Prorrogados os Editais do Programa Vida Melhor

As inscrições para os editais 2013 de Inclusão Produtiva e Apoio à Agricultura Familiar, dos governos Estadual e Federal, através do Programa Vida Melhor tiveram novas prorrogações, até 11 e 25 de outubro. Podem participar associações e cooperativas que tenham projetos para as cadeias produtivas da ovinocultura de corte e caprinocultura de corte e leite, apicultura, fruticultura e mandiocultura.Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A (EBDA), continua oferecendo apoio e direcionamento para a elaboração dos projetos, que devem ser enviados para a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), e para a Superintendência de Agricultura Familiar (Suaf), da Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), conforme os editais. A intenção do Programa é expandir a inclusão produtiva dos agricultores familiares na Bahia para estruturar e dinamizar as cadeias produtivas prioritárias, nos territórios baianos. É importante ressaltar que esses editais foram lançados em agosto desse ano.

 Para inscrição até o dia 11 de outubro, serão selecionados projetos para aquisição de kits apícolas de produção, Unidade de Beneficiamento de Mel (UBM), e Entreposto de Mel, conforme o edital de nº 06/2013. Para tanques de resfriamento de leite, matrizes de caprinos sem raça definida e máquina forrageira com reboque, o edital é o de nº 07/2013, enquanto para composição de Agroindústrias Simplificadas de Fruticultura (ASF) e Agroindústrias Polivalentes de Fruticultura, o edital específico é o de nº 11/2013. Kits apícolas para produção, Unidade de Beneficiamento de Mel (UBM), também podem ser mais uma opção, encontrada no edital de nº 12/2013.

Permanecem para entrega até o dia 11 de outubro os projetos para aquisição de caprinos e ovinos e máquinas forrageiras com reboque, segundo o edital de nº 08/2013 e o edital de nº 10/2013, específico para aquisição de máquinas forrageiras com reboque, reprodutores e matrizes de caprinos/ovinos e mudas de palmas.

Foram prorrogados até o dia 25 de outubro, os projetos para compra de mudas de palma, máquinas forrageiras com reboque, reprodutores de ovinos e caprinos, puros de origem (PO), matrizes dos mesmos animais, sem raça definida, com aptidão para corte, preparo dos solos para plantio de palma, do edital de nº 09/2013. E os de aquisição de Unidades Técnicas Didáticas (UTDs), unidades de propagação de manivas, preparo do solo para plantio de mandioca (de acordo com o Projeto Reniva), que constam no edital de nº 13/2013.

Petrolina deve ganhar nova cooperativa de criadores de caprinos e ovinos

No último final de semana os criadores de caprinos e ovinos de Rajada e comunidades vizinhas se reuniram para discutir a criação de uma cooperativa de produção e comercialização. A reunião foi realizada na sub-sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina-PE (STR-PE) localizada em Rajada e contou com a participação da diretoria provisória do STR, além de 20 agricultores familiares.

O objetivo da criação da entidade é organizar e fortalecer a cadeia produtiva, abrangendo produção e comercialização. Depois desse encontro, a próxima reunião será realizada no dia 27 deste mês, onde o estatuto da cooperativa deverá ser elaborado com a participação dos agricultores, além dos representantes da União das Cooperativas da Agricultura Familiar de Pernambuco (Unicafs), Cooperativa de Crédito e Economia Solidária de Pernambuco (Ecosol) e do STR Petrolina.

Estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte foram os que mais adquiriram o produto

A Conab comercializou, só no 4º bimestre deste ano, cerca de 140 mil toneladas de milho por meio do programa Vendas em Balcão, que vem atendendo, de forma prioritária, pequenos criadores de animais do Nordeste que ainda enfrentam os efeitos da forte seca que assolou a região. Deste total, 128.300 toneladas são oriundas dos leilões de venda do Balcão Especial, criado por medida provisória e portarias interministeriais em abril deste ano, para socorrer a região abrangida pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Do início do ano até agosto, já adquiriram o milho da Conab 415.054 criadores de quase todo o País, levando a um movimento de comercialização de cerca de 512 mil toneladas do grão. Os estados da Bahia (83.342 t e 70.239 clientes), Ceará (71.644 mil t e 75.978 clientes ) e Rio Grande do Norte (65.138 mil t e 59.454 clientes) foram os que mais adquiriram o produto, que foi oferecido em leilões de compra e remoções dos estoques da Companhia na região Centro-Oeste.

O programa atende, de forma prioritária, pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos, situação em que se enquadram as famílias de moradores das regiões de atuação da Sudene que utilizam o produto na ração animal.

Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara cria normas para produção e comércio de clones de animais

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, da Câmara dos Deputados, aprovou projeto de lei da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, que regulamenta as atividades de pesquisa, produção e comercialização de material genético animal e de clonagem de animais domésticos.

Para a senadora Kátia Abreu, do ponto de vista econômico, a clonagem tem grande potencial na reprodução de animais geneticamente superiores, tanto para a pecuária de corte, quanto para a produção de leite. “Trata-se de um promissor segmento da economia, baseado no conhecimento”, afirmou.

Além do mercado de elite, a técnica de clonagem é importante para o desenvolvimento de animais geneticamente modificados, em especial aqueles que se destinam à produção de substâncias de interesse da indústria farmacêutica. Cita como exemplo casos das vacas geneticamente modificadas que produzirão insulina e leite com características do leite materno, técnica desenvolvida por cientistas argentinos.

De acordo com o Projeto de Lei 5010/2013, poderão ser clonados somente os animais domésticos de interesse zootécnico: bovinos, búfalos, cabras, bodes, ovelhas, cavalos, asnos, mulas, porcos, coelhos e aves. O texto permite, ainda, a produção de clones de animais silvestres nativos do Brasil, com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O PL foi apresentado originalmente pela senadora em 2007, sob o número 73, tendo sido aprovado pelas comissões técnicas do Senado e encaminhado para apreciação dos deputados.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) defende a aprovação do PL e lembrou que a senadora Kátia Abreu baseou-se nas potenciais aplicações da clonagem em diferentes áreas, como a multiplicação de animais de alto mérito genético e de animais em risco de extinção, produção de animais geneticamente modificados.

O projeto dá as garantias, segurança e transparência necessárias aos atores envolvidos, particularmente aos consumidores e parceiros comerciais do Brasil. Estabelece que a comercialização dos clones deverá ser controlada durante todo o ciclo de vida. Ao mesmo tempo, o governo federal terá de manter um banco de dados com acesso público contendo informações genéticas capazes de assegurar o controle e garantir a identidade e a propriedade do material genético animal e dos clones.

Fiscalização e penalidades – Será responsabilidade do governo a fiscalização da produção e comercialização dos clones, levando-se em conta itens como condições sanitárias e de segurança nas as produções a serem feitas. As penalidades para quem desrespeitar a legislação irão de advertência e multa de R$ 1,5 mil a R$ 1,5 milhão, podendo chegar até a destruição material genético animal. Dependendo da grave da infração, poderá haver cancelamento da autorização para a prática e a esterilização dos clones. As punições não impedirão que os transgressores respondam, eventualmente, a ações penais na Justiça.

Pelo projeto fica revogada a lei 6.446/77 que trata da inspeção e fiscalização de sêmen parta inseminação artificial em animais domésticos. A matéria, que tramita em caráter terminativo e prioritário nas comissões técnicas da Câmara dos Deputados, ainda terá de ser analisado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento e na de Constituição, Justiça e Cidadania.

As informações são da Assessoria de Comunicação CNA.

O lento e longo declínio da indústria ovina dos EUA

Nos últimos 20 anos, o número de ovinos nos Estados Unidos caiu pela metade. De fato, o número vem declinando desde o final dos anos quarenta, quando a indústria americana de ovinos alcançou seu pico. Hoje, o rebanho ovino doméstico tem um décimo do tamanho que tinha durante a Segunda Guerra Mundial.

O declínio é resultado de fatores econômicos e culturais juntos. Isso faz com que os produtores se perguntem: quando vamos chegar ao piso? Ambos os produtos – carne de cordeiro e lã – vêm apresentando queda no consumo nos Estados Unidos. As pessoas estão usando cada vez menos roupas de lã e mais de fibras sintéticas. O mesmo ocorre com a carne de cordeiro. No começo dos anos sessenta, uma pessoa média nos Estados Unidos comia cerca de 2 quilos de carne de cordeiro em um ano. Isso caiu para menos de 0,45 quilos em 2011.

Ao mesmo tempo que a indústria ovina americana declina, as importações de lã e carne de cordeiro da Austrália e da Nova Zelândia aumentam, entrando em nichos de mercado que os produtores americanos estão tendo dificuldades para preencher.
Os produtores estão sentindo a contração da indústria, seja ela causada pela seca, pela escassez de alimentos animais, pelos invernos rigorosos ou pela volatilidade de preços.

As nevascas e a seca nos últimos três anos reduziram o rebanho de Albert Villard, produtor de ovino em Craig, Colorado, para seu menor tamanho em um longo tempo. Recuperar isso não tem sido fácil. “A indústria como um todo, eu acho, está tentando aumentar os números, mas existem tantos fatores envolvidos. Eu não acho que podemos culpar uma coisa só”.

Uma das maiores companhias de engorda de ovinos do país, Double J Feeders, em Ault, Colorado, também apresentou declínio. O confinamento pode ter até 50.000 ovinos em um dado momento e engordá-los antes de abater.

Uma parte do declínio pode ser pela mudança das terras agrícolas no país. As fazendas estão ficando maiores, mais avançadas em termos de tecnologias e há também uma menor quantidade de fazendas familiares. “Há trinta ou quarenta anos atrás, cada produtor no período do inverno comprava 1.000 cordeiros, forneceria a eles alimentos, como beterraba, milho, e, então, eles vendiam esses cordeiros na primavera. Bem, tudo isso mudou”, disse o dono da Double J Feeders, Jeff Hasbrouck. De acordo com ele, a maioria das fazendas não são mais cercadas e cresceram tanto que manter um rebanho ovino não faz mais sentido econômico. “Traz mais problemas do que vantagens para um grande produtor agrícola”.

O confinamento de Hasbrouck é parte de Mountain States Rosen, uma grande cooperativa que comercializa cordeiros para companhias frigoríficas e determina preços. Porém, a indústria de carne de cordeiro e de carneiro ainda está muito volátil. Mudanças nos preços são normais e quando o risco é muito alto, os produtores tendem a se retirar.

Outro problema que tem afetado a indústria é a percepção sobre a carne de cordeiro por alguns consumidores. Os produtores de ovinos colocam a culpa no fornecimento do produto aos soldados na volta da Segunda Guerra Mundial. “As tropas foram alimentadas com carne de carneiro enlatada e, quando voltaram para casa estavam aversivos com relação às carnes de cordeiro e de carneiro. E aí vimos um firme declínio”, disse o gerente de fornecimento de gados da Mountain States, Brad Anderson.

Esse declínio firme no número de ovinos começou ao mesmo tempo em que a produção de carne bovina, de frango e suína se tornou mais eficiente e a carne de cordeiro não consegue competir. Então, enquanto as pesquisas transformaram a produção de carne bovina em um empreendimento altamente lucrativo, Anderson disse que o mesmo não ocorreu com a carne de cordeiro. “Lidamos com apenas uma porcentagem de orçamento que outras proteínas têm para pesquisa”, disse Anderson.

Porém, há esperança para os produtores ovinos. Como muitas operações de carneiros e cordeiros tendem a ser pequenas, o crescimento nos mercados rurais e dos alimentos locais tem beneficiado os produtores. Um terço de toda a carne de cordeiro vendida nos Estados Unidos agora é de venda direta do produtor ao consumidor, de acordo com a Associação Americana da Indústria Ovina. Existe um espaço enorme para crescimento nas grandes cidades também.

Com pouco tempo para se preocupar com o futuro, Villard está focado no próximo ano. Os preços aumentaram recentemente, mas, saindo de uma seca, ele acredita que outros produtores desistam da atividade. “Muitos ovinocultores podem liquidar seus rebanhos porque não querem lutar mais com isso, o que, na minha perspectiva, como preciso comprar mais ovinos, pode ser uma coisa boa”. Com menos produtores jovens se unindo à produção, a indústria diminui a cada ano e isso é uma má notícia para a atividade.

A reportagem é do http://hppr.org, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

Programa Mais Ovinos no Campo

Vários programas de incentivo a ovinocultura tem sido criados pelo País, mas um em especial vem chamando a atenção por seu propósito de aumento de rebanho.

O programa Mais Ovinos no Campo, do Rio Grande do Sul, chega ao seu segundo aniversário com um saldo positivo. O rebanho gaúcho contou com incremento de quase 300 mil cabeças, a natalidade também aumentou de uma média de 700 mil cordeiros ao ano para 940 mil.

Os incentivos do programa para os produtores que optassem por manter matrizes no campo são apontados como principais motivadores para esse incremento. A natalidade aumentou pelo fato de as matrizes terem sido mantidas a campo. A taxa de abate de fêmeas, que há dois anos era 82% maior do que a de machos caiu para 19% em 2011 e fechou 2012 bem abaixo.

A linha de credito disponibilizada para retenção de matrizes variam na taxa de 5,75% ao ano aos produtores empresariais e 2% ao ano aos produtores familiares. Para aquisição de matrizes e reprodutores as taxas são de 1% a 2% ao ano para produtores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de acordo com o valor tomado (até R$ 10 mil; R$ 20 mil e R$ 50 mil, respectivamente), 5% ao ano para produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e 5,5% ao ano para os demais produtores.

Os reflexos desses números são vistos a campo e também nas feiras e leilões por todo o Estado. Vem demonstrando também uma ascensão da ovinocultura, resultado do mercado aquecido, o que tem levado a uma retomada do rebanho, com novos criadores ingressando na atividade pelas boas oportunidades de negócios.

Em Goiás não temos programa de incentivo deste porte rodando no Estado, mas os profissionais do corpo técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) com seus cursos teóricos e práticos vêm de maneira heroica levando tecnificação e conhecimento da ovinocultura para os quatro cantos do estado.

Para finalizar, insiro aqui dois gráficos que demonstram a atual presença do rebanho ovino nacional no mercado interno e a falta que as fêmeas abatidas, por anos, estão fazendo.

gráfico1- artigo outubro André

O volume de abates sob inspeção federal em 2013 alcançou apenas 60,2% da escala registrada no primeiro semestre de 2012.

gráfico2- artigo André

Por sua vez, o volume das importações apresentou uma alta bastante significativa. Com relação à 2012, as importações de produtos cárneos ovinos cresceram 74,5% e tiveram como origem o Uruguai, Chile, Argentina, Nova Zelândia e Austrália.

Até quando vamos nos contentar em ser o produtor de ovinos do futuro…

André RochaArrumada-ok

André Rocha, médico-veterinário,especialista em biotecnologia da reprodução (TE e IA) associado ao Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA), inspetor técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco) e membro do colegiado de jurados da raça Santa Inês

14 a 20 de Outubro – Expovelha -SP

Lençóis Paulista sedia, de 14 a 20 de outubro, a 26ª EXPOVELHA – Exposição e Feira de Ovinos do Estado de São Paulo, no Recinto de Exposições “José Oliveira Prado” – Lençóis Paulista/SP.
Iniciada em 1988, na cidade de São Manuel, a EXPOVELHA tem sido realizada anualmente como um dos objetivos principais da ASPACO, a fim de promover a ovinocultura e reunir produtores de São Paulo e outros estados.

2013
Em 2013 a EXPOVELHA fará parte do Ranking Nacional da Raça Santa Inês. A agenda de eventos informativos e gerais é bastante extensa, oferecendo diversidade e entretenimento a todos os visitantes do evento.

Programação dos animais
Já estão abertas as inscrições para exposição e julgamento, deverão ser efetuadas até o dia 07 de outubro. Mais informações no site www.aspaco.org.br.
O jurado para as raças Santa Inês,  será o Med. Veterinário e Inspetor técnico da ARCO Domingos Ribeiro do Carmo
Acompanhe a programação de julgamentos:
14 de outubro – Entrada dos animais
15 de outubro – Pesagem e admissão dos animais
De 16 de outubro a 18 de outubro – Julgamento de classificação todas as raças
19 de outubro – Julgamento dos Grandes Campeonatos das raças Santa Inês, Dorper e White Dorper
– Julgamento do “Campeonato Supremo dos Grandes Campeões e Grandes     Campeãs de todas as raças”
20 de outubro – Saída dos animais

Eventos informativos
Além da parte técnica, a EXPOVELHA traz informação para os interessados, sempre com assuntos da atualidade e de interesse da ovinocultura.
Este ano, no dia 18 de outubro, ocorre o 14º Seminário Paulista de Ovinocultura. Evento aberto a todos os interessados e gratuito. A programação será a seguinte:
8h às 8h30 – Inscrições
8h30 às 9h – Abertura
9h às 9h45 – “Sistemas Silvipastoris na Ovinocultura: Ferramenta para o Desenvolvimento Tecnológico” – Dra. Cristina Maria Pacheco Barbosa – Zootecnista e Pesquisador Científico nivel IV da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios/Polo Regional do Sudoeste Paulista/UPD Itapetininga/SP.
9h45 às 1030 – “Cordeiro Paulista: Proposta de Certificação da Produção e Tipificação de Carcaças Ovinas” – Dr. Hélio de Almeida Ricardo – Zootecnista realizando Pós Doutorado em Zootecnia na Universidade Federal da Grande Dourados/MS.
10h30 às 11h00 – Intervalo
11h00 às 11h45 – “Reprodução eficiente em diferentes sistemas de produção” – Dr. Ricardo Lopes Dias da Costa – Médico Veterinário e Pesquisador Científico nível IV do Instituto de Zootecnia, Diretor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Zootecnia Diversificada e Chefe da Unidade de Ovinos do IZ – Nova Odessa/SP.

Também no dia 18 de outubro, a partir das 14h30 será realizada a 20ª Reunião da Câmara Setorial de Caprinos e Ovinos do Estado de São Paulo e também a Reunião dos Núcleos Regionais da ASPACO.

Outros Eventos
O 5º Torneio Mirim de Apresentadores de Ovinos da EXPOVELHA será realizado no sábado, 19 de outubro. Podem participar do evento crianças de 3 a 12 anos filhos de criadores, apresentadores, técnicos e demais interessados. As inscrições gratuitas poderão ser feitas até dia 19 de outubro pelo email aspaco@aspaco.org.br ou pelo telefone (14) 3841-6841 com Carina e no stand da ASPACO durante a EXPOVELHA. O torneio será realizado nas pistas de julgamento a partir das 14h.

Também no sábado, 19, a partir das 15h, no Tattersal de Leilões do Recinto, ocorrerá o “Leilão Circuito Paulista – EXPOVELHA 2013”. Informações na AAPA com André Assumpção (15) 9.9107-7539. A leiloeira será a Leilonorte. Os animais serão vistoriados por um técnico indicado pela ASPACO e somente poderão participar fêmeas comerciais com no máximo 6 dentes, fêmeas registradas e machos somente registrados, com exame andrológico.

Antes do início do Leilão ocorre a Cerimônia de Entrega de Prêmios do Ranking Cabanha do Ano – ASPACO aos melhores expositores e criadores que compareceram aos eventos da ovinocultura em 2013, trazendo sempre os melhores animais do Estado de São Paulo.

Já no domingo, 20 de outubro, a partir das 8h, será realizada a II Prova de Pastoreio para Cabanheiros e I Circuito ASPACO de Pastoreio. O evento tem a realização da ASPACO, ARLP (Associação Rural de Lençóis Paulista) e Canil Pastores do Cerrado, com apoio da APOP. As inscrições podem ser feitas no local e o valor das mesmas será revertido em premiações.

E para encerrar a 26ª EXPOVELHA – Exposição e Feira de Ovinos do Estado de São Paulo, ocorre a já tradicional Queima do Cordeiro. Em sua nona edição, a Queima do Cordeiro traz anualmente chefs de cozinha e interessados na culinária de cordeiros. São sempre mais de 20 pratos que ficam disponíveis para degustação dos juízes e dos presentes. Ao final, são eleitos os melhores pratos do ano. Será a partir das 12h no Recinto de Exposições, num restaurante montado especialmente para o evento. Os ingressos estarão disponíveis durante a exposição.

História
A ideia de realizar a EXPOVELHA nasceu de uma visita do então presidente da ASPACO, Francisco Manoel Nogueira Fernandes, com o Prof. da UNESP Edson Ramos de Siqueira, na 1ª Feira Estadual de Ovinos realizada em Pinheiro Machado, em 1985.
Tanto o então presidente Francisco como o Prof. Edson perceberam que aquela exposição era o espelho da criação do Rio Grande do Sul. E em 1988 decidiram que já era tempo de se fazer uma exposição de ovinos no Estado de São Paulo. Um evento realizado para os criadores paulistas, promovido pela ASPACO com o apoio de várias entidades desde sua criação até os dias atuais.
Em 1988 a 1ª EXPOVELHA foi realizada de 28 a 30 de outubro, recebendo 5.000 pessoas. Hoje mais de 50 mil pessoas passam pelo evento anualmente.

Serviço
26ª EXPOVELHA – Exposição e Feira de Ovinos do Estado de São Paulo
De 14 a 20 de outubro
No Recinto de Exposições “José Oliveira Prado” – Lençóis Paulista/SP.
Mais informações: www.aspaco.org.br e www.EXPOVELHA.com.br

12 a 20 de Outubro Festa do Boi – RN

Exposição Oficial da raça Santa Inês durante a Festa do Boi 2013 em Parnamirim-RN.

Jurado será o  Dr. Adalberto Farias.

A Festa do Boi 2013, que será aberta no dia 11 de outubro, anunciou a programação da Arena de Shows. Estão confirmadas grandes atrações como Garota Safada, Bruno e Marrone, Chiclete com Banana, Limão com Mel.

Para a abertura do evento, os “trabalhos” começarão com Silvanno Salles, o cantor apaixonado. Em seguida sobem ao palco Grafith, Luizinho Nobre e a paraibana Encantus. No Sábado, as maiores bandas de forró “das antigas” se encontram revivendo sucessos que marcam histórias até hoje: Limão com Mel, Mastruz com Leite e Magníficos.

Na segunda semana, a Arena de Shows recebe na sexta-feira (18) o forró de Garota Safada, Bruno e Marrone e Forró da Kurtição. Sábado (19) é a vez de Chiclete com Banana, em uma de suas últimas apresentações como grupo. Na sequência, a festa ainda reserva Bonde do Brasil, Farra de Rico e Gabriel Diniz.

A programação cultural termina no dia 20, com um dia dedicado ao público infantil. O evento, como de costume, será realizado no parque de exposição Aristófanes Fernandes, em Parnamirim/RN.

Maiores informações:

Associação Norte Riograndense de Criadores de Ovinos e Caprinos
Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, S/N – BR101 – KM13   Parnamirim/RN     CEP 59.150-000
Tel: (84)3272-4223   fax: (84) 3272-4695   Cel: (84) 9106-9307/9965-9143

ARCO fará repasses financeiros às associações de raças

Medida foi aprovada em reunião de diretoria

Membros da diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), reuniram-se na sede da entidade, em  Bagé (RS). Entre os vários assuntos da pauta o mais importante e o de maior relevância ficou por conta do repasse anual que a ARCO fará às Associações Promocionais de Raças. O primeiro repasse, de 100 mil reais será já no mês de outubro e a partir de 2014 o mesmo será feito no mês de junho, tendo como base os dados do ano anterior.

 

A iniciativa tem como critério base o estudo feito pelo setor de registro genealógico da entidade, levando em conta o faturamento em serviços e manutenção do arquivo zootécnico de cada raça no ano de 2012, do total de 100 mil cada uma receberá  conforme planilha abaixo e só será feito àquelas que estiverem com documentação regulamentar dentro da ARCO.

RAÇA / PERCENTUAL

merino australiano – 1,6

ideal – 4,24

corriedale – 5,89

rommey marsh – 0,55

hampshire down – 1,94

texel – 11,31

ile de france – 4,42

suffolk – 3,32

karakul – 0,19

lacaune – 0,45

Santa Inês – 34,92

morada nova – 0,94

bergamacia brasileira – 0,24

somalis brasileira – 0,69

rabo largo – 0,13

border leicester – 0,1

poll dorset – 0,93

polypay – 0,03

cariri – 0,21

dorper – 22,76

crioula – 0,74

samm – 0,02

white dorper – 4,29

east friesian – 0,05

dohne merino – 0,04

white suffolk – 0,01

 

 

Segundo o presidente da ARCO, Paulo Afonso Schwab, “a iniciativa é para auxiliar às promocionais no seu trabalho profícuo de divulgação das potencialidades e qualidades de cada raça e será um investimento justo que nossa entidade fará a cada uma delas”.

Entre outros assuntos da pauta da reunião foram discutidos os descontos dados aos associados do Nordeste, em função dos eventos climáticos ocorridos na região, que serão revistos no ano de 2014. Os importantes convênios assinados entre a ARCO e o Governo do RS, através da Secretaria de Agricultura, dos quais serão repassados para a entidade o total de 1,13 milhão de reais, que serão geridos para os seguintes programas:

Programa de Melhoramento Genético das Raças de Lã, Projeto Merino Fino, Projeto Esquila Tally-Hi, Projeto Cordeiro Gaúcho e Projeto de Melhoramento Genético dos Reprodutores das Raças de Lã.

Para a eficiente implantação dos projetos acima, a ARCO passa por reforma na sua estrutura física.

Além dos assuntos acima, a diretoria deliberou sobre seus encontros, que passam, agora a serem mensais.

“Estamos trabalhando com foco no nosso desenvolvimento e no crescimento da ovinocultura nacional e nossos encontros e debates são grande fonte de troca de experiências e novas ideias”, diz Schwab.