O que a América Latina está desenvolvendo em pesquisas sobre conservação de forragens.

A cada 3 anos a comunidade científica pertencente aos assuntos relacionados à conservação de forragem se reúne em um congresso chamado International Silage Conference.

Este ano o evento foi realizado na Finlândia no mês de junho e teve participação de 35 países com publicações de 212 artigos com enfoque em conservação de forragens. A Figura 1 apresenta a proporcionalidade das publicações dividida entre as diferentes regiões do mundo. O grande destaque foi para os países pertencentes ao continente Europeu que apresentaram 59,4% dos trabalhos, seguido pela Ásia com 18,4% do trabalhos. A América Latina ficou em terceiro lugar com publicação de 24 artigos.


Figura 1. Proporção de trabalhos publicados em diferentes regiões do mundo.

A Figura 2 apresenta os países participantes da América Latina, onde se destaca a participação do Brasil com 70,8% dos trabalhos publicados dentro desta região, seguidos pelos países: Colômbia, Porto Rico e Nicarágua.


Figura 2. Proporção de trabalhos publicados dentro da América Latina.

Um ponto de destaque para a América Latina pode ser visualizado na Figura 3, onde é apresentado os 10 primeiros países com maior número de publicações. Apesar do continente Europeu e a Ásia terem apresentado maior quantidade de trabalhos, quando as publicações são apresentadas por países, o Brasil ocupa o quarto lugar em número de publicações, com 8,0% do total de trabalhos publicados, sendo inferior somente ao país sede da conferência (Finlândia), Alemanha e China, o que demonstra o grande enfoque que o país vem desempenhando nessa área de conhecimento.


Figura 3. TOP 10 países com maior número de publicações.

Apenas relacionando os trabalhos desenvolvidos na América Latina, o três principais temas abordados foram (Figura 4): 1) Nutrição; 2) Aditivos e 3) Vedação. Os trabalhos envolvendo nutrição estão relacionados aos efeitos de silagens com o desempenho animal, parâmetros ruminais, produção de bovinos de corte e bovinos de leite. O tema aditivos se refere ao estudo de bactérias utilizadas na fermentação das silagens, bem como o uso de ácidos e enzimas. O tema vedação traz consigo estudos relacionados com diferentes lonas e seus impactos na qualidade da silagem e sua deterioração.


Figura 4. TOP 3 áreas de estudo relacionados com a conservação de forragens.


Figura 5. TOP 3 grupos de silagens em estudo.

Na Figura 5 são apresentadas as principais silagens estudadas, as quais foram subdivididas em milho e sorgo, gramíneas e leguminosas e cana-de-açúcar. O grupo de maior quantidade de estudos está relacionado ao uso de milho e sorgo, com 41,7% dos trabalhos gerados. Com relação aos aditivos utilizados (Figura 6) nos trabalhos da América Latina, observa-se que as bactérias mais utilizadas foram o Lactobacillus plantarum e Lactobacillus buchneri, sendo que dentre os ácidos o único mencionado foi o benzoato de sódio.


Figura 6. Principais aditivos envolvidos nos estudos.

Deve-se ressaltar que a importância do tema conservação de forragens vem crescendo a cada ano, onde se observa incrementos no profissionalismo para a confecção desse tipo de alimento.

Conforme demonstrado acima se pode inferir que a América Latina vem apresentando destaque com o tema conservação de forragens, gerando conhecimento local aplicável as condições dessa região. O Brasil vem ganhando evidência e por essa razão, o país será o país sede para o próximo congresso em 2015.

 

farmpoint

ABARES: previsões para o mercado de carne ovina

De acordo com o último relatório sobre commodities agrícolas da Agência Australiana para Agricultura, Recursos Econômicos e Ciências (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences – ABARES), os preços dos cordeiros caíram significantemente nos últimos meses na Austrália, refletindo uma maior disponibilidade e condições climáticas menos favoráveis. Em resposta, os produtores buscaram aumentar seus retornos, o que resultou em um grande aumento nas vendas diretas aos processadores.

Apesar do aumento nas vendas diretas aos processadores, o número de cordeiros vendidos em leilões permaneceram relativamente sem mudança com relação ao ano anterior, alcançando 3,4 milhões de cabeças em cinco meses até novembro de 2012. Para 2012-13 como um todo, o preço ponderado médio dos cordeiros deverá declinar 18%.

Nos dois últimos anos, as condições favoráveis permitiram uma forte reconstrução do rebanho, com o número de ovelhas estimado em cerca de 44 milhões em junho de 2012. Como resultado, os números de cordeiros comercializados em 2012-13 deverão ser aproximadamente 1 milhão de cabeças maior do que a média dos últimos cinco anos. Nos primeiros três meses de 2012-13, 5 milhões de cordeiros foram abatidos, 9% a mais que no mesmo período do ano anterior.

Abates de cordeiros e ovinos adultos deverão aumentar

Para 2012-13 como um todo, os abates de cordeiros deverão alcançar 21 milhões de cabeças, o maior nível desde 1971-72. Refletindo esse aumento, a produção de carne de cordeiro deverá aumentar 10%, para 460.000 toneladas em 2012-13.

Os abates de ovinos adultos deverão aumentar em 2012-13, refletindo o efeito de condições climáticas menos favoráveis e a previsão de menores retornos aos produtores de cordeiros e lã. Os abates de ovinos deverão aumentar 28%, para 6,6 milhões de cabeças, em 2012-13, produzindo cerca de 152.000 toneladas de carne de carneiro.

O aumento significante nos abates deverá desacelerar o crescimento no rebanho nacional. Em 2012-13, o rebanho deverá permanecer sem mudanças, de um número estimado de 76 milhões em 2011-12.

Exportações de carne de cordeiro da Austrália deverão alcançar recordes

O aumento esperado na produção de carne de cordeiro deverá resultar em um aumento de 15% nos volumes exportados em 2012-13, para um recorde de 200.000 toneladas (peso exportado). Estados Unidos, China e Oriente Médio deverão ser responsáveis pela maioria do aumento, à medida que os menores preços de exportação e as maiores rendas se combinam para apoiar uma maior demanda dos consumidores.

As exportações de carne de cordeiro aos Estados Unidos, maior mercado da Austrália, aumentaram 12% com relação ao ano anterior, para cerca de 15.200 toneladas, nos primeiros cinco meses de 2012-13. Além dos menores preços de exportação, os maiores envios refletem uma produção doméstica historicamente baixa nos Estados Unidos e melhores nos gastos dos consumidores. Uma forte demanda por exportações australianas de carne é esperada para o restante de 2012-13, apoiada pela recuperação da demanda pelos consumidores. As exportações de carne de cordeiro australiana aos Estados Unidos deverão ser de cerca de 38.000 toneladas em 2012-13, após os envios terem totalizado 34.737 toneladas em 2011-12.

As exportações ao Oriente Médio deverão crescer em 2012-13. Nos cinco meses até novembro de 2012, as exportações à região aumentaram 49% com relação ao ano anterior, com o crescimento principalmente direcionado pelos envios a mercados historicamente pequenos. Por exemplo, as exportações australianas ao Irã alcançaram 4.261 toneladas nos primeiros cinco meses de 2012-13, comparado com 3.233 toneladas em 2011-12 como um todo. Considerando o forte começo do ano, as exportações australianas ao Oriente Médio deverão exceder o recorde de 42.713 toneladas alcançados em 2011-12.

O valor das exportações australianas de carne de cordeiro deverá aumentar em 2012-13 em 2,8%, para A$ 1,1 bilhão (US$ 1,15). O efeito nos ganhos de exportação dos menores valores unitários deverá ser mais que compensado pelos aumentos significantes nos envios.

Os volumes exportados de carne de carneiro cresceram 37% com relação ao ano anterior nos primeiros cinco meses de 2012-13, alcançando quase 49.000 toneladas. Mais notavelmente, os envios a dois grandes mercados da Austrália, China e Arábia Saudita, aumentaram 226% e 76%, respectivamente, durante o mesmo período. Para 2012-13 como um todo, as exportações australianas deverão aumentar 31%, para 117.000 toneladas, refletindo maiores abates de ovinos. Esse aumento previsto nas exportações deverá mais que compensar os efeitos das quedas nos valores unitários sobre os lucros de exportação, resultando no valor das exportações de carne de carneiro aumentando 16%, para A$ 420 milhões (US$ 440,70 milhões) em 2012-13.

Maior produção e exportações da Nova Zelândia

Em sua mais recente previsão, o Beef + Lamb New Zealand previu que as vendas de cordeiros da Nova Zelândia na primavera de 2012 aumentarão 3,4%, refletindo principalmente as melhores condições climáticas, particularmente na Ilha do Norte. Como resultado desse aumento, a expectativa é que a produção de carne de cordeiro da Nova Zelândia aumente 4,1%, para cerca de 372.000 toneladas (peso carcaça) em 2012-13, o que levará a uma maior competição com a carne de cordeiro da Austrália nos mercados de exportação.

Considerando a expectativa de uma contínua fraca demanda na Europa, principal destino de exportação da Nova Zelândia, a maior produção neozelandesa deverá ser desviada a outros mercados. Entretanto, isso ainda não teve impacto significante nos volumes de exportação da Austrália. Na China, por exemplo, as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia aumentaram 55% com relação ao ano anterior, para cerca de 14.100 toneladas nos quatro meses até outubro de 2012. Apesar dessa competição, os envios australianos à China também aumentaram no mesmo período, em 36%, para 9.948 toneladas.

A maior oferta da Austrália e da Nova Zelândia deverá manter a pressão sobre os preços de exportação no restante de 2012-13. Combinado com um crescimento na renda, os menores preços de exportação deverão apoiar contínuos aumentos na demanda dos mercados em desenvolvimento, particularmente China e Oriente Médio. Com a adição da recuperação nos gastos dos consumidores dos Estados Unidos, a demanda global deverá ser mais do que suficiente para absorver o aumento nos envios desviados dos mercados tradicionais da Nova Zelândia na Europa.

Ovinos vivos

As exportações de ovinos vivos da Austrália deverão declinar 22% em 2012-13, para cerca de 2 milhões de cabeças, após os envios terem totalizado 2,6 milhões de cabeças em 2011-12. O declínio previsto reflete uma combinação de menor demanda de alguns importantes mercados de exportação, como Kuwait e Emirados Árabes Unidos, problemas comerciais em outros mercados, incluindo Bahrain, e uma redução no número de ovinos disponíveis para exportação em pé, particularmente da Austrália Ocidental, que tradicionalmente fornece 75% das exportações totais de ovinos vivos do país. Como resultado, o valor das exportações de ovinos vivos deverá cair 27%, para A$ 250 milhões (US$ 262,32 milhões) em 2012-13.

 

fonte: farmpoint

FENAGRO 2012 FOI A MELHOR DOS ÚLTIMOS ANOS.

Considerada a maior feira agropecuária do Norte e Nordeste e uma das cinco maiores do Brasil, a Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro 2012) superou as expectativas dos organizadores e expositores na sua 25a edição. O evento, realizado entre os dias 24 de novembro e 2 de dezembro, no Parque de Exposições de Salvador, registrou recorde de bilheteria e ultrapassou em 20% a movimentação financeira prevista, que era de R$100 milhões. Este ano, 21 leilões foram realizados, garantindo cerca de 25% do total faturado. Além disso, houve um aumento de 16% em ingressos vendidos em relação ao ano passado, num total de 300 mil visitantes nos nove dias de feira.

Feliz com os resultados alcançados, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, lembrou que no primeiro dia do evento havia fila de criadores desejando participar, mas a demanda foi muito grande e todas as baias e argolas foram utilizadas. “Apesar da seca que atingiu o Estado, o agropecuarista baiano mostrou sua força e competência, superando todos os obstáculos e dando exemplo para o mundo. Tenho certeza que recuperaremos nossos rebanhos e nossas pastagens, e voltaremos a produzir grãos e outros produtos com maior produtividade que antes da seca”, afirmou.

Para o diretor da Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (Accoba), Almir Lins, o alto padrão de qualidade da exposição é o principal motivo do sucesso. “A Fenagro é um evento que agrada a toda a família, pois oferece programação diferenciada para todas as idades. Tenho certeza que o público saiu tão satisfeito quanto os expositores, que já nos ligam para confirmar que fizeram bons negócios e que desejam estar presentes no próximo ano”, disse.

Participaram desta edição, 800 expositores com seis mil animais, entre bovinos, com 1,1 mil exemplares, eqüinos (800), caprinos e ovinos (três mil). Dentre os destaques da programação, vale ressaltar as Exposições Nacionais das Raças Santa Inês e Seanen, os tradicionais passeios de pôneis e charretes, além da homenagem ao centenário do cantor Luiz Gonzaga.

O evento, que trouxe a realidade vivida no campo para bem mais perto da cidade, ofereceu uma estrutura moderna e confortável aos mais de 300 mil visitantes. Entre Estes, mais de 30 mil estudantes das redes pública e particular de ensino percorreram o parque de exposições e viram de perto como funcionam 27 cadeias produtivas, e conheceram um laticínio, acompanhando desde a ordenha até a transformação do leite em queijo, bem como o funcionamento de uma fábrica de chocolate.

No “Ranchinho de Paia”, os alunos assistiram apresentações de teatro com a árvore animatrônica Dr. Liptus que, este ano, recebeu dois novos amigos para entreter a criançada: o Mandacaru e a Palma. Eles explicam sobre o processo da seca, suas conseqüências e tipos de alimentos que nestes períodos de estiagem são fundamentais para a vida dos animais. Da mão dos novos amigos, as crianças receberam carteirinhas de defensores da natureza, tornando-se responsáveis em levar adiante a mensagem do aprendizado sobre educação ambiental em defesa da natureza e dos animais.

RESULTADOS FENAGRO 2012

FEMEAS:

 

BORREGA DO FUTURO MENOR:

CAMPEÃ NACIONAL:   SELEÇÃO MARIABONITA 056

Criador:   Anderson Pedreira

Expositor:  Anderson Pedreira

RES. CAMPEÃ NACIONAL:  SANTA MONICA TE 575

Criador:  Cláudio de Lauro

Expositor:  Cláudio de Lauro

 

BORREGA DO FUTURO MAIOR:

CAMPEÃ NACIONAL:   CP AGRO IA 842

Criador:   CP Agropecuária Ltda

Expositor: Cláudio de Lauro

RES. CAMPEÃ NACIONAL : SANTA MONICA ESTELAMARES 532

Criador:  Cláudio de Lauro

Expositor:  Gentil de Lima Leite

 

GRANDE CAMPEONATO OVINO DO FUTURO:

GRANDE CAMPEÃ NACIONAL:   CP AGRO IA 842

Criador:   CP Agropecuária Ltda

Expositor: Cláudio de Lauro

RES. GRANDE CAMPEÃ NACIONAL:  SANTA MONICA ESTELAMARES 532

Criador:  Cláudio de Lauro

Expositor:  Gentil de Lima Leite

 

 

 

 

 

 

 

BORREGA MENOR

CAMPEÃ NACIONAL BORREGA MENOR: DI LARI POESIA 1544

Criador:   João Carlos Andrade Pedreira

Expositor: João Carlos Andrade Pedreira

RES. CAMPEÃ NACIONAL BORREGA MENOR:  SIM DARA 4590

Criador:  Rebanho Sim Pecuária ltda

Expositor:  Almir  Lins Rocha Júnior

 

BORREGA MAIOR

CAMPEÃ NACIONA BORREGA MAIOR: TAM TE 305

Criador:   Tarcisio Angelo Mascarim

Expositor: Cláudio de Lauro

RES. CAMPEÃ NACIONAL BORREGA MAIOR: SI COLORADO MÁQUINA FIV 288

Criador:   Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

Expositor:  Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

 

OVINO JOVEM

CAMPEÃ NACIONA OVINO JOVEM: SIM CAMÉLIA 4390

Criador:   Rebanho Sim Pecuária Ltda

Expositor:  G e F maricultura Ltda

RES. CAMPEÃ NACIONAL OVINO JOVEM: SANTA MÔNICA DIVA 421

Criador:   Cláudia de Lauro

Expositor:  Gentil de Lima Leite

 

 

 

 

 

 

 

OVINO ADULTO

 

CAMPEÃ NACIONAL OVINO ADULTO:  GÉO IA 424

Criador:   Géo Agropecuária Ltda.

Expositor: João Carlos Andrade Pedreira

RES. CAMPEÃ NACIONAL OVINO ADULTO:  TAM VAGUINETE FIV 264

Criador:  Tárcisio Ângelo Mascarim

Expositor:  Cláudio de Lauro

 

GRANDE  CAMPEONATO:

 

GRANDE CAMPEÃ DA RAÇA: SIM CAMÉLIA 4390

Criador:   Rebanho Sim Pecuária Ltda

Expositor:  G e F maricultura Ltda

 

RES. GRANDECAMPEÃ DA RAÇA: TAM TE 305

Criador:   Tarcisio Angelo Mascarim

Expositor: Cláudio de Lauro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MACHOS:

 

BORREGO DO FUTURO MENOR:

CAMPEÃO NACIONAL BORREGO DO FUTURO MENOR:   SANTA MÔNICA ELITE IA 565

Criador:  Cláudio de Lauro

Expositor:  Cláudio de Lauro

RES. CAMPEÃO NACIONAL:  TAKISU NERETES 147

Criador:  Gilda Oliveira de Carvalho

Expositor:  Gilda Oliveira de Carvalho

 

BORREGO DO FUTURO MAIOR:

CAMPEÃO NACIONAL:  SI COLORADO FIV 299

Criador:   Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

Expositor:  Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

RES. CAMPEÃO NACIONAL : JUATANA F&J MAJESTOSO IA 0353

Criador:  Fernando Mesquita

Expositor:  Bomar

 

GRANDE CAMPEONATO OVINO DO FUTURO:

GRANDE CAMPEÃO NACIONAL OVINO DO FUTURO:   SI COLORADO FIV 299

Criador:   Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

Expositor:  Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

RES. GRANDE CAMPEÃO NACIONALOVINO DO FUTURO :  SANTA MONICA ELITE IA 565

Criador:  Cláudio de Lauro

Expositor:  Gentil de Lima Leite

 

 

 

 

 

 

 

BORREGO MENOR

CAMPEÃO NACIONAL BORREGO MENOR: BOMAR 377

Criador:  G e F maricultura Ltda

Expositor: G e F maricultura Ltda

RES. CAMPEÃO NACIONAL BORREGO MENOR:  CHICOTE LEGITIMO 849

Criador:  Moacir Cavalcante de Albuquerque Sá

Expositor:  Moacir Cavalcante de Albuquerque Sá

 

BORREGO MAIOR

CAMPEÃO  NACIONA BORREGO MAIOR: SI COLORADO PAUL JACK IA 277

Criador:   Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

Expositor:  Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

 

RES. CAMPEÃO  NACIONAL BORREGO MAIOR: AGROPECUÁRIA VARRELA TE 1279

Criador:   Varrela pecuária Ltda.

Expositor:  AVATAM

 

OVINO JOVEM

CAMPEÃO NACIONA OVINO JOVEM:  DO TINGUI TK TE 5865

Criador:   Ricardo Schmidt Facão

Expositor:  João Carlos Pedreira Andrade

RES. CAMPEÃO  NACIONAL OVINO JOVEM: SI COLORADO RACHA CUCA IA 235

Criador:   Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

Expositor:  Marcelo Ribeiro de Mendonça e Outros

 

 

 

OVINO ADULTO

 

CAMPEÃO NACIONAL OVINO ADULTO:  SIM ATOR FIV 4165

Criador:   Rebanho Sim Pecuária Ltda

Expositor: Moacir Cavalcante de Albuquerque Sá

RES. CAMPEÃO NACIONAL OVINO ADULTO:  AGROPECUÁRIA VARRELA TE 1253

Criador:  Agropecuária Varrela Ltda.

Expositor:  AVATAM

 

GRANDE  CAMPEONATO:

 

GRANDE CAMPEÃO DA RAÇA: SIM ATOR FIV 4165

Criador:   Rebanho Sim Pecuária Ltda

Expositor:  Moacir Cavalcante de Albuquerque Sá

 

RES. GRANDE CAMPEÃO DA RAÇA: AGROPECUÁRIA VARRELA TE 1253

Criador:  Agropecuária Varrela Ltda.

Expositor:  AVATAM

 

Tendências de mercado para ovinocultura são discutidas na SECOB

Nesta quarta-feira (5), segundo dia da VIII Semana da Caprinocultura e da Ovinocultura Brasileiras (SECOB), os participantes puderam discutir tendências de mercado para os produtos da caprinocultura e ovinocultura. O debate, realizado no Auditório Central da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE), foi iniciado pelo professor Paulo Niederle, do Departamento de Economia Rural e Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com sua palestra sobre a construção social de mercados para a pecuária familiar no Brasil. Ele apontou mudanças em padrões de consumo que podem favorecer produtos antes só comercializados em mercados muito específicos, como os orgânicos, tradicionais e os de indicação geográfica.

De acordo com Niederle, as noções dos consumidores sobre a qualidade dos produtos tendem a acrescentar variáveis como a preocupação com saúde e sustentabilidade, a justiça social no processo produtivo, a tradição e origem dos produtos. “Os produtos orgânicos e agroecológicos tinham, no início, mercados locais, feiras específicas, mas hoje estão sendo incorporados por grandes redes varejistas que, atualmente, já se tornaram os maiores vendedores deste tipo de produto no Brasil”, exemplificou o professor.

Na avaliação dele, produtos como os derivados do leite caprino e ovino e da carne desses animais têm potencial para inserção nestes novos mercados, desde que os arranjos produtivos favoreçam a agregação de valor e divulgação destes produtos. Ele tomou como exemplo o caso de marca coletiva do território de Alto do Camaquã (RS), onde a atuação conjunta da Embrapa, associações de produtores, Emater, governo estadual e universidades trouxe resultados como a “cesta” que inclui produtos e serviços, como carne de cordeiro, artesanato local e roteiros turísticos.


Após a palestra, o espaço foi aberto para mesa redonda com os participantes do evento e também com dois convidados que deram sua contribuição via videoconferência: os empresários do ramo de produção de leite de cabra Maria Pia Paiva (Capril Sanri) e Paulo Cordeiro (Caprilat). Maria Pia apontou que ainda há necessidade de informação sobre as preferências do consumidor do leite caprino e seus derivados a serem supridas. “Será que estamos fazendo os produtos que o consumidor prefere? Ainda não conhecemos bem nosso mercado, o que querem os compradores”, ponderou ela.

Paulo Cordeiro afirmou que a cadeia produtiva deve se preocupar com uma melhor divulgação dos derivados do leite de cabra e seus benefícios. O empresário cobrou também uma legislação específica referente à qualidade do leite caprino e a preocupação com a inserção de novos produtos no mercado nacional, como forma de ampliar as possibilidades de oferta. A mesa redonda do segundo dia contou ainda com participações de representantes de órgãos governamentais, laticínios, produtores rurais e empresas privadas.


Adilson Nóbrega
Embrapa Caprinos e Ovinos
MTB/CE 01269JP

FAO: previsões para o mercado de carne ovina

Lutando com altos preços dos alimentos animais e com a estagnação do consumo, a produção global de carnes em 2012 deverá crescer menos de 2%, para 302 milhões de toneladas. À medida que a queda na lucratividade da indústria tem se traduzido em modestos ganhos de produção nos países desenvolvidos, a maioria da expansão mundial deverá ocorrer nos países em desenvolvimento, que agora são responsáveis por 60% da produção mundial. Acredita-se que todo o crescimento do setor em 2012 deverá vir dos setores de carne de frango e suína e que os ganhos nas produções de carne ovina e bovina devem ser modestos.

As preocupações sobre a lucratividade do setor de carnes têm sido geradas pelo enfraquecimento do crescimento dos mercados de exportação, com a expansão do comércio desacelerando para 2% a 8% em 2011. As exportações globais de carne deverão aumentar no futuro próximo principalmente sustentadas por maiores fluxos de carne de frango e suína e com grande parte da expansão de mercado sendo capturada nos países em desenvolvimento, em particular Brasil e Índia.

O aumento dos preços dos alimentos animais e a desaceleração do crescimento da produção de carne impulsionaram os preços internacionais da carne no final de 2012, para níveis próximos ao pico registrado em 2011. De acordo com isso, o índice de preços da carne da FAO, que aumentou 5% desde julho de 2012, ficou em média 174 pontos entre janeiro e outubro, que se compara a 176 no mesmo período do ano anterior. A maioria do aumento recente no índice de preços de carne reflete ganhos nos preços da carne de frango e suína, que aumentaram 9% e 12%, respectivamente, desde julho.

Os mercados de carne ovina e caprina se manterão estáveis, à medida que as maiores ofertas estimularão um declínio nos preços. Os mercados de carne ovina se recuperaram com relação ao declínio de dois anos, com a produção global devendo aumentar 1%, para 13,9 milhões de toneladas em 2012. As condições satisfatórias de pastagens induziram uma reconstrução do rebanho ovino em muitos dos países que são importantes produtores da Ásia e da África, incluindo importantes produtores como Paquistão, Irã, Índia e Turquia.

Na África, a produção em 2012 foi afetada pela seca, especialmente no Chifre da África e no Sahel no Oeste da África; entretanto, recentes regenerações de pastagens foram observadas nos últimos meses, levando à previsão de recuperação nos números de animais em 2013. Na África Central, os recorrentes surtos de pestes de ruminantes estão dizimando rebanhos ovinos e caprinos, gerando uma ameaça crítica a esses rebanhos regionais. A Síria é um dos maiores produtores do Oriente Médio e as disputas extremistas poderão levar à redução na produção. Ao mesmo tempo, a produção de carne ovina em países desenvolvidos, que representam quase 22% das ofertas globais, deverá aumentar levemente, com menor produção na Europa e na América do Norte compensada por um aumento de 4% na Austrália e na Nova Zelândia, que se beneficiaram de condições favoráveis de pastagens e altas safras de cordeiros.

A reconstrução dos rebanhos ovinos resultaram em mais animais e maior disponibilidade de carne ovina para exportação. Uma recuperação nas ofertas globais, combinado com maiores envios à China e forte demanda em muitos mercados do Oriente Médio, estão apoiando um aumento de 2% no comércio de carne ovina e caprina em 2012, para 757.000 toneladas. Apesar de certa reconstrução no rebanho ovino e da forte moeda, as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia deverão aumentar 3%,. As exportações australianas estão se recuperando das ofertas reduzidas pela seca de três anos. Embora as importações pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Canadá estejam caindo como resultado da menor demanda, as importações por países do Oriente Médio, em particular, Kuwait e Arábia Saudita, deverão manter aumentos, apesar do comércio sustentado de ovinos e caprinos vivos da Etiópia, do Sudão e da Somália.

As informações são da FAO, adaptadas pela Equipe FarmPoint.

Regulamento 2013 – Reunião dia 28 de novembro as 19:00 na sede da ACCOBA.

Durante a nacional da raça Santa Inês que acontece durante a FENAGRO em Salvador durante o período de 24 de nov a 02 de dezembro. Estaremos realizado uma reunião para discutirmos as adequações do regulamento da raça Santa Inês para o ano de 2013.

A Reunião será exclusiva para sócio em dia com suas obrigações perante a Associação de Brasileira de Santa Inês – ABSI, na ocasião serão postas em debate as sugestões dos criadores de Santa Inês e posteriormente levadas ao conselho técnico da ABSI.

Adab planeja operações de fiscalização do trânsito nas estradas da Bahia

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, já tem programadas ações de fiscalização do trânsito até janeiro de 2013. A iniciativa da Coordenação de Barreiras Sanitárias da Agência tem contribuído para a diminuição do comércio ilegal de material clandestino nas estradas estaduais e federais em território baiano. Nos últimos dois meses as equipes inspecionaram 568 veículos que transportavam produtos de origem animal, vegetal e animais, totalizando 507 fiscalizações.

Todas as operações contaram com o apoio de 31 policiais militares, 29 Médicos Veterinários, 13 Engenheiros Agrônomos, 43 Auxiliares de Fiscalização e oito balanceiros nas várias Coordenadorias da Adab. As equipes fiscalizaram cerca de 740 mil animais, quase três toneladas de produtos de origem vegetal e 54 toneladas de produtos de origem animal. Os produtos apreendidos na BR-101 e impróprios para consumo foram destruídos no local ou conduzidos ao aterro sanitário mais próximo dos lugares da apreensão.

“Os alimentos destruídos ofereciam risco à saúde da população e à agricultura do Estado”, explica o Diretor Geral da Adab, Paulo Emílio Torres. “Por isso, as ações das barreiras sanitárias fixas e móveis nas estradas são de extrema importância. Os profissionais que atuam nessas operações também são responsáveis pela segurança alimentar na medida em que impedem a circulação de produtos impróprios ao consumo”, enfatiza Torres, lembrando que o Estado da Bahia possui uma extensa área territorial, fazendo divisa com oito unidades da federação.

“Esta condição implica em alta vulnerabilidade à introdução de pragas e doenças de importância econômica e quarentenária”, completa o Coordenador de Barreiras Sanitárias da Adab, Roberto Pacheco. “Desta maneira torna-se necessário o fortalecimento do sistema de vigilância epidemiológica, intensificando as fiscalizações móveis e fixas, visando disciplinar o trânsito de animais, vegetais e produtos de origem animal, garantindo assim a segurança sanitária da agropecuária baiana”, destaca Pacheco, ressaltando que as equipes das barreiras sanitárias foram estrategicamente posicionadas e em algumas rodovias estaduais.

A operação também resultou em informações sobre a circulação de material de origem agropecuária no Estado. “Pudemos observar a mapear a especificidade de cada área, constatando as necessidades de fiscalização para as regiões fiscalizadas”, esclarece o Diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal. “O trabalho foi bastante proveitoso e positivo. A partir de agora as fiscalizações no trânsito serão intensificadas nas estradas em todo território baiano para garantir a sanidade do rebanho, a fitossanidade das lavouras e a segurança alimentar da população”, finaliza Leal.

fonte: Agencia de comunicação do estado da Bahia

BB ajusta estratégia para cooperativas

Depois de encerrar agosto com desempenho recorde em sua carteira de crédito destinada às cooperativas, o Banco do Brasil decidiu criar uma gerência executiva para desenvolver ações capazes de promover um crescimento de 20% ao ano. No total, a carteira do banco para associações agropecuárias, crédito rural e transportes alcançou R$ 6,8 bilhões em agosto, índice 18,36% superior ao mesmo mês do ano passado. A previsão para o fim de 2012 é chegar a R$ 7 bilhões. O plano de dar mais ênfase às cooperativas foi idealizado pelo vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do BB, Osmar Dias.

Por meio dessa nova gerência, o objetivo é fortalecer a integração entre as cooperativas e o Banco do Brasil, aumentando os financiamentos. “As cooperativas podem atuar como um catalisador do banco ao pegar uma linha de crédito e distribuí-la entre seus cooperados”, afirmou o gerente-executivo da Gerência de Negócios com Cooperativas (Genec), Álvaro Tosetto.

Ainda em fase de avaliação, a Genec estuda o atendimento dado pelas agências bancárias às cooperativas em todo o país. Porém, foi identificado nos primeiros levantamentos a necessidade de melhorias na utilização dos serviços do banco. “Pretendemos sair somente do crédito para caixas automáticos, cartões, seguros, entre outros. Dessa maneira, Tosetto avalia que uma cooperativa tem condições de usar mais produtos. “E fazer todas as suas transações em um só lugar, com uma só pessoa”, reforça.

Segundo o gerente, por enquanto não foi detectada a necessidade de criação de novas linhas de crédito. A ideia é trabalhar diretamente com as cooperativas mostrando como realizar projetos para liberação de financiamentos. “Na semana passada visitamos a Coopercitrus, em Bebedouro (SP), e mostramos como funciona o programa ABC – plano do governo para estimular a adoção de práticas agrícolas mais parceiras do meio ambiente. Tosetto avalia que o encontro auxiliou a cooperativa a fazer diferentes projetos para serem apresentados aos produtores.

“Uma cooperativa pode contratar um crédito para vender insumos e revendê-los para seus associados. O produtor pode se beneficiar com preços menores provenientes de uma grande compra”, explicou o executivo.

Entretanto, Tosetto compreende que é necessário o treinamento das equipes das agências para que elas ofereçam mais serviços e de forma simples. Em todo o Brasil, existem cerca de 6,5 mil cooperativas e mais de 10 milhões de cooperados, segundo dados do ano passado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O BB trabalha com 598 delas, mas quer aumentar esse número nos próximos anos.

fonte: valor economico

OVINOCULTURA CONTINUA CRESCENDO EM MATO GROSSO

De acordo com o zootecnista e coordenador estadual da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) Paulo de Tarso, o Estado tem potencial para se transformar no maior produtor do país, porém precisa vencer alguns desafios.

Entre eles a necessidade da implantação de ações voltadas ao incentivo do consumo, além de levar conhecimento ao produtor de que a atividade pode ser rentável, com o atrativo de ocupar um pequeno espaço na propriedade. O coordenador aponta como um dos principais ganhos este ano a entrada da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato) nas atividade do setor.

O primeiro dia de campo do setor Famato em Campo reuniu aproximadamente 200 pessoas na Fazenda Herkapi, em Sorriso. O presidente da Famato, Rui Prado, ressaltou que a entidade está empenhada em incentivar outras atividades econômicas, como a produção leiteira, a ovinocultura e também a piscicultura. Prado disse ainda que Estado oferece inúmeras oportunidades para diversificar a produção e desenvolver outras cadeias produtivas com potencial, mas que ainda são consideradas pouco expressivas, como a ovinocultura.

O Estado possui um rebanho de 1,4 milhões de cabeças de ovinos, de acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (Indea), e cresce a uma taxa de 27% ao ano, respondendo por cerca de 11% do rebanho nacional, que é de 17 milhões de animais. Na avaliação de Paulo de Tarso, a partir de planejamento e eficiência na criação, como pilares para a boa produção, a atividade pode ser uma alternativa para diversificar a geração de renda no campo.

A fazenda Harkapi é considerada modelo na criação de ovinos e na integração lavoura pecuária. A família Piccoli entrou na atividade em 2006 com 30 animais. Hoje são 2.500 cabeças das raças Santa Inês, Dorper, Lacaune, White Dorper e Texel que ocupam apenas 35 hectares da propriedade. Segundo o proprietário, Hernandes Piccoli, o mais interessante é mostrar que é possível criar ovinos em integração com outras culturas, como soja e milho e também a pecuária de corte ocupando áreas mais acidentadas, que não são mecanizáveis.

Paulo de Tarso destaca ainda a implementação da comercialização como outro incentivo para os produtores, que até pouco tempo não tinham onde vender sua produção. Recentemente foi dado início às obras de um frigorífico em Terra Nova do Norte – com Inspeção Federal – e ainda há dois grandes frigoríficos em Rondonópolis e outro em Alta Floresta, além de haver compradores de outros estados vindo buscar o produto em Mato Grosso. “Não podemos mais reclamar que existe só um comprador, as opções a cada dia que passa aumentam”.

As informações são do jornal A Gazeta, adaptadas pela Equipe FarmPoint.