EXPOECE 2013 – 29/09 a 06/10

Associação de Criadores do Ceará – A C C  , convida os Criadores de ovinos da Raça Santa Inês, para a GRANDE EXPOECE 2013 , no período de 29.09 a 06.10.13 em Fortaleza, Parque de Exposição Governador César Cals.

Juizes : Domingos Ribeiro, Wilson Braga e Naelson Jr. 

Contactos
ACC : (85) 3287 4648     Dra. Rejane (85) 88145037

ABSI anuncia os jurados da Nacional 2013.

Salvador, 18 de Setembro de 2013.

A Associação Brasileira de Santa Inês – ABSI, através de sua diretoria executiva, informa aos criadores e expositores, os jurados responsáveis pelos julgamentos de admissão e classificação da 12ª Expo Brasil – Nacional da Raça Santa Inês.

Julgamento de Admissão:

  • Naelson Junior

Julgamento de classificação:

  • Domingo Ribeiro do Carmo;
  • Felipe Adelino de Lima;
  • Rodrigo Orzil Viana;

Coordenador dos Julgamentos de admissão e classificação:

  • Joselito Araujo Barbosa

Numa ação inovadora, a diretoria da ABSI, decidiu por colocar a disposição da Nacional da Raça Santa Inês, a equipe  responsável pela criação do sistema de avaliação R.A.D.A.R.

Visando sedimentar ainda mais o sistema RADAR e proporcionar um julgamento cada vez mais qualificado e alinhado com as determinações da ABSI, contaremos pela primeira vez com a presença de um coordenador de julgamento dentro da pista de classificação que além de acompanhar todo o processo de admissão poderá ser consultado a qualquer momento pelos jurados e promoverá reuniões ao final de cada dia de trabalho com a equipe técnica.

Atenciosamente,

Associação Brasileira de Santa Inês

Embrapa: tecnologia de genotipagem de ovelhas é um dos destaques na Expointer

Pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF) identificaram uma mutação genética natural em ovelhas da raça Santa Inês que está fortemente relacionada ao aumento da ovulação e prolificidade (número de crias por ovelha). Essa descoberta, inédita no Brasil e cujo pedido de patente já foi depositado no INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, pode beneficiar significativamente os sistemas produtivos e agricultores familiares. A tecnologia está à mostra na Casa da Embrapa na Expointer 2013, que começou sábado (24) e se estende até 1º de setembro, em Esteio/RS.

A variante FecG-Embrapa, que é um alelo (em linguagem corriqueira, alelo pode ser explicado como o “endereço” do gene) natural do gene GDF9 (Growth Differentiation Factor 9) foi identificada pelos cientistas da Embrapa após estudos com marcadores moleculares desenvolvidos desde 2004. A variante FecG-Embrapa do GDF9 ocorre de forma natural nas ovelhas da raça Santa Inês, Bergamácia, Somalis, Rabo Largo e Morada Nova.

Estudos realizados no rebanho de ovinos Santa Inês da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) mostraram que esta variante pode proporcionar um aumento de mais de 50% no número de crias por ovelha em relação a ovelhas que não possuem essa característica.

Segundo o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Eduardo Melo, a descoberta da mutação foi como encontrar “uma agulha no palheiro”, visto que há cerca de 25 mil genes que codificam proteínas no DNA das ovelhas e cada gene pode ter dezenas ou até centenas de mutações que ocorrem de forma natural.

Após identificarem a alteração natural no DNA das ovelhas e comprovarem a sua relação com o aumento na taxa de ovulação e prolificidade, os pesquisadores das duas Unidades da Embrapa desenvolveram uma metodologia baseada em técnicas de biologia molecular que permite identificar de forma rápida e eficiente essa mutação em qualquer rebanho ovino.

Objetivo é transferir a tecnologia de genotipagem de ovelhas para produtores rurais

Trata-se da metodologia de genotipagem, que possibilita identificar a presença da variante FecG-Embrapa em um exame de sangue comum de forma rápida e eficiente. Com isso, como explica Melo, o produtor vai poder planejar os cruzamentos no seu rebanho de acordo com as suas estratégias e necessidades.

Essa tecnologia pode ter uma forte implicação em termos de produtividade dos rebanhos ovinos, na medida em que eleva o potencial de gestação e prolificidade das ovelhas. “De modo geral, esses animais são mono-ovulatórios, ou seja, só tem um filhote por gestação. O uso da tecnologia aumenta a chance de gestações de gêmeos”, afirma Melo.

Levando em consideração que um dos maiores entraves para a ovinocultura brasileira são os baixos índices de produtividade em consequência do fraco desempenho reprodutivo e produtivo dos rebanhos, a tecnologia desenvolvida pela Embrapa pode resultar em impactos significativos para os setores produtivos no Brasil.

O objetivo dos cientistas daqui para frente é disponibilizar o processo de genotipagem para a sociedade. Como desdobramento desse estudo, será possível transferir essa característica para outras raças que não a apresentam naturalmente.

A Embrapa espera que essas ferramentas e produtos contribuam para tornar os sistemas de produção mais eficientes do ponto de vista econômico, além dos impactos sociais, já que os maiores beneficiários serão os sistemas produtivos e agricultores familiares.

As informações são da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

Língua Azul: Ministério e Embrapa debatem sobre casos da doença no RJ

Com o objetivo de discutir o caso da doença Língua Azul identificado em propriedade rural localizada em Vassouras (RJ), fiscais federais do Departamento de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSA/Mapa) e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Ovinos e Caprinos e Semiárido se reuniram nessa quarta-feira, 7 de agosto, em Brasília (DF). Também participaram do encontro pesquisadores do Instituto Biológico de São Paulo.

 

Durante a reunião, foram analisados os procedimentos técnicos e como foi conduzida a investigação do caso da doença. “É importante ressaltar que todas as propriedades vizinhas e todos os animais que entraram e saíram desta propriedade foram analisados e não diagnosticados com Língua Azul”, informa o diretor do DSA, Guilherme Marques. A propriedade de Vassouras (RJ) continua interditada para a realização de estudos e análises complementares.

 

Os participantes da reunião foram unânimes quanto à decisão de que não há justificativa técnica ou cientifica que no momento justifique importar vacina para combater a Língua Azul. De acordo com Guilherme Marques, não seria seguro tomar essa atitude agora. “Pelo cenário clínico e epidemiológico apresentado não justifica a aquisição e distribuição de vacinas contra a doença, além do fato de não existir vacinas produzidas com cepas nacionais e a utilização das importadas que são específicas para sorotipos que ocorrem em outros países, não apresentam garantias de imunização adequada.”

 

Em debate sobre o índice de mortalidade dos animais na região de Vassouras, os participantes da reunião concordaram que é necessário aguardar as demais análises laboratoriais que estão sendo realizadas para identificar casos possíveis de coinfecção, ou seja, presença de mais de um agente que elevaria o nível de óbitos. “Vários sintomas desses animais como perda de peso, diminuição da produção de leite e aborto não são causados unicamente pela Língua Azul, os exames podem nos apontar outras doenças, que associadas, podem ter contribuído para o aumento no número de mortalidade”, esclarece o diretor.

 

 

Veja a Nota Técnica sobre o caso na íntegra: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Aniamal/DSA/nota_tec_dsa_77.pdf


Em GO, supersafra de milho derruba os preços

Agricultor experiente, Antônio Gazarini construiu há 12 anos um complexo de armazéns para estocar até 30 mil toneladas de grãos na própria fazenda.

O investimento é caro, mas ao longo do tempo trouxe lucro para o produtor. A maior vantagem é não ficar refém do mercado, quando o preço está ruim, ele pode esperar o melhor momento para vender a produção.

A maioria dos agricultores não possui silo para guardar os grãos. Os armazéns particulares, assim como os das indústrias, estão lotados. Sem ter onde estocar o milho, o produtor só tem uma alternativa: vender a safra pelo baixo valor de mercado.

Na fazenda do agricultor Luciano Guimarães, em Rio Verde, também no sudoeste de Goiás, as máquinas ainda estão na lavoura. Falta pouco para terminar a colheita dos 2,2 mil hectares de milho.

O produtor resolveu investir na cultura e plantou 500 hectares a mais que na safrinha do ano passado, quando ele conseguiu negociar a saca por R$ 21. Agora, o preço de mercado está abaixo do mínimo do governo, que é de R$ 17,46 em Goiás. Luciano quer participar dos leilões do governo para vender o milho, mas reclama que a ajuda demorou a chegar.

A esperança dos agricultores é que com o início dos leilões de compra de milho, organizados pelo Ministério da Agricultura, o preço volte a subir.

O primeiro pregão será realizado nesta terça-feira (13). Pelo edital, 100 mil toneladas de milho devem ser negoaciadas.