ILPF em ovinos: animais são mais seletivos

Para facilitar a vida do produtor rural e melhorar cada vez mais a qualidade da produção, seja animal ou vegetal, diferentes sistemas de produção são estudados para gerar informações cada vez mais relevantes para o homem do campo. Um desses sistemas é a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), que promete facilitar a vida do produtor de ovinos a partir do momento que não exige diversas renovações de pastagem. Segundo Tânia Luisa Maldaner, pós-graduanda da Universidade de Brasília (UNB), os cuidados de manejo no ILP, seja para bovinos, caprinos ou ovinos, são praticamente os mesmos. A única diferença é que caprinos e ovinos exigem alguns cuidados a mais, pois eles são animais mais seletivos que os bovinos.

Com relação à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, devemos tomar cuidado com as árvores que implantamos porque, dependendo da espécie, os animais podem vir a comer o caule das árvores e morrer. Já em relação ao pasto, o Tifton 85 seria uma pastagem boa para fazer a integração — afirma a pós-graduanda.

Com relação às árvores mais indicadas, Tânia explica que as frutíferas, como a manga e a laranja, seriam um empecilho. Isso porque, às vezes, os animais podem vir a comê-las, já que a casca é palatável. Já o eucalipto não apresenta problemas até certa altura porque eles não conseguem comer as folhas.

A Integração Lavoura-Pecuária traz várias vantagens. Uma delas é a renovação da pastagem. Se tivéssemos uma pastagem normal, teríamos que ficar renovando a pastagem de tempos em tempos. Quando fazemos a ILP, renovamos e adubamos o solo dessa pastagem, não sendo mais necessária a renovação — diz.

Tânia afirma ainda que o sistema exige os mesmos cuidados, tanto para ovinos, quanto para bovinos, principalmente quando a questão é cuidar bem da pastagem. Como exemplo, ela fala que, ao fazer a lavoura no período da chuva, deve-se deixar os animais em um espaço menor.

A lavoura deve ser feita em outro espaço e, nesse espaço, colher o milho ou o que for. Depois, na época da seca, os produtores vão utilizar esse espaço para colocar os animais. Portanto, os cuidados são os mesmos de uma pastagem normal. Diferenciam-se apenas na época da integração, ou seja, os animais devem ficar em outro espaço quando as plantas estiverem em um período no qual eles possam comer suas folhas — orienta.

Para mais informações, basta entrar em contato com a UNB através do número (61) 3107-3300.

Cana é alternativa para substituir milho na alimentação de cabras e ovelhas.

Pesquisa. Segundo estudo da Unesp, com alto teor energético, a cana-de-açúcar serve para animais de baixa produção em época de escassez de silagem

A cana-de-açúcar in natura pode ser uma alternativa mais barata de alimentação para cabras leiteiras em períodos de escassez de alimento para os animais de pequena produção, em substituição à silagem de milho. Foi o que mostrou o estudo da Unesp de Botucatu, com colaboração Câmpus de Jaboticabal, de autoria do pesquisador Gil Ignácio Lara Canizares, que testou a dieta em animais da fazenda experimental de Botucatu e em diferentes proporções – 100% silagem de milho no volumoso; 33% de cana e 67% de silagem; 67% de cana e 33% de silagem; e 100% de cana-de-açúcar.

Nos quatro casos, não houve variação na produção de leite das cabras, que mantiveram uma produção diária de 1,7 litros por cabeça. “Foi uma sugestão como uma substituição parcial no volumoso da silagem de milho, que muitas vezes fica inviável economicamente para o produtor. A cana pode ser substituída em pequenas quantidades para nutrição de cabras que não têm alta produção, em épocas críticas de produção de alimento”, afirma.

Apesar de possui um alto valor energético e da facilidade de obter o produto em algumas regiões, a cana apresenta algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração pelo produtor na hora de substituir a alimentação do rebanho. “Uma das coisas que dificulta o uso da cana-de-açúcar para alimentação das cabras leiteiras é o seu alto teor de fibras. A cana-de-açúcar tem um potencial de digestão de cerca de 50%, enquanto a silagem de milho tem entre 65% a 70%”, explica Canizares.

Além do alto teor de fibras, outras desvantagem da cana é o seu baixo teor de proteínas. “Por isso, uma ideia é diluir um pouco de uréia como parte do concentrado para formar parte da dieta”, orienta.

Embrapa

A Embrapa Caprinos e Ovinos também vai começar, ainda este ano, um estudo com a utilização da cana-de-açúcar para a alimentação de cabras leiteiras de baixa produção como alternativa mais econômica.

“A gente sabe que a cana é um alimento energético, rica em carboidratos solúveis, mas, ao mesmo tempo, tem um teor de fibra alto, o que compromete um pouco a ingestão. Então vale a pena a gente pensar em trabalhar por conta desse aspecto positivo (alimento energético) em fornecer a cana para os animais”, afirma o pesquisador da instituição, Marcos Cláudio Pinheiro.

Segundo ele, a importância de analisar o potencial da cana-de-açúcar como alternativa está relacionada ao sistema agroindustrial do país e à região onde naturalmente há uma produção de cana.“Toda vez que você trabalha com alimentos alternativos, a ideia é ver o valor nutritivo e a disponibilidade regional, porque é isso que vai fazer com que alguém tome a decisão de substituir um alimento tradicional por um alternativo”.

Pinheiro ressalta, ainda, que é possível verificar, no site da Embrapa, outras alternativas de alimentação para caprinos e ovinos com estudos já realizados pela empresa com subprodutos de frutas como o maracujá, abacaxi, acerola e algumas plantas forrageiras.

“Cada tipo de subproduto tem uma caracterização própria para o produtor. Então, ele pode acessar o site da Embrapa Caprinos e conferir as pesquisas realizadas com cada produto e, a partir daí, tomar uma decisão com o que ele espera substituir”, destaca.

 

fonte: accoba

O que é e como evitar a manqueira nos ovinos e caprinos?

Manqueira é como é popularmente conhecido o Carbúnculo Sintomático, causada pelo Clostridium chauvoei, esta enfermidade é classificada como uma clostridiose, tema já abordado por essa coluna em edições anteriores.

Nos ovinos, a manqueira, quase sempre é originada por infecção de feridas cutâneas durante a tosquia, o corte de cauda e do umbigo, ao nascimento, podem provocar o desenvolvimento de lesões locais. Nas ovelhas adultas infecções da vulva e vagina durante o parto podem provocar surtos graves. A ocorrência da doença em carneiros de até um ano de idade ocorre provavelmente devido a infecções cutâneas ocasionadas por brigas. A melhoria do estado nutricional com o incremento indevido no fornecimento de proteínas aumenta à suscetibilidade a doença.

Nos animais com lesões na musculatura dos membros provocadas pelo carbúnculo sintomático, observa-se marcha rígida, e o animal não mostra intenção de mover-se devido à intensa claudicação. Nos casos que a infecção se dá por feridas na pele, vulva ou vagina há uma extensa lesão no local. O edema com crepitação subcutânea somente é observado após o óbito. Em todos os casos há febre alta, anorexia, depressão e a morte ocorrem rapidamente. Ovinos acometidos por miosite cardíaca causada pelo Cl. chauvoei geralmente são encontrados mortos. Os animais acometidos podem ser tratados com antibioticoterapia intravenosa e com a remoção cirúrgica das áreas de lesão. A vacinação correta é importante para a prevenção.

Em caso de surtos da enfermidade na propriedade um médico veterinário da região deve orientá-los para um melhor protocolo de manejo e de vacinações para o controle dessa doença.

AgroValor Responde – Edson Serqueira Campos

MG: ovinocaprinocultura encontra-se em franca expansão

A regulamentação da produção mineira de derivados provenientes da ovinocaprinocultura, aprovada pelo governo mineiro em 2011, através do projeto de lei “Leite Legal”, trouxe novo fôlego à atividade. Produtores que antes trabalhavam na ilegalidade estão investindo na estruturação e ampliação da atividade. A criação de núcleos regionais e a identificação de indústrias âncoras são ações consideradas fundamentais para dar segurança aos investimentos na atividade.

De acordo com a presidente da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais (Caprileite/Accomig), Aurora Maria Guimarães Gouveia, as expectativas em relação à expansão da atividade são positivas. “Com a regulamentação da produção de derivados ficou mais seguro investir na atividade. Minas Gerais possui grande tradição na criação de caprinos e ovinos e mercado demandador, o que faltava era a regulamentação. Agora que a produção foi legalizada, estamos priorizando a criação de núcleos regionais e parcerias para que os produtores possam investir com segurança, tenham uma indústria para processar e mercado para comercializar os produtos”, diz.

Ainda segundo Aurora, já foram instaladas em Minas Gerais cinco unidades regionais, e deste total quatro serão voltadas para a atividade leiteira e uma para a produção de carne.

O núcleo do Nordeste do Estado, com sede no município de Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha, irá direcionar os trabalhos para a produção de carne. No município de Poté, próximo ao núcleo, será construído um frigorífico que, além do abate de bovinos e suínos, também irá abater caprinos e ovinos.

Adaptação – A expectativa de investimento na adaptação das estruturas do frigorífico para o abate dos animais será de R$ 300 mil, e a construção deve ser iniciada em outubro. Atualmente, os produtores que já desenvolvem a atividade destinam os animais para serem abatidos no Rio de Janeiro.

“Vamos buscar junto ao governo do Estado incentivos, como financiamento, para a instalação do frigorífico. O projeto original visava apenas o abate de bovinos e suínos, mas conseguimos firmar parceria para que o abate fosse estendido para os caprinos e ovinos. A medida será fundamental para aumentar a produção na região, uma vez que a atividade já é desenvolvida, possui rebanho apropriado para o corte e ainda existe grande demanda no mercado pela carne”, avalia.

Existe também para a região projeto de instalação de uma usina para processamento do leite em sistema de agricultura familiar. O trabalho será baseado no desenvolvido na Bahia, onde os produtores utilizam as cabras para a subsistência e comercializam o leite excedente. A produção é destinada à merenda escolar, asilos e creches. O objetivo é ampliar a renda dos envolvidos na atividade.

Nos demais núcleos, os trabalhos serão voltados para o processamento do leite. O objetivo é ampliar o número de agroindústrias para gerar segurança e incentivar os aportes por parte dos produtores. As unidades estão instaladas em Florestal, Itabirito, ambas na região Central, e Caxambu, no Sul do Estado. A de São Gotardo, no Alto Paranaíba, será aberta em janeiro de 2013.

Rentável – Para o proprietário do criatório Capril Caprivama e da indústria de processamento Viscon Lácteos, Pedro Paulo Vasconcelos Leite, as expectativas em relação à caprinocultura de leite são excelentes. “Com a instalação dos núcleos, o incentivo à industrialização e o aumento da produção de leite, vamos ganhar escala de produção e garantir o abastecimento. O desenvolvimento da atividade será fundamental para ampliar as opções de marcas disponibilizadas no mercado e, com isso, tornar o produto mais competitivo, o que incentiva o consumo e a geração de renda”, ressalta.

Segundo Vasconcelos, a atividade é rentável e os custos de produção são inferiores aos da atividade bovina. O produtor recebe em média R$ 1,50 por litro de leite e no caso do comércio de queijo o preço médio é de R$ 40 por quilo. De acordo com a Caprileite/Accomig, a produção de leite de cabra em Minas Gerais é crescente e deve triplicar até o final do ano. A média produtiva é de 30 mil litros de leite formal por mês. Atualmente são 2 mil produtores cadastrados no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

As informações são do Diário do Comércio de Minas Gerais, adaptadas pela Equipe FarmPoint.

Austrália suspende exportação de ovinos vivos para o Oriente Médio

A Austrália suspendeu nesta quinta-feira as exportações de ovinos vivos para o Oriente Médio. O governo australiano quer esclarecer os termos dos acordos comerciais com os seus maiores clientes. Três navios ficaram parados no porto de Fremantle, em Western Australia, e outro em Adelaide, South Australia, segundo o vice-secretário do Departamento de Agricultura do país, Phillip Glyde. As embarcações aguardam para carregar mais de 250 mil ovinos e 10 mil cabeças de gado para o Oriente Médio.

Enquanto isso, mais de 21 mil ovinos estão sendo sacrificados no Paquistão depois que o Bahrain os rejeitou no mês passado por suspeita de doença. O departamento de Agricultura australiano suspendeu as exportações enquanto tenta esclarecer as disposições dos acordos diplomáticos com seus clientes que dizem respeito ao desembarque de animais, mesmo se houver dúvidas em relação à sanidade.

Glyde destacou que os exportadores australianos já haviam optado por suspender embarques para o Bahrein, terceiro maior cliente no mercado de ovinos vivos, devido a temores de que os animais fossem rejeitados novamente. O vice-secretário disse ainda que o departamento tinha certeza da saúde dos animais destinados à exportação e não sabia explicar por que eles haviam sido rejeitados. “O risco de rejeição inesperada é visto como grande demais, então a indústria decidiu não fazer embarques para o Bahrein no futuro próximo”, afirmou.

O Oriente Médio é o maior mercado consumidor de ovinos vivos da Austrália. A região respondeu por quase todos os 2,5 milhões de animais que a Austrália vendeu ao exterior em 2011, segundo dados da associação industrial Livecorp. As exportações de animais vivos renderam 328 milhões de dólares australianos (US$ 343 milhões) à Austrália em 2011.

Críticos já haviam denunciado exportações de animais vivos como cruéis e desnecessárias. O senador australiano Lee Rhiannon disse que o governo “perdeu o controle” da cadeia produtiva. Também pediu a suspensão das vendas externas de animais vivos e o aumento do suporte à indústria de carne processada australiana.

O vice-secretário destacou, no entanto, que as exportações de animais vivos têm perspectiva de crescimento no longo prazo por causa do aumento da demanda por carne no Oriente Médio e na Ásia. Camberra está perto de assinar um acordo com o Irã para viabilizar as exportações de animais vivos, segundo Glyde. “Sempre estamos interessados em abrir novos mercados, assim como a indústria”, destacou. “Não há motivos para impedir o início das negociações.”

A executiva-chefe do Conselho dos Exportadores de Gado da Austrália, Alison Penfold, disse que o problema com os ovinos pode afetar a reputação dos produtores e exportadores de carne bovina do país. Ela argumentou que a Austrália tem um dos mais rígidos padrões sanitários para exportação de animais do mundo. “As vendas ao exterior são vitais não apenas para os exportadores, mas também para os produtores”, disse Penfold. “Muitos produtores têm direcionado seus negócios para fornecer gado para exportação de animais vivos. A pressão está aumentando sobre os produtores de ovinos, especialmente.”

As informações são da Dow Jones, publicadas na Agência Estado e adaptadas pela farmpoint

MAPA: produtores de caprinos e ovinos conhecem plano de trabalho do Denacoop

O setor produtivo de caprinos e ovinos conheceu em detalhes o Plano de Trabalho do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foi durante reunião da Câmara Setorial da cadeia, nesta quarta-feira, dia 19 de setembro, em Brasília.

O técnico do Denacoop Luiz Lesse explicou o funcionamento do departamento, os eixos estratégicos, bem como as linhas de atuação do Denacoop. O objetivo da Câmara, segundo o presidente Francisco Edilson Maia da Costa é que as entidades envolvidas na criação de cabras, bodes e ovelhas no país identifiquem a contribuição que o associativismo e o cooperativismo podem dar para impulsionar o setor.

No Brasil são seis mil cooperativas, com nove milhões de associados e geração de emprego estimada em 300 mil. As cooperativas agropecuárias têm papel importante dentro desse negócio, são mais de 1,5 mil cooperativas no País e, muitas delas, responsáveis pela exportação direta de US$ 6,1 bilhões. Entre os setores que mais contribuem para o volume comercializado no exterior, o sucroalcooleiro, soja e café.

As entidades também discutiram a situação atual do projeto que está desenvolvendo a planta de referência para abate desses animais, a captação de oportunidades para os setores de ovinocultura e caprinocultura, assim como o estudo zoossanitário da caprinocultura e da ovinocultura no Brasil, desenvolvido pelo Mapa, em parceria com a Embrapa.

As informações são do Mapa, adaptadas pela Equipe FarmPoint.

Expointer termina com mais de R$ 2 bilhões em vendas

Para surpresa até dos mais otimistas, a Expointer foi encerrada neste domingo, no parque Assis Brasil, em Esteio, com anúncio recorde de R$ 2,036 bilhões, frente ao R$ 1,089 bilhão em 2011. Segundo o presidente do Simers, Cláudio Bier, além da valorização da soja, a redução do juro anual do Finame PSI de 5,5% para 2,5% no meio da feira turbinou os negócios. A busca por equipamentos de irrigação, como pivôs, também colaborou. O incremento foi de 142% em relação as intenções de compra de 2011. Na venda de animais, subida de 15,86% para R$ 13,62 milhões e 1.861 exemplares. A agricultura familiar também cresceu de R$ 1,1 milhão para R$ 1,25 milhão.

Após quase um ano de estiagem, o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, estava vibrante. “Somos todos sorrisos, essa foi a maior Expointer, o maior investimento que tivemos, uma feira fantástica.”

Apesar de lembrar que parte dos pedidos não vira compra, o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, disse que o resultado espelha a confiança no futuro. “Não é fácil chegar a R$ 2 bilhões, mostra que apesar da seca o produtor está vislumbrando o mercado”.

Adaptada pela Equipe Capril Virtual com informações Correio do Povo

EXPORTAÇÃO RECORDE DE MILHO NÃO AFETARÁ OFERTA NO PAÍS, DIZ GOVERNO

O volume recorde de milho exportado não deverá afetar o abastecimento interno do Brasil, afirmou o Ministério da Agricultura em nota divulgada nesta terça-feira (04). As exportações de milho do Brasil em agosto totalizaram um recorde mensal de 2,76 milhões de toneladas, com os exportadores escoando uma grande safra em meio aos altos preços dos grãos no mercado internacional.

Além disso, a quebra de safra dos Estados Unidos, como resultado da forte seca que atingiu o país, elevou a demanda externa pelo produto brasileiro. Segundo o diretor de Comercialização do ministério, Edilson Guimarães, o volume embarcado está dentro da previsão para as exportações do ano e, portanto, não comprometerá o fornecimento do produto para avicultores e suinocultores do país.

O anúncio foi feito um dia depois de o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) afirmar que o grande volume das exportações levaria o governo a monitorar os embarques dos produtos que registraram recordes de vendas, como o milho. “Existem comentários de que as exportações é que estão fazendo o preço subir no mercado interno. Isso não é verdade. O preço está alto por diversas razões, principalmente a perda de 100 milhões de toneladas provocada pela seca nos Estados Unidos. Não temos como controlar isso”, disse Guimarães, em nota.

No acumulado do ano, o Brasil exportou 6,26 milhões de toneladas de milho, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), alta de 37 por cento ante o mesmo período do ano passado. O ministério afirmou ainda que o país deverá fechar o ano com o maior estoque de milho de sua história, de cerca de 13 milhões de toneladas, após a safra recorde.

Segundo Guimarães, a produção brasileira somada aos estoques iniciais deverá disponibilizar 78 milhões de toneladas do grão neste ano. O consumo interno está estimado em 50 milhões de toneladas e as vendas externas em 15 milhões de toneladas, um volume também recorde. O diretor lembrou que o governo vem tomando medidas para amenizar os prejuízos dos produtores de aves e suínos, que sofrem com custos maiores.

“Entre as ações que já foram promovidas estão a liberação de 200 mil toneladas (com previsão de mais 250 mil toneladas) e de 400 mil toneladas para venda balcão nas regiões Sul e Nordeste, respectivamente, e leilões de Valor de Escoamento de Produto (VEP) de 30 mil toneladas cada”, disse o ministério e nota.

As informações são da Reuters

AGRICULTURA APROVA REGULAMENTAÇÃO DE COMPRA DE TERRAS POR ESTRANGEIROS

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou nesta quarta-feira o substitutivo do deputado Homero Pereira (PSD-MT) ao Projeto de Lei 2289/07, do deputado Beto Faro (PT-PA), que regulamenta a compra de terras brasileiras por pessoas e empresas estrangeiras.

O texto veda a aquisição de imóveis rurais por organização não governamental (ONG) com atuação no território brasileiro que tenha sede no exterior ou ONG estabelecida no Brasil, cujo orçamento anual seja proveniente, na sua maior parte, de uma mesma pessoa física estrangeira, ou empresa com sede no exterior ou, ainda, proveniente de mais de uma dessas fontes quando coligadas

Capital estrangeiro

Também ficam proibidos de comprar terras no Brasil os fundos soberanos de outros países. O projeto, porém, não impõe restrições às empresas brasileiras constituídas ou controladas direta ou indiretamente por estrangeiros e às companhias de capital aberto com ações negociadas em bolsa de valores no Brasil ou no exterior.

O deputado Homero Pereira explicou que o texto procura dar um tratamento de empresa brasileira da mesma forma como qualquer investidor. “Mesmo que ela seja controlada por capital estrangeiro, é uma empresa brasileira. Nós temos investidores estrangeiros que vêm para o Brasil investir na indústria, para vender carro, para investir em telefonia e em uma série de setores do nosso País. Por que nós não podemos também ter capital deles nas terras? Ele é bem-vindo, desde que venha aqui gerar emprego e renda.”

O texto aprovado teve os votos contrários dos deputados Jesus Rodrigues (PT-PI) e Josias Gomes (PT-BA). Para Rodrigues, que chegou a apresentar um voto em separado, o parecer comete um equívoco com um patrimônio brasileiro. “De todos os países do mundo, o Brasil é o que tem a maior capacidade de ampliar sua produção agropecuária. Isso é estratégico para o Brasil e para o mundo. Alguns países não permitem a aquisição de terras por estrangeiros. Eu não vejo porque o Brasil permitir a aquisição de terras por estrangeiros com critérios tão flexíveis, com regras tão fáceis de serem trabalhadas para a montagem de grandes áreas em mãos de pessoas físicas e jurídicas estrangeiras.”

Arrendamentos

O texto veda o arrendamento por tempo indeterminado, assim como o subarrendamento parcial ou total por tempo indeterminado de imóvel rural por pessoa física ou jurídica estrangeira.

A aquisição de imóveis com áreas inferiores a quatro módulos fiscais e o arrendamento de áreas com menos que dez módulos fiscais ficam dispensadas de qualquer autorização ou licença. Entretanto, a soma das áreas rurais pertencentes e arrendadas a pessoas estrangeiras não poderá ultrapassar a um quarto da superfície dos municípios onde se situem.

O substitutivo também convalida as aquisições e os arrendamentos de imóveis rurais celebrados por pessoas físicas ou jurídicas brasileiras durante a vigência da Lei 5.709 de outubro de 1971. Essa lei limitou a compra e o arrendamento de terras no País por estrangeiros a 50 módulos de exploração indefinida, medida que varia de 5 a 100 hectares, dependendo da região.

Porém esse limite deixou de valer por uma década para as empresas brasileiras de capital estrangeiro, quando vigorou um parecer da Advocacia Geral da União nesse sentido.

Tramitação

A proposição ainda terá de ser analisada pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive no mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.
O texto aprovado nesta quarta-feira na Comissão de Agricultura se assemelha a outro projeto (4059/12), de autoria da própria comissão, que está atualmente na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

 

fonte: farmpoint

Prêmio Santa Inês 2012 – Os melhores da Raça Santa Inês.

01 de Dezembro de 2012 foi realizado no restaurante Barbacoa a festa de entrega da premiação melhores da raça Santa Inês 2012. Estiveram presente cerca de 80 associados. Na oportunidade foi assinado o convênio de cooperação entre ABSI  e a Embrapa.

Confira a abaixo o melhores do ano nas seguintes categorias:

  • Melhor Criador PO 2012 : REBANHO SIM PECUÁRIA LTDA.
  • Melhor Expositor PO 2012 : CLÁUDIO DE LAURO
  • Melhor Novo Criador  PO 2012:  ANTONIO JORGE BELTRÃO
  • Melhor Novo Expositor  PO 2012: ANTONIO JORGE BELTRÃO
  • Melhor Criador PC 2012:  JOAQUIM ARTUR PEDREIRA NETO
  • Melhor Expositor PC 2012: JOAQUIM ARTUR PEDREIRA NETO
  • Melhor Novo Criador PC 2012: JOAQUIM ARTUR PEDREIRA NETO
  • Melhor Novo Expositor  PC 2012: JOAQUIM ARTUR PEDREIRA NETO
  • Melhor Fêmea PO 2012: TAM TE 305
  • Melhor Macho  PO 2012: AGROPECUÁRIA VARRELA TE 1253
  • Melhor Fêmea PC 2012: JAN TE 414 PC
  • Melhor Macho PC 2012: CARPA 2100 PC
  • Melhor Matriz 2012: QUICK TE 512
  • Melhor Reprodutor 2012: DI LARI URUCUM TE 639
  • Melhor Conjunto Familia  PO 2012: DI LARI ORQUESTRA 1358