Governo baiano e BNB avançam nas conversas para liberação de crédito emergencial

Os agricultores familiares do Estado mais atingido pela estiagem contam a partir de quarta-feira (9) com mais uma opção para enfrentamento da pior seca dos últimos 30 anos. A abertura e a liberação de crédito emergencial com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), coordenado pelo Banco do Nordeste (BNB), anunciado pela presidente Dilma Rousseff, em Aracaju (SE), avançou a partir de conversas entre o governo da Bahia, capitaneada pelo secretário da Agricultura, Eduardo Salles, e a superintendência e direção do Banco do Nordeste. Com juros de 1% ao ano para pequenos (até R$12 mil), e de até 3,5% ao ano para os médios e grandes (de R$12 mil a R$100 mil), os recursos serão utilizados como capital de giro, investimento e custeio para todas as despesas inerentes à agricultura e agropecuária – demandas urgentes e comuns aos produtores dos municípios que decretaram estado de emergência.

Os agricultores familiares com histórico de adimplência terão 40% sobre cada parcela paga até a data de vencimento. “A partir de quarta-feira, os agropecuaristas devem procurar o BNB”, explicou o superintendente Nilo Meira. De acordo com informações do BNB, os produtores inseridos no Pronaf B, poderão receber até R$ 2,5 mil e terão o auxílio dos agentes de desenvolvimento ou assessores do AgroAmigo para apresentação da proposta, podendo sacar os recursos imediatamente. Os demais grupos do Pronaf poderão receber entre R$ 2,5 mil e R$ 12 mil, após seguirem as mesmas recomendações, e terão as propostas aprovadas até 48 horas pelo agente financeiro, também com desembolso imediato. Em relação a valores entre R$ 12 mil e R$ 100 mil, o banco tem o prazo de até dez dias para liberação do recurso emergencial.

Todos os beneficiários terão até oito anos para pagar com três anos de carência. 2 Segundo o secretário Eduardo Salles, o pleito para prorrogação das dívidas e a criação de um crédito emergencial foi apresentado em Brasília, durante audiência pública, em que na condição de presidente do Conseagri, juntamente com os demais secretários de Agricultura dos estados do Nordeste, foi cobrado a disponibilização destas linhas de crédito. Na semana passada, o governador Jaques Wagner e o secretário da Casa Civil, Rui Costa, foram para Brasília para conversar com o governo federal, buscando dar celeridade na liberação dos recursos. “Não adiantava só prorrogar as dívidas, era necessário criar um crédito emergencial.

O objetivo é que as medidas anunciadas pelos governos estadual e federal cheguem na ponta. O agropecuarista precisar tomar conhecimento de como alcançar efetivamente a operacionalidade das ações, minimizando seus prejuízos e permitindo uma melhor convivência com os efeitos da seca”, completou Salles. Renegociação de dívidas Com o objetivo de renegociar e prorrogar o pagamento das parcelas (vencidas e vincendas), compreendidas no período de 1º de fevereiro de 2012 até 1º de janeiro de 2013, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, no último dia 12 de abril, algumas modificações na forma de pagamento das dívidas de produtores rurais que tiveram perda de renda em função da estiagem na região Nordeste, através das resoluções nº 4.066 e nº 4.067.

O pagamento destina-se aos agricultores familiares vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de grandes, médios, pequenos e miniprodutores. O empreendimento deve estar localizado em município da região Nordeste que tenha decretado situação de emergência ou estado de calamidade pública após 1º de fevereiro de 2012, reconhecida pelo governo federal. As operações não devem estar amparadas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou por qualquer outra modalidade de seguro agropecuário.

O prazo do reembolso das parcelas (vencidas e vincendas) será realizado até 2 de janeiro de 2013, devendo, portanto, a formalização da renegociação ocorrer antes desta data. Desde que a renegociação/prorrogação ocorra até 31 de março de 2013, os mutuários que comprovarem perdas mediante laudo técnico superiores a 30% na renda terão condições diferenciadas de reembolso das parcelas, a exemplo de até cinco parcelas anuais, com vencimento da primeira para até um ano após formalização da renegociação do custeio da safra 2011/2012.

Confira outras regras de reembolso:

– custeio das safras anteriores a 2011/2012 e investimento (exceto BNDES/FINAME) para até 1 (um) ano após o vencimento da última parcela vincenda constante do atual cronograma de reembolso da operação;

– investimento com recursos da FINAME/BNDES incorporação ao saldo devedor e redistribuição nas parcelas restantes (vincendas) apenas da(s) parcela(s) de principal das prestações acima ou prorrogação para até 12 meses após o vencimento da última parcela vincenda constante do atual cronograma de reembolso da operação.

– Manutenção dos encargos de normalidade pactuados para as parcelas com vencimentos fixados para o período de 01/02/2012 até 01/01/2013.

– E ficam dispensados, para efeito da concessão do prazo adicional (pagamento até 02/01/2013), a análise caso a caso da comprovação de perdas e da impossibilidade de pagamento do mutuário e o cumprimento das exigências previstas no Manual de Crédito Rural.

Fonte:
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)

Produtor recorre à silagem para alimentar o rebanho

Várzea Alegre. A seca que castiga o sertão do Ceará provocou elevadas perdas no plantio de grãos e escassez da pastagem natural. As roças de capim que dependiam da chuva para produzir estão secas.

Desse modo, os criadores já começam enfrentar dificuldades para alimentar o rebanho bovino e esse quadro deve se agravar a partir do próximo mês. Uma das alternativas defendidas por técnicos do setor agropecuário para enfrentar o período de estiagem é o uso de silos para armazenar o capim verde.

A técnica de silagem foi demonstrada recentemente na Fazenda Paraíso dos Cavalos, na zona rural deste Município. O evento contou com a presença de cerca de 30 participantes, dentre agricultores, pecuaristas, técnicos, estudantes e parceiros.

Foram demonstradas as técnicas adequadas e eficazes para o processo de uma boa silagem, como suporte forrageiro para o fornecimento aos animais, principalmente para enfrentar o período de seca que o Estado enfrenta este ano.

Dia Especial

O Dia Especial sobre Silagem foi promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agrário, Econômico e Meio Ambiente, em parceria com o escritório local da Ematerce, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Várzea Alegre, e a Associação dos Produtores de Leite de Várzea Alegre, na Fazenda Paraíso dos Cavalos, no Distrito de Naraniú.

O proprietário, Luiz Luciano e Silva, produtor de bovinos, ovinos e equinos, disse que há algum tempo começou a fazer silos e desde então enfrenta com segurança o período de pastagem nativa. “A seca é ruim para todos, mas para mim não traz muitos transtornos porque os silos garantem a alimentação do rebanho”, frisou. “Sou um incentivador dessa técnica que é viável e barata”.

Em consequência da seca, muitos criadores estão vendendo parte do rebanho, transferindo os animais para outras áreas e comprando forragem. Essa é a saída para muitos produtores. “A situação vai se agravar nos próximos meses”, disse o agrônomo do escritório da Ematerce em Iguatu, Jaime Uchoa. “A seca agora que está começando”.

Experiência

A experiência feita na Fazenda Paraíso dos Cavalos, também vem sendo aplicada em localidades do distrito de Canindezinho, no Sítio Chico, e deverá ser estendida para outras localidades. Para execução desse trabalho, segundo o técnico em Agropecuária da Secretaria Municipal de Agricultura, Estevão Silva, as instituições parceiras estarão orientando e incentivando os criadores para aderirem à produção de silos de superfície. “É uma forma de se preparar melhor para alimentar os animais, visando diminuir as consequências da seca”, salientou.

Nos últimos cinco anos, aumentou o número de criadores que passaram a fazer silos a partir do cultivo de capim no período chuvoso. Ainda é um número reduzido, mas comprova a tendência de crescimento. “No passado, na época do Projeto Sertanejo, houve incentivo e financiamento do Banco do Nordeste para a construção de silos de alvenaria, o tipo trincheira, que está em desuso”, explicou Uchoa. “Muitos construíram e não usaram porque acham que sempre teremos chuva e essa mentalidade dos criadores traz dificuldades no período de seca”.

Hoje em dia, o silo mais usado é o de superfície que é simples e mais barato. Após preparação do terreno e de colocação de uma lona plástica, os grãos, folhas e talos de sorgo, milho e capim triturados são colocados em um monte que será revestido pela lona. “O segredo de um bom silo é ser bem compactado para evitar a entrada de ar porque a fermentação é anaeróbica”, explicou Uchoa. “Um silo pode durar dez anos”.

A maior dificuldade para os produtores é dispor de uma máquina para colher e triturar o plantio, que é colocado em um reboque e levado para o local do silo na própria área de produção. O criador Carlos Queiroz, em Iguatu, que é um dos maiores produtores de silagem em Iguatu, lembrou que em um passado recente, eram somente três ou quatro produtores que faziam silos, mas hoje já chegam a 50. “É uma alternativa viável para enfrentar um período de seca”, afirmou.

Em 2012, Queiroz cultivou 200 ha de milho, 250 ha de sorgo granífero e 50 ha de sorgo forrageiro. O quilo da ração verde ou da silagem é vendida por R$ 0,20, O preço praticamente dobrou de preço por causa da seca e aumento da procura. “Os criadores precisam acreditar na viabilidade do cultivo de sorgo forrageiro e de outras capineiras”, disse Uchoa.

Neste ano, a safra do grão terá uma queda média de 70%, na região Centro-Sul, de acordo com dados preliminares da comissão local de avaliação da perda da safra agrícola.

O secretário de Agricultura do Município, Valdeci Ferreira, disse que os criadores precisam investir mais na produção de silos. “Na nossa região, não dá para ficar esperando por um bom inverno”, disse. “É preciso ter reserva alimentar para o gado”.

Fonte: Diário do Nordeste

Portaria amplia venda de milho por produtor

O governo federal autorizou a ampliação da compra mensal, por produtor, de 6 toneladas (t) de milho para 27 (t), através da venda direta, denominada Venda Balcão. No caso das cooperativas, a cota passou 6 mil para 27 mil toneladas. Em ambos os casos, a operacionalização se dará pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até o limite de 200 mil toneladas. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira, 16 de maio, e teve o aval do Mapa e dos ministérios da Fazenda e Planejamento.

O produto será vendido a R$ 21,00 a saca de 60kg. O Mapa informa, em comum acordo com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, que a quantidade de 200 mil toneladas de milho estimada para a Venda Balcão poderá ser ampliada à medida que houver necessidade. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, explicou que a medida é um esforço do governo para garantir o abastecimento do produto no mercado. “É uma forma de ampararmos o produtor e a cadeia produtiva do milho”, enfatizou.

fonte:  AgriPoint.

Câmara Setorial debate na Embrapa pesquisas em benefício de cadeias produtivas

Uma agenda de ações de pesquisa alinhada com as demandas estratégicas das cadeias produtivas da caprinocultura e da ovinocultura. Este foi o destaque nos debates da reunião da Câmara Setorial de Caprinos e Ovinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizada na sede da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral (CE), nesta quinta-feira (17). Em pauta, além da agenda de P&D da Unidade, projetos e programas com participação da Embrapa voltados para beneficiar o setor produtivo: a Rede de Transferência de Tecnologia e Inovação para a Caprinocultura e Ovinocultura Brasileira (RICO), o Estudo Zoosanitário da Caprinocultura e da Ovinocultura Tropical e a Rota do Cordeiro.

Na apresentação da RICO, o pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos Vinícius Guimarães destacou que o projeto contempla várias ações da Agenda Estratégica 2010-2015 do Ministério para as cadeias de ovinos e caprinos. Entre elas, o mapeamento estatístico das cadeias (com dados de rebanho, produção e mercado), a capacitação de atores de assistência técnica e o estímulo à governança das cadeias. Ele ressaltou o papel do Centro de Inteligência, cuja criação é uma das metas do projeto. “Teremos capacidade de indicar dados sobre rebanhos, preços de leite e carne, onde as tecnologias estão sendo utilizadas”, disse ele.

Para o coordenador da Câmara Setorial, Paulo Márcio Araújo, a RICO terá um potencial de atender à demanda por assistência técnica, extensão e capacitação, que segundo ele é uma das maiores necessidades das cadeias produtivas. “Trata-se de um trabalho fundamental, que pode não dar resultado daqui a seis meses, um ano, mas que a longo prazo dará frutos”, avaliou ele.

A pesquisadora Lauana Barbosa conduziu a apresentação sobre o Estudo Zoosanitário, projeto iniciado em 2009, que está mapeando as principais doenças de pequenos ruminantes em nove estados brasileiros. “A escassez de dados epidemiológicos e o desconhecimento do perfil zoosanitário dos rebanhos brasileiros estava nos privando de tomar certas decisões sobre sanidade animal”, explicou Lauana.

De acordo com a pesquisadora, o Estudo tem encontrado também gargalos, como a baixa capacidade para diagnóstico de doenças em pequenos ruminantes no Brasil, o custo elevado de exames e os casos em que os produtores conhecem as tecnologias para prevenção e combate às enfermidades, mas não as adotam na prática. “Temos que trazer isso à discussão: se os motivos são culturais, falta de mão de obra, ou outros”, frisou ela.

O presidente da Câmara Setorial, Edilson Maia, afirmou que a entidade terá o compromisso de apoiar os esforços na área de sanidade animal. “Todos apoiarão esta demanda”, disse ele. Já o chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Evandro Holanda Júnior, propôs a montagem de um grupo de trabalho para avaliar propostas como a instalação de uma rede de laboratórios para diagnóstico, com participação de Estado e iniciativa privada.

O debate sobre as ações da Rota do Cordeiro no Ceará, primeiro estado a implantar o programa, foi conduzido pelo pesquisador Octávio Morais e por Antônio Nunes, da Coordenadoria de Apoio às Cadeias Produtivas da Pecuária da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (DAS) do Estado do Ceará. O Rota do Cordeiro compõe o programa Rotas da Integração, do Ministério da Integração Nacional e propõe a criação de núcleos de inovação tecnológica para ovinocultura de corte em seis estados brasileiros.

Cada núcleo terá ações de melhoramento genético animal, fábrica de ração, centro de produção intensiva de forragens e centro de terminação, que receberá animais de rebanhos de cada região. Segundo Octávio, não há intenção de se trabalhar com raças específicas, mas com os animais já existentes em cada região, já adaptados ao ambiente. O programa pretende aperfeiçoar os modelos de produção, garantindo aos produtores melhores oportunidades de inserção no mercado.

Evandro Holanda ressaltou que a proposta do Rota do Cordeiro tem o desafio de mobilizar parceiros para seu funcionamento. Segundo ele, o fato do convênio do Ministério da Integração se efetivar com as secretarias estaduais se dá pelo fato dessas instituições garantirem programas de compras, assistência técnica, projetos de recursos hídricos. “Há um desafio para a governança local, muito a ser trabalhado pelos agentes públicos e pelo setor produtivo”, afirmou ele.

A reunião da Câmara Setorial contou também com participação de autoridades como o secretário adjunto de Agricultura e Pecuária de Alagoas, José Marinho, que trouxe à Embrapa uma proposta de parceria com o programa estadual Mais Ovinos e a secretária da Agricultura e Pecuária de Sobral, Luiza Barreto. “É importante para Sobral sediar esta reunião, em momento em que se fortalecem as cadeias”, destacou ela, cuja Secretaria está à frente do projeto Cordeiro de Sobral, proposta para beneficiar a ovinocultura de corte em Sobral e municípios próximos, com apoio da Embrapa.

As informações são da Embrapa Caprinos e Ovinos.

MINISTRA DO MEIO AMBIENTE DEFENDE VETO AO NOVO CÓDIGO FLORESTAL

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, declarou nesta segunda-feira ser favorável a um veto presidencial ao novo Código Florestal e demonstrou preocupação com a insegurança jurídica que o texto pode trazer.

“A posição da ministra é pelo veto. Não tenho nenhum problema em dizer isso”, afirmou Izabella durante debate no Senado sobre a Carta da Terra, segundo a assessoria de imprensa da ministra. A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos voltados à construção de uma sociedade global sustentável.

“Não tenho nenhum problema em pedir o veto ao Código Florestal”, disse a ministra, acrescentando que é necessário produzir regras claras, e não uma legislação “puxadinho”.

“Tenho problema é de lidar com a realidade depois disso (do veto), de garantir condições para quem produz alimentos e protege o meio ambiente, com inclusão social”, afirmou.

A Câmara dos Deputados aprovou o novo Código Florestal, no fim de abril, com algumas lacunas na parte do texto que trata da recuperação de vegetação nas margens de rios. A aprovação do projeto, com o apoio da bancada ruralista, desagradou o Planalto, que defendia a manutenção do texto produzido por senadores em dezembro do ano passado, por considerá-lo mais equilibrado.

Segundo uma fonte do governo próxima às negociações, a falta de exigência de reflorestamento ao longo de rios com mais de 10 metros de largura, que está no texto aprovado pela Câmara, configura na prática uma anistia a quem desmatou nessas áreas.

O texto do Código Florestal ainda está na Câmara dos Deputados, aguardando assinaturas de integrantes da Secretaria da Mesa para ser encaminhado ao Palácio do Planalto. A partir do momento em que receber oficialmente a redação final do código, a presidente Dilma Rousseff terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta.

Se Dilma retirar os dispositivos que trata da recuperação em margens de rios, torna-se necessária a edição de uma medida provisória para preencher essa brecha.

 

fonte:  Reuters

 

MAIS DE R$ 50,9 MILHÕES SÃO DESTINADOS AO COMBATE A SECA NA BAHIA.

A Bahia terá mais R$ 50,9 milhões para medidas de enfrentamento aos efeitos da seca. Os convênios para liberação dos recursos, que fazem parte do programa Água para Todos, do governo federal, foram assinados ontem, em Brasília (DF), pelo governador Jaques Wagner e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra.
Do total dos recursos, R$ 20 milhões serão investidos em projetos de sistemas integrados de abastecimento de água para os municípios Manoel Vitorino, Mirante, Bom Jesus da Serra, Sento Sé,  Caculé e Licínio de Almeida. Também serão aplicados R$ 16,5 milhões na  construção de 12 mil cisternas fornecidas pelo Departamento Nacional de Obras  Contra as Secas (Dnocs).
Serão ainda disponibilizados R$ 14,4 milhões para a construção de 360 barreiros, beneficiando, aproximadamente, 18 mil pessoas na região do semiárido, com maior pobreza e menor oferta  hídrica.
Sensibilidade – “São mais recursos para obras necessárias para  fazer o enfrentamento à seca”, afirmou o governador, que agradeceu e disse que o  ministro Fernando Bezerra, por ser nordestino, teve a sensibilidade com o
sofrimento causado pela estiagem no estado.
Após o encontro, os secretários da Casa Civil da Bahia, Rui Costa, e do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, se reuniram com as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffman, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, ministro da Integração, técnicos do Ministério da Agricultura e representantes do Comando do Exército, para avaliar as medidas implementadas para o enfrentamento à seca na
Bahia.
Máquinas Por meio de contrato firmado com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Governo do Estado conseguiu a liberação de R$ 25 milhões para compra de 35 motoniveladoras e 28 retroescavadeiras. O valor foi depositado ontem na Caixa Econômica Federal.
Segundo o secretário Rui Costa, os equipamentos serão utilizados para recuperação e manutenção de estradas vicinais, limpeza de aguadas e construção de pequenas barragens, prioritariamente, nos municípios afetados pela seca.
A ação será executada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria do Desenvolvimento e Integração Regional do Estado
(Sedir) – a licitação dos equipamentos será iniciada ainda neste mês.
Diário Oficial do Estado

Rota do Cordeiro será implantada em Pernambuco

O chefe da Unidade Pecuária da Secretaria de Agricultura e
Reforma Agrária, Marcelo Rabelo, e o gerente de produção e comercialização da
Secretaria de Executiva de Agricultura Familiar, Ricardo Jucá, participarão, de
domingo (22) até hoje, sexta-feira (27), da implementação do Programa
Rota do Cordeiro, na região do Cariri (CE), que abrange as cidades de Tauá,
Sobral, Juazeiro do Norte, Farias de Brito e Campos Sales.

“A participação visa conhecer o formato do projeto para, posterior, implementação e
execução em Pernambuco”, explica Rabelo. No encontro, serão estabelecidas as
parcerias para a execução do projeto e escolhido o local para instalação do
Núcleo de Inovação naquele estado.

O Projeto, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento da Integração Nacional
com Embrapa Caprinos, visa ampliar a produção e a produtividade intensiva de
carne de ovinos e dar condições de alimentação, manejo e sanidade para que a
carne de ovelhas possa chegar mais cedo ao mercado, com qualidade e
competitividade, oferecendo ao consumidor um alimento mais macio e saboroso.

Assessoria de imprensa Secretaria de Agricultura de Pernambuco

SP: preço do kg/carcaça do cordeiro chega a R$ 11,80 na região de Bauru

Este projeto está em desenvolvimento pelo Centro de Inovação Tecnológica e Extensão Universitária (UNICETEX) da Faculdade de Engenharia de Alimentos e Zootecnia (FZEA) da USP, Campus de Pirassununga/SP, com a colaboração de docentes e pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP), APTA – Escritório Regional da Alta Sorocabana, Unidade de Agronegócio do SEBRAE-SP, ASPACO e IBS – Instituto BioSistemico

Este informativo é o de nº 102 e na semana passada, a região de Bauru apresentou o maior preço (R$ 5,30/kg/vivo) e a região de Campinas o menor preço (R$ 4,32/kg/vivo).

 

As informações são da UNICITEX/USP

SUPERAGRO 2012 MOSTRA A FORÇA DO AGRONEGÓCIO MINEIRO.

O Produto Interno Bruto (PIB) agrícola mineiro registrou recorde de R$ 118 bilhões em 2011, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP. Este desempenho dos negócios no campo destaca o agronegócio na economia mineira, uma vez que o setor responde por cerca de 30% do PIB do Estado. Minas Gerais lidera a produção nacional de leite, com 8,4 bilhões de litros em 2010, equivalentes a 25% do total nacional, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Estado possui também o segundo maior rebanho bovino do Brasil, com 23,8 milhões de animais e o maior plantel de equinos com aproximadamente 800 mil animais. Minas Gerais lidera a produção brasileira de cachaça de alambique, com 260 milhões de litros por ano, o equivalente a 60% da produção nacional. O Estado é destaque também com o segundo lugar no ranking nacional da produção de ovos, feijão, açúcar e alho. Outro forte indicador econômico é que, no ano passado, o agronegócio de Minas bateu recorde nas exportações, com US$ 9,7 bilhões, comercializando seus produtos agropecuários para mais de 100 países.

Nesse cenário positivo, será realizada a oitava edição da Superagro, feira do agronegócio mineiro, entre os dias 03 e 10 de junho, no complexo Parque de Exposições da Gameleira /Expominas. A feira é uma realização do Governo de Minas, por intermédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG).

Diversidade

O evento tem uma programação diversa que inclui, entre outros, a 52ª Exposição Estadual Agropecuária, com bovinos de corte e leite, equídeos, caprinos, ovinos e búfalos. Além dos julgamentos que vão escolher os melhores exemplares de cada raça, serão realizados também oito leilões. É o momento em que os produtores rurais apresentam os resultados dos investimentos realizados no melhoramento genético dos rebanhos.

A Expocachaça, que reúne representantes de toda a cadeia produtiva do setor. A Expovet, produtos para saúde, nutrição e bem-estar dos pequenos animais. O Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal vai escolher os cinco melhores produzidos em diversas regiões do Estado, de acordo com as normas sanitárias do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). E a Vila da Agricultura Familiar valoriza um setor que responde por cerca de 70% dos produtos da cesta básica dos brasileiros.

Negócios

A Superagro reúne empresas que apresentam ao mercado novidades em insumos de suporte à atividade agropecuária. Para os produtores, é a oportunidade de ter acesso ao que melhor se adapta à sua atividade. A feira apresentará tratores, veículos de carga e utilitários, equipamentos para o manejo de bovinos, ordenhadeiras, troncos, balanças, produtos para saúde e nutrição animal, material genético para inseminação artificial de bovinos e animais de outras raças, entre outros.

Novidades

Entre as novidades desta edição, a Superagro terá a cozinha experimental do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac Minas), com o preparo de pratos especiais, utilizando como ingredientes principais os produtos da agricultura familiar; o Festival de Caipirinhas e Caipifrutas, na Expochaça, com vários estandes e bartenders fazendo as bebidas. O público poderá comprar as bebidas e votar para eleger a melhor caipirinha e o melhor bartender.

Novidades também com o Ciclo de Palestras do evento PUCVET iniciativa da PUC Minas com a Superagro, abordando os temas odontologia equina, bovinocultura de leite e pequenos anima, e o Seminário Minas Leite, com a presença de agricultores de diversas regiões do Estado.

Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento, a Superagro chega à oitava edição, comprovando sua importância para o produtor rural, que pode conhecer os produtos e novas tecnologias que são muito úteis ao trabalho no campo. “Essa ponte entre as empresas fornecedoras e os produtores rurais é importante para que o agricultor conheça o que pode agregar para aumentar e melhorar a sua produção. O recorde do PIB agrícola mineiro registrado no ano passado e a tendência de crescimento do agronegócio de Minas, já nesse início de ano, nos deixam otimistas de que a feira vai possibilitar bons negócios”, afirma.

Segundo o presidente da Faemg, Roberto Simões, depois da crise econômica mundial de 2008 e 2009, o setor agropecuário vivencia uma retomada extremamente vigorosa e os resultados serão mostrados na Superagro, que é um dos principais eventos do agronegócio nacional. “Produtores, empresários e o público em geral podem esperar uma grande mostra de produtos e serviços, além de uma programação cultural da maior qualidade. De nossa parte, estamos trabalhando para oferecer aos visitantes da Superagro 2012 o melhor do campo”, finaliza.

Governo de Minas Gerais – Agência Minas