Nova diretoria da CNA, presidida pela senadora Kátia Abreu, é empossada

Empossada nesta segunda-feira para um novo mandato à frente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu destacou os avanços do setor agropecuário, hoje responsável por 23,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e lembrou que o país tem peso no cenário econômico internacional. “Apesar das dificuldades da hora presente, o Brasil está entre as 10 maiores economias do planeta”, afirmou em seu discurso.

A solenidade de posse da nova diretoria eleita para o período de 2014 a 2017 contou com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, além de autoridades do Judiciário, governadores, presidentes de federações de agricultura e pecuária dos estados, de sindicatos rurais, e de empresas do agronegócio.

À plateia que lotou o auditório da sede da Confederação em Brasília, a presidente da CNA lembrou que manter a posição de destaque do Brasil e do agro exige investimentos em infraestrutura, garantias de segurança jurídica e superação de velhos paradigmas que alimentam a ação predatória de grupos ideológicos, à direita e à esquerda. “Esses grupos desservem o interesse geral. Agem como os que hoje, de forma desrespeitosa e à margem da lei, invadiram o prédio da CNA. Não veem a árvore, nem a floresta”, afirmou.

Falando dos avanços da agropecuária, a senadora Kátia Abreu ressaltou a importância da interlocução estabelecida com o governo federal e da parceria da CNA com o Congresso Nacional em torno de projetos de interesse do setor. E agradeceu à presidente Dilma Rousseff por ter sido “a primeira chefe de governo a se dispor a entender e atender a agenda do agronegócio, para além dos condicionamentos político-partidários”.

Também enalteceu o papel do Congresso Nacional que, com o apoio do governo, aprovou o novo Código Florestal em 2012, após 15 anos de discussão, e a nova Lei dos Portos, que vai facilitar, entre outros pontos, os investimentos de capital privado em infraestrutura portuária.

Ao citar as obras de infraestrutura para o escoamento da produção agropecuária brasileira, destacou as iniciativas que estão sendo tomadas para viabilizar o transporte de cargas por meio das hidrovias. E brincou com a presidente Dilma Rousseff, relatando que ouviu “de uma pessoa muito importante aqui presente” que nos próximos quatro anos será a vez das hidrovias. O transporte por este modal é considerado fundamental para o escoamento da safra de grãos produzida acima do Paralelo 16, que corta o Centro-Oeste. Com o embarque das cargas pelos portos do Norte e Nordeste, será possível encurtar em até cinco dias o trajeto até à União Europeia e à China, principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro.

Indagada pelos jornalistas sobre a importância da presença da presidente da República na cerimônia de posse da nova diretoria da CNA, a senadora Kátia Abreu deixou claro que o setor não está atrás de benesses e nem de proteção do Estado. “Nós só queremos as condições e os mecanismos para continuar crescendo. Queremos apenas levar aos governos os interesses que são do país. O que for bom para o Brasil é bom para o agronegócio”, finalizou.

As informações são da Assessoria de Comunicação CNA.

Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da CNA debate sugestões da iniciativa privada para próximo plano agrícola e pecuári.

Os integrantes da Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateram, nesta terça-feira (27/03), em Brasília, as sugestões da cadeia produtiva para o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, que deve ser anunciado pelo Governo federal até junho deste ano. No plano, lançado anualmente, o governo define o montante total e as especificidades das linhas de crédito direcionadas para o setor agropecuário. As sugestões serão avaliadas pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Desenvolvimento Agrário (MDA). Se aceitas pelo Governo federal, as sugestões serão incluídas no próximo plano agrícola e pecuário.

Uma das medidas sugeridas pela Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da CNA é a redução da taxa de juro dos financiamentos para custeio e retenção de matrizes de 6,5% para 4,5% ao ano. “A redução vai contribuir para a redução dos custos da atividade”, afirmou o presidente da Comissão, Francisco Edilson Maia. A sugestão é que o limite do financiamento seja de R$ 130 mil por produtor e R$ 2 mil por animal, com de dois anos para pagamento, incluindo um ano de carência. Outro pedido é para manutenção dos mecanismos de apoio a comercialização, especialmente a Linha Especial de Crédito (LEC) para leite de ovelha, leite de cabra e para lã (nas três categorias de qualidade).

Também foi discutida a parceria firmada, por meio de termo de cooperação, entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para capacitação técnica. Nesta semana, 28 técnicos, instrutores do Senar, da área de ovinocultura de corte, participam de capacitação, atividade desenvolvida na unidade da Embrapa de Sobral (CE). Estão programadas outras capacitações para os meses de abril e maio.

Na reunião de hoje, o presidente da comissão também apresentou a maquete da planta referencial de abate de ovinos e caprinos, desenvolvida a partir das necessidades da cadeia produtiva. A unidade atende a rigoroso modelos de produção. Quando instalada, a planta permitirá, também, o abate de suínos e bovinos, num total de 40 a 80 animais por dia. “Essa planta segue um projeto-padrão, garantindo maior qualidade ao produto oferecido no mercado brasileiro”, afirmou.

 

fonte; CNA

Representantes da ovinocaprinocultura debatem a cadeia

A qualificação de mão de obra é apontada como dos fatores que atrapalham o crescimento da cadeia produtivo de Ovinos e Caprinos de Mato Grosso. De acordo com a produtora de Ovinos de Rondonópolis, Fernanda de Oliveira Campos, a falta de profissionais qualificados gera entre os produtores uma disputa acirrada por aqueles trabalhadores que têm algum conhecimento. “Hoje se você encontrar um profissional que sabe lidar com ovinos tem que tratar bem e não pode largar dele”, brinca.

A produtora participou na manhã dessa segunda-feira (19.03) do primeiro dia do Workshop das Cadeias Produtivas, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), na sede da instituição, em Cuiabá. “Esse encontro está sendo muito positivo, pois poderemos avaliar o que é preciso para melhorar a capacitação dos trabalhadores que irão atuar na nossa propriedade”, pontuou a produtora.

Além da rondopolitana, outras 60 pessoas que representam instituições ligadas às cadeias produtivas de ovinocultura e caprinocultura, como universidades, Embrapa, Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar de Mato Grosso (Sedraf), participaram do encontro. “Nós pretendemos identificar e antecipar tendências e demandas por capacitação profissional rural para atender o mercado de trabalho agropecuário do Estado de Mato Grosso”, explicou o superintendente do Senar-MT, Tiago Mattosinho, ao falar sobre o objetivo do workshop.

O facilitador do workshop, professor PhD em Administração Rural, Altair Dias de Moreira, da Universidade Federal de Viçosa (FGV), de Minas Gerais, explica que o evento é uma sessão consultiva com os especialistas de cada cadeia. “Queremos saber dos cursos oferecidos pelo Senar-MT quais devem continuar, quais devem mudar, quais permanecem inalterados e quais são desnecessários, devido a mudança de tecnologia ou outro fator”, aponta.

Cadeia produtiva de ovinocultura e caprinocultura – Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a ovinocaprinocultura é uma atividade extremamente viável ao produtor mato-grossense, que investiu durante 10 anos em pesquisas de melhoria genética. Por este motivo, hoje não é mais preciso importar material genético das raças Dorper e Santa Inês no Estado.

O rebanho é de aproximadamente um milhão de cabeças e a expectativa é de que até 2015 esse número aumente em 400%, chegando a cinco milhões de cabeças, suprindo a demanda interna pelos produtos derivados do segmento. O crescimento no rebanho é oportunidade para geração de emprego e renda no Estado. Atualmente a produção de ovinos e caprinos está espalhada pelos municípios do Vale do Guaporé, em Cáceres, Alta Floresta, Colíder, Vale do Araguaia e na Baixada Cuiabana.

fonte: CNA

Conferência sobre mudanças climáticas

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu, participa nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, da Conferência sobre mudanças climáticas, que acontece em Berlim. Ela vai falar em nome dos produtores rurais brasileiros, e em nome do Brasil, sobre a capacidade dos países de enfrentar o desafio das mudanças climáticas.

Nós, aqui no Brasil, vamos poder acompanhar tudo pela internet, ao vivo.

http://climate.virtuelle-akademie.de

fonte: CNA