Governo compra carnes de criadores para reduzir prejuízos da seca em Pernambuco

Criadores de cabras e ovelhas do semiárido de Pernambuco estão vendendo animais ao governo federal para tentar reduzir os prejuízos provocados pela estiagem. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a partir do programa de aquisição de alimentos, está doando a carne comprada para comunidades carentes.

Três pequenos criadores de Afogados da Ingazeira, localizado no Sertão do Pajeú, acompanharam a entrega. Para eles, que estavam tendo dificuldade para vender as cabras da criação, o programa do governo federal chegou em boa hora.

“Um momento muito bom pra gente. Na época da seca, da estiagem, a gente estava com dificuldade pra vender porque o atravessador estava querendo comprar com o preço lá embaixo, e na hora que a gente chegou botando lá no abatedor da Conab foi muito bom porque a gente teve um valor a mais do que a gente estava vendendo”, disse o criador José Ivo Batista.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o a Secretaria de Agricultura de Pernambuco, está realizando a distribuição das doações e, nesta segunda-feira (21), os alimentos chegaram ao município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. O Instituto Céu Azul, localizado no bairro do Timbi, em Camaragibe, atende mais de 300 crianças da comunidade e recebeu 200 quilos de carne de ovinos e caprinos.

Carlos Antônio da Silva, presidente do Instituto Céu Azul, contou que a comida que chegou nesta segunda-feira vai ajudar muito. “Com essa alimentação que chegou agora, vai exatamente facilitar o abastecimento da alimentação diária das crianças, de forma que isso é de fundamental importância para o andamento do nosso projeto”, falou.

O presidente nacional da Conab, Rubens Rodrigues, disse que o programa tem como meta principal ajudar os pequenos criadores do semiárido atingidos pela estiagem e os alimentos serão sempre distribuídos com instituições que atuam em comunidades carentes. “Enquanto houver a situação de estiagem no Nordeste e principalmente aqui no estado nós vamos dar continuidade a esse programa. Ele já foi estendido até 30 de junho”, afirmou o presidente do Conab.

As informações são do FarmPoint.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA JURADOS 2013.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA JURADOS 2013.

O Curso de Atualização de Jurados é voltado aos profissionais que já atuam como Jurados, nas classes efetivo e master, junto ao Colegiado de Jurados da Raça Santa Inês (CJRSI). O curso tem caráter obrigatório para a permanência dos jurados no quadro do referido Colegiado e será realizado pela Associação Brasileira de Santa Inês.

O curso terá o custo de R$250,00 e será ministrado por Domingos Ribeiro que será o coordenador do curso juntamente com Felipe Adelino Lima e Rodrigo Orzil Viana. A ABSI oferecerá aos participantes hospedagens nas instalações da EBDA em Salvador, as acomodações são possuem ar condicionado e comporta até 04 pessoas por quarto. Será oferecida também a alimentação durante período do curso, as inscrições podem ser realizadas impreterivelmente até 15 março de 2013.

Abaixo o Jurado deve baixar a ficha de inscrição preenche-la e encaminha-la para o e-mail: contato@absantaines.com.br, você receberá o seu boleto de inscrição para pagamento em até 03 dias úteis no e-mail fornecido.

FICHA DE INSCRIÇÃO

Público: jurados das classes efetivo e master do CJRSI.

Data: 13 a 16 abril de 2013.

Valor da Inscrição: R$ 250,00 ( Duzentos e cinqüenta reais).

Local: Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador.

Carga Horária: 40 horas.

Parte teórica

  • Código de ética do expositor;
  • Código de ética do jurado;
  • Padrão Racial da Raça Santa Inês;
  • Linha de Julgamento;
  • Regulamento da Raça.

Parte prática

  • Julgamento, avaliação e comentários;

 

INSTRUTUTORES:

 

  • DOMINGOS – CORDENADOR GERAL
  • RODRIGO ORZIL VIANA
  • FELIPE ADELINO LIMA

COLORABORES:

  • JOSELITO BARBOSA – PRESIDENTE DO COLEGIO DE JURADOS DA RAÇA SANTA INÊS – CJRSI
  • ANDERSON PEDREIRA – ABSI.

 

Atenciosamente,

 

Associação Brasileira de Santa Inês – ABSI

Temporada de ovinos projeta boas vendas para o começo do ano

Mesmo que o forte da temporada de comércio de ovinos comece em janeiro, os resultados das feiras realizadas em dezembro indicam criadores animados em investir na ampliação da produção para oferta de carne ao consumidor. Na avaliação do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco), Paulo Schwab, as compras de ventres e reprodutores vão se intensificar a partir da virada do ano.

– Tivemos um bom início de temporada, os eventos que ofertaram cordeiros tiveram todos os exemplares vendidos. E os produtores estão comprando animais para reprodução, com a ideia de ampliar o plantel e aumentar a oferta de carne no mercado – salienta.

Para Schwab, a facilidade de crédito do programa Mais Ovinos no Campo, criado em janeiro de 2011 pela Secretaria da Agricultura, tem impulsionado o desenvolvimento da atividade nos últimos dois anos. Com créditos de R$ 102 milhões para retenção de fêmeas no campo e aquisição de matrizes e reprodutores, até outubro foram liberados R$ 42,48 milhões em 1,82 mil contratos para 269,38 mil animais.

Segundo o dirigente da Arco, o consumo médio per capita de carne ovina no Brasil é modesto, de 400 gramas ao ano. A quantidade é muito baixa se comparada a outros tipos, como a suína, que ultrapassou os 15 quilos per capita em 2012. Schwab enfatiza que um dos problemas a ser resolvido é a informalidade no abate de ovinos, que no Brasil chega a surpreendentes 92%.

– Quanto mais conseguirmos organizar o setor e agregar valor à produção, poderemos ter maior alcance junto ao consumidor – ressalta Schwab.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o número de ovinos no Brasil é de 16 milhões de cabeças. Para atender à demanda interna e aumentar o consumo, a estimativa dos criadores é de chegar a 50 milhões de animais.

Requisitos sanitários para sêmen de caprinos e ovinos estão em consulta pública

Está em consulta pública a proposta de Instrução Normativa (IN) que estabelece os requisitos sanitários para processamento e comercialização de sêmen de caprinos e ovinos. O texto foi publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta segunda, dia 7, no Diário Oficial da União.

Os requisitos presentes na proposta de IN estão alinhados ao código sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para a atividade. De acordo com a chefe da Divisão de Fiscalização de Material Genético e Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Daniela Lacerda, existem regras para outras espécies e a IN ajudará a organizar a cadeia de produção de sêmen de ovinos e caprinos, estabelecendo critérios adequados à realidade brasileira.

O texto define que a colheita, processamento, distribuição e comercialização de sêmen dessas espécies somente poderão ser realizadas em Centros de Coleta e Processamento de Sêmen (CCPS). Além disso, a norma define qual o procedimento para ingresso de animais no rebanho de quarentena no CCPS, exames para controle de doenças e adição de antibióticos durante o processamento do sêmen.

A Coordenação de Trânsito e Quarentena Animal (CTQA/Mapa) receberá sugestões à IN por 60 dias, a contar a partir da publicação no DOU, por carta ou e-mail. O texto do projeto está publicado no portal do Mapa, no link Legislação, menu Consulta Pública.

fonte: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

ANO PROMISSOR PARA OVINOCULTURA EM MATO GROSSO

O que pode significar um 2013 promissor e de boas expectativas. Um deles é o segmento da ovinocaprinocultura, que segundo especialistas se torna a cada dia uma atividade rentável e por isso tem atraído mais adeptos. De acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (Indea-MT) o rebanho de ovinos e caprinos no Estado é de 1,4 milhão de cabeças, com uma taxa de crescimento de 27% ao ano, respondendo por cerca de 11% do rebanho nacional, que é de 17 milhões de animais. Uma das ações realizadas para o desenvolvimento desta cadeia foi a criação do Grupo Gestor da Ovinocaprinocultura, cujo compromisso é fortalecer de modo capacitado todas as estruturas do setor, para que haja o crescimento da atividade.

De acordo com Paulo de Tarso, coordenador da Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura no Estado, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), um dos alicerces do deste grupo são os Consórcios Intermunicipais, que estão realizando o acompanhamento de todas as atividades. O objetivo é mapear toda a cadeia produtiva, com ações voltadas para as demandas que serão levantadas. A ideia é de que o produto chegue aos consumidores com alto padrão de qualidade, sendo que para isso é preciso mobilizar todo o Estado. Em função disso, foi realizada uma parceria entre a Embrapa e o Estado de Mato Grosso, para a elaboração de um projeto com ênfase na capacitação continuada de técnicos multiplicadores. O papel da instituição é oferecer tecnologia com base nas potencialidades dos municípios mato-grossenses.

Os trabalhos a serem executados preveem a criação das Unidades de Referências Técnicas (URTs) a serem instaladas em determinadas propriedades rurais estrategicamente situadas, que servirão de referência técnica aos produtores das regiões abrangentes. O repasse do conhecimento será de responsabilidade das instituições de Mato Grosso, como Unemat e UFMT, além do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sebrae, Senai, Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), entre outros. A proposta prevê a modernização dos frigoríficos, buscando produtos finais competitivos junto aos mercados de carne.

Tarso destaca ainda que 2013 pode ser um ano positivo para o setor, já que a ovinocultura tem se tornado cada vez mais uma atividade lucrativa, com a carne de cordeiro ganhando mercado, com uma excelente remuneração. Segundo ele, comparando com a pecuária de corte na produtividade por hectare a produção de cordeiros rende três vezes mais que o boi. “Nosso grande desafio é a organização da produção para transformar a atividade em lucros direto para o produtor. Hoje temos os frigoríficos de Rondonópolis e Alta Floresta funcionando em pleno vapor, mas esperamos mais investimentos neste sentido”.

fonte: portal do agronegocio

De 10 a 14 de abril – EXPOBAHIA 2013

Primeira etapa do 13˚ Campeonato de Ovinocaprinocultura do Estado acontece na Expobahia 2013

Cerca de 700 animais participam do evento

A Expobahia – Semana Baiana do Cavalo, que acontece entre os dias 9 e 14 de abril, no Parque de Exposições de Salvador, abre espaço também para os caprinos e ovinos. A primeira feira agropecuária do calendário soteropolitano dá início à primeira etapa do 13˚ Campeonato de Ovinicaprinocultura do Estado, no qual cerca de 800 animais serão avaliados em diversas categorias.
Promovido pela Associação de Criadores de Caprinos de Ovinos da Bahia (Accoba), o campeonato itinerante é realizado em 12 etapas, em diferentes cidades. A primeira fase começa na próxima terça-feira, 9, e segue até o sábado, 13, quando os grandes campeões serão julgados e premiados no valor montante de R$ 15 mil. Até a última etapa do Ranking 2013, que acontece durante a Fenagro, o valor acumulado chega a R$ 150 mil.
Participam dos julgamentos ovinos das raças Santa Inês, Dorper, White Dorper e Rabo Largo; e caprinos das raças Anglo Nubiana, Boer e Saanen. O Ranking é disputado nas categorias “Melhor Criador do Ano”, “Melhor Expositor do Ano”, “Melhor Macho do Ano”, “Melhor Fêmea do Ano”, “Melhor Reprodutor e Melhor Matriz”.
Para o diretor de eventos da Accoba, Anderson Pedreira, a presença da Ovinocaprinocultura na Expobahia 2013 é bastante significativa, sendo esse um dos principais segmentos da pecuária baiana. “A criação de caprinos e ovinos tem tudo para se tornar a maior força da pecuária da Bahia nos próximos anos, principalmente nas regiões semi-áridas, caracterizadas por longos períodos de estiagem, com os quais os animais conseguem se adaptar muito bem”, afirma.
IX Leilão Accoba Show – Durante à tarde do sábado, 13, acontece ainda a 9a edição do Leilão Accoba Show, no recinto Bambuzal do Parque de Exposições de Salvador. Trinta e oito lotes de animais devem ser apresentados, incluindo os campeões dentes de leite da Expobahia 2013, que serão premiados, durante a manhã, do mesmo dia. O evento é aberto aos visitantes da feira.

 

Regulamento oficial 2013.

Durantes os dias 18 e 19 de dezembro de 2012 o Colegiados de Jurados da Raça Santa Inês – CJRSI esteve reunido em Salvador para fazer as atualizações nos regulamentos de Exposição, Julgamento e Pontuação de julgamento. Na ocasião foi criado o Código de ética do Expositor bem como o Código de Ética do Jurado da ABSI.

Confira abaixo nos link todas as Mudanças e ajustes que passam a valer já na Expobahia – Exposição Oficial da Absi que este ano abre o Calendário do Ranking Nacional que acontecerá entre os dias 10 e 14 de Abril de 2013.

Regulamento Geral de Exposições 2013

Regulamento para Julgamento da Raça Santa Inês 2013

Regulamento para Julgamento Pontuado 2013

TENDÊNCIA DE MERCADO PARA OVINOCULTURA SÃO DISCUTIDAS NA SECOB.

Nesta quarta-feira (5), segundo dia da VIII Semana da Caprinocultura e da Ovinocultura Brasileiras (SECOB), os participantes puderam discutir tendências de mercado para os produtos da caprinocultura e ovinocultura. O debate, realizado no Auditório Central da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE), foi iniciado pelo professor Paulo Niederle, do Departamento de Economia Rural e Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com sua palestra sobre a construção social de mercados para a pecuária familiar no Brasil. Ele apontou mudanças em padrões de consumo que podem favorecer produtos antes só comercializados em mercados muito específicos, como os orgânicos, tradicionais e os de indicação geográfica.

De acordo com Niederle, as noções dos consumidores sobre a qualidade dos produtos tendem a acrescentar variáveis como a preocupação com saúde e sustentabilidade, a justiça social no processo produtivo, a tradição e origem dos produtos. “Os produtos orgânicos e agroecológicos tinham, no início, mercados locais, feiras específicas, mas hoje estão sendo incorporados por grandes redes varejistas que, atualmente, já se tornaram os maiores vendedores deste tipo de produto no Brasil”, exemplificou o professor.

Na avaliação dele, produtos como os derivados do leite caprino e ovino e da carne desses animais têm potencial para inserção nestes novos mercados, desde que os arranjos produtivos favoreçam a agregação de valor e divulgação destes produtos. Ele tomou como exemplo o caso de marca coletiva do território de Alto do Camaquã (RS), onde a atuação conjunta da Embrapa, associações de produtores, Emater, governo estadual e universidades trouxe resultados como a “cesta” que inclui produtos e serviços, como carne de cordeiro, artesanato local e roteiros turísticos.


Após a palestra, o espaço foi aberto para mesa redonda com os participantes do evento e também com dois convidados que deram sua contribuição via videoconferência: os empresários do ramo de produção de leite de cabra Maria Pia Paiva (Capril Sanri) e Paulo Cordeiro (Caprilat). Maria Pia apontou que ainda há necessidade de informação sobre as preferências do consumidor do leite caprino e seus derivados a serem supridas. “Será que estamos fazendo os produtos que o consumidor prefere? Ainda não conhecemos bem nosso mercado, o que querem os compradores”, ponderou ela.

Paulo Cordeiro afirmou que a cadeia produtiva deve se preocupar com uma melhor divulgação dos derivados do leite de cabra e seus benefícios. O empresário cobrou também uma legislação específica referente à qualidade do leite caprino e a preocupação com a inserção de novos produtos no mercado nacional, como forma de ampliar as possibilidades de oferta. A mesa redonda do segundo dia contou ainda com participações de representantes de órgãos governamentais, laticínios, produtores rurais e empresas privadas.


Adilson Nóbrega
Embrapa Caprinos e Ovinos