações.

Todas as operações contaram com o apoio de 31 policiais militares, 29 Médicos Veterinários, 13 Engenheiros Agrônomos, 43 Auxiliares de Fiscalização e oito balanceiros nas várias Coordenadorias da Adab. As equipes fiscalizaram cerca de 740 mil animais, quase três toneladas de produtos de origem vegetal e 54 toneladas de produtos de origem animal. Os produtos apreendidos na BR-101 e impróprios para consumo foram destruídos no local ou conduzidos ao aterro sanitário mais próximo dos lugares da apreensão.

“Os alimentos destruídos ofereciam risco à saúde da população e à agricultura do Estado”, explica o Diretor Geral da Adab, Paulo Emílio Torres. “Por isso, as ações das barreiras sanitárias fixas e móveis nas estradas são de extrema importância. Os profissionais que atuam nessas operações também são responsáveis pela segurança alimentar na medida em que impedem a circulação de produtos impróprios ao consumo”, enfatiza Torres, lembrando que o Estado da Bahia possui uma extensa área territorial, fazendo divisa com oito unidades da federação.

“Esta condição implica em alta vulnerabilidade à introdução de pragas e doenças de importância econômica e quarentenária”, completa o Coordenador de Barreiras Sanitárias da Adab, Roberto Pacheco. “Desta maneira torna-se necessário o fortalecimento do sistema de vigilância epidemiológica, intensificando as fiscalizações móveis e fixas, visando disciplinar o trânsito de animais, vegetais e produtos de origem animal, garantindo assim a segurança sanitária da agropecuária baiana”, destaca Pacheco, ressaltando que as equipes das barreiras sanitárias foram estrategicamente posicionadas e em algumas rodovias estaduais.

A operação também resultou em informações sobre a circulação de material de origem agropecuária no Estado. “Pudemos observar a mapear a especificidade de cada área, constatando as necessidades de fiscalização para as regiões fiscalizadas”, esclarece o Diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal. “O trabalho foi bastante proveitoso e positivo. A partir de agora as fiscalizações no trânsito serão intensificadas nas estradas em todo território baiano para garantir a sanidade do rebanho, a fitossanidade das lavouras e a segurança alimentar da população”, finaliza Leal.

fonte: Agencia de comunicação do estado da Bahia

BB ajusta estratégia para cooperativas

Depois de encerrar agosto com desempenho recorde em sua carteira de crédito destinada às cooperativas, o Banco do Brasil decidiu criar uma gerência executiva para desenvolver ações capazes de promover um crescimento de 20% ao ano. No total, a carteira do banco para associações agropecuárias, crédito rural e transportes alcançou R$ 6,8 bilhões em agosto, índice 18,36% superior ao mesmo mês do ano passado. A previsão para o fim de 2012 é chegar a R$ 7 bilhões. O plano de dar mais ênfase às cooperativas foi idealizado pelo vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do BB, Osmar Dias.

Por meio dessa nova gerência, o objetivo é fortalecer a integração entre as cooperativas e o Banco do Brasil, aumentando os financiamentos. “As cooperativas podem atuar como um catalisador do banco ao pegar uma linha de crédito e distribuí-la entre seus cooperados”, afirmou o gerente-executivo da Gerência de Negócios com Cooperativas (Genec), Álvaro Tosetto.

Ainda em fase de avaliação, a Genec estuda o atendimento dado pelas agências bancárias às cooperativas em todo o país. Porém, foi identificado nos primeiros levantamentos a necessidade de melhorias na utilização dos serviços do banco. “Pretendemos sair somente do crédito para caixas automáticos, cartões, seguros, entre outros. Dessa maneira, Tosetto avalia que uma cooperativa tem condições de usar mais produtos. “E fazer todas as suas transações em um só lugar, com uma só pessoa”, reforça.

Segundo o gerente, por enquanto não foi detectada a necessidade de criação de novas linhas de crédito. A ideia é trabalhar diretamente com as cooperativas mostrando como realizar projetos para liberação de financiamentos. “Na semana passada visitamos a Coopercitrus, em Bebedouro (SP), e mostramos como funciona o programa ABC – plano do governo para estimular a adoção de práticas agrícolas mais parceiras do meio ambiente. Tosetto avalia que o encontro auxiliou a cooperativa a fazer diferentes projetos para serem apresentados aos produtores.

“Uma cooperativa pode contratar um crédito para vender insumos e revendê-los para seus associados. O produtor pode se beneficiar com preços menores provenientes de uma grande compra”, explicou o executivo.

Entretanto, Tosetto compreende que é necessário o treinamento das equipes das agências para que elas ofereçam mais serviços e de forma simples. Em todo o Brasil, existem cerca de 6,5 mil cooperativas e mais de 10 milhões de cooperados, segundo dados do ano passado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O BB trabalha com 598 delas, mas quer aumentar esse número nos próximos anos.

fonte: valor economico