Feinco 2012 encerra com leilão da raça Santa Inês.

O 5º Leilão Chave de Ouro foi realizado durante a 9º Feira Internacional de Caprinos e Ovinos, Feinco, em São Paulo. O pregão ofertou 22 ovinos Santa Inês e coletas de algumas das principais doadoras da raça, resultando no faturamento de R$ 178.320 e média de R$ 7.753.
Foram comercializadas 18 fêmeas e três machos. Também foi ofertada uma fêmea prov III. As fêmeas puras fizeram média de R$ 6.853, enquanto a Prov III foi vendida em lance final de R$ 4.080. Os machos foram comercializados à média de R$ 6.560 e as coletas puderam ser adquiridos a R$ 15.600 cada doadora.
A promoção reuniu os criatórios Santa Mônica, Morro Verde, Guarany, Porto Reserva, Vassoural e Carpa Serrana e Rebanho Sim.
Os trabalhos foram conduzidos pelo leiloeiro Roberto Leão. A organização ficou a cargo da Leilonorte e a transmissão foi feita pelo site wtvweb.com.br/chavedeouro.

CORDEIRO NA SÃO PAULO RESTAURANTE WEEK 2012

De coloração vermelho-rosada, a carne de cordeiro é sinônimo de sofisticação e muito usada em casas italianas. De gosto inconfundível e diferente dos outros cortes, é macia e combina bem com hortelã, alecrim e vinhos.

Ainda que o carré seja o formato mais conhecido de ser servido, o corte estrela pratos em nove restaurantes da São Paulo Restaurant Week 2012 nas mais diversas formas – cubos, lascas, ragú, paleta, picanha. Prepare-se para se deliciar!
Le Bou
Durante o almoço e o jantar, o café, bar e bistrô francês do Itaim serve criações especiais para a Restaurant Week 2012. A boa pedida para a noite é a paleta de cordeiro Maison com purê de batata e molho de vinho tinto.

Apriori Cucina
Participando da maratona gastronômica somente no jantar, a casa italiana serve a Picanha di Agnello alla Griglia com Olio di Erbe, picanha de cordeiro grelhada com azeite de ervas e risoto de queijo gruyère.

Chakras
Conhecido pelos ambientes suntuosos, o espaço está presente na maratona nas duas refeições. Apenas no almoço, o fettuccine salteado com cubos de codeiro e tomate fresco no azeite de parmesão é prato principal especial.

Arábia
A unidade Jardins do restaurante árabe participa com cartas para o almoço e o jantar. Mas somente no jantar serve o arroz de berinjela e cordeiro – arroz de açafrão com pequenos cubos fritos de berinjela, cobertos com lascas de cordeiro e cebola caramelizada.

Mercearia do Conde
No coração do Jardim Paulistano, o local participa apenas do jantar da Restaurant Week. Única opção de carne vermelha do menu, o agnolotti de cordeiro ao molho de abacaxi e hortelã é ótima pedida.

Espaço Árabe
Recentemente reformado, o estabelecimento na Oscar Freire apresenta a carne em seu menu de jantar: ragú de cordeiro acompanhado com trigo inteiro, ceboletes e amêndoas torradas. O Espaço ainda possui menu para o almoço.

Obá
Famosa por unir cozinhas dos quatro cantos do mundo, o restaurante dos Jardins prepara almoço e jantar para a SPRW. Sendo um corte nobre e acentuado, o cordeiro aparece somente no jantar: cordeiro ao leite de coco da ilma do Piauí – carne macia preparada em molho com levíssimo toque de coco. Acompanha arroz branco e farofa feita com farinha de Cruzeiro do Sul.

Tantra Mongolian Grill
Com menus iguais para as unidades de São Paulo e da Granja Viana, o estabelecimento destaque o prato com a carne como a mais especial. Tanto no almoço quanto no jantar, o Cordeiro Balinês é servido refogado com temperos e molhos autênticos da Ilha dos Deuses, um dos destinos mais procurados da Indonésia. Acompanha arroz com perfume de jasmim e chega à mesa dentro de uma manga.

Tanger
A casa marroquina da Vila Madalena oferece almoço e jantar para a Restaurant Week, sendo que o tradicional Desarrumadinho do Tanger (cordeiro desfiado numa cama de purê de abóbora, acompanhado por couve fresca, alho frito, batata palha caseira e azeite extra virgem) está disponível apenas no almoço.

fonte: Guia da semana

 

 

 

 

ESTIAGEM PREJUDICA A PRODUÇÃO NACIONAL DE GRÃOS, DIZ CONAB

Apesar da queda em relação à safra anterior, setor sinaliza com recuperação em determinadas culturas.

A seca provocada pelo fenômeno La Niña, especialmente no final do ano passado e início de 2012, afetou as lavouras de milho, soja e feijão do país, segundo o sexto levantamento divulgado nesta quinta-feira, 8 de março, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O documento sinaliza uma redução de 3,1%, na safra de grãos, que deve ficar em 157,8 milhões, ante os 162,958 milhões de toneladas da safra anterior.

Apesar da retração, o setor já sinaliza recuperação em determinadas culturas. Parte da lavoura do milho primeira safra e do milho segunda safra aumentaram a produção nacional de grãos da temporada 2011/12 em relação ao balanço de fevereiro. O aumento foi de 0,5% ou de 744,2 mil toneladas.

Atento às necessidades dos produtores, o ministério implementa medidas para amenizar os prejuízos e utiliza instrumentos específicos, como leilões de Valor de Escoamento de Produto (VEP), venda direta, denominada Venda Balcão, além da AGF, EGF, entre outros mecanismos. No próximo dia 15, por exemplo, o leilão de VEP vai negociar 80 mil toneladas de milho, sendo 40 mil para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As autorizações já foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

O secretário de Política Agrícola, Caio Rocha, também anunciou uma reunião com a cadeia produtiva do milho para discutir a questão e criar mecanismos que atendam ao setor para o próximo Plano Safra. “Estamos atentos às necessidades dos agricultores e implementando medidas e usando os mecanismos que disponibilizamos para atendê-los”, salientou Rocha.

Culturas

O milho e a soja, culturas de maior peso na produção, chegam a 83% de toda a safra, com um volume de 130,451 milhões de toneladas. O milho deve crescer 7,5%, considerando a safra total, estimada em 61,703 milhões de toneladas. No caso do milho segunda safra, a estimativa é de 25,804 milhões de toneladas, 20,1% a mais do que o colhido no período passado, quando registrou 21,481 milhões de toneladas. A produtividade deve chegar a 3,838 quilos por hectare, com aumento de 5,2% em relação à safra anterior de 3,647 kg/ha. Já a produtividade da soja deve cair 8,7%, e a produção deve chegar a 68,749 milhões de toneladas.

O cultivo da safra 2011/12 deve ocupar uma área de 51,682 milhões de hectares, com um crescimento de 3,6% sobre os 49,888 milhões de hectares do último período. Isso representa um aumento de 1,794 milhão de hectares. A ampliação se deve ao milho primeira safra (9,2%), ao milho segunda safra (14,1%) e à soja (3,3%).

A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 23 e 29 de fevereiro, depois de ouvidos representantes de órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola em todos os estados produtores.

fonte: MAPA

ACCOAL Lança a III EXPOALAGOAS Genética.

A Associação dos Criadores de Alagoas – ACA, em parceria com e Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Alagoas – ACCOAL, têm a honra de convidar o amigo e criador para participar da III EXPOALAGOAS GENÉTICA, que será realizada, no período de 18 de 22 de abril de 2012, no Parque de Exposições José da Silva Nogueira – Parque da Pecuária, inscrevendo e trazendo seus animais do seu Plantel.
Abaixo, apresentamos o roteiro da EXPOALAGOAS GENÉTICA com maiores informações:

TAXA DE INSCRIÇÃO

Animais para julgamentos.
R$ 150,00 para sócios
R$ 250,00 Para não sócios

EXIGÊNCIAS SANITÁRIAS

• Guia de Trânsito de Animais (GTA)
• Atestado de Sanidade de Ausência de Linfadenite Caseosa e Ectima Contagioso, emitido por um médico veterinário.
• Animais acima de 12 meses, exame negativo de CAE ou certificado comprovando a procedência de estabelecimento onde se registrou manifestação clinica da doença nos 180 dias anteriores à movimentação emitida por médico veterinário.

INSCRIÇÕES E ENTRADA DOS ANIMAIS:
• Sugerimos que providencie o mais rápido possível as inscrições dos seus animais, para que possamos garantir sua vaga e nos enviem as documentações dos animais que irão participar dos julgamentos, devido a grande procura por box, façam logo a suas inscrições.
• As inscrições dos animais para a EXPOALAGOAS GENÉTICA  deverão ser realizadas apenas na Associação dos Criadores de Alagoas – ACA, no parque de Exposições José da Silva Nogueira ou pelo fone (fax): (82) 3346 – 1386 / 9977 – 8969 / 9983 – 8443 com as Srtas. Dirlene Silva ou Aline Melo.
• A entrada dos animais no Parque de Exposições José da Silva Nogueira será no período de 16 a 18 das 07:00h até às 22:00 h, impreterivelmente, cumprindo o horário estabelecido pela Defesa Animal.
• O pagamento deverá ser efetuado na conta abaixo descrita:

BANCO DO BRASIL
Ag.: 3186 – 0  – C/Corrente: 7.809 – 3
Favorecido: Associação dos Criadores de Alagoas
CNPJ: 12.375.994 / 0001 – 00

IMPORTANTE: Os animais só entrarão no parque com o pagamento dos box efetuados e confirmados com a secretaria da Associação. Favor enviar fax para o número: (82) 3346 – 1386 com o comprovante de depósito e as cópias dos documentos dos animais, só assim garantiremos a sua participação no referido evento.

ADMISSÃO E JULGAMENTO DOS ANIMAIS:

A pesagem e mensuração dos animais acorrerão no dia 18 de abril de 2012. Os trabalhos de julgamento acontecerão nos dias 19 a 22 de abril de 2012, tendo como Data Base para efeito de cálculo de idade de animais o dia 18 de abril de 2012, conforme o regulamento de Exposições da Associação Brasileira de Santa Inês.

fonte: Associação dos criadores de Alagoas

 

Atualidade e perspectivas internacionais para a produção de carne ovina.

Tendo como referência os dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a população mundial de ovinos, após uma acentuada retração de 14,9 pontos percentuais ao longo do período de 1990-2002, fechou 2010 com um efetivo estabilizado de 1,084 bilhões de cabeças, após um incremento de 7,8% entre 2002 e 2007.
Dos quinze maiores efetivos mundiais, onze (cerca de 73%) se encontram espalhados pelos continentes asiático e africano, sob situações diversas, desde queda, a exemplo da África do Sul e Turquia, a até elevado crescimento, como a Etiópia, passando por cenários de relativa estabilidade, como os da China e Irã.
Por outro lado, é clara a forte condição decrescente dos efetivos nos países da OECD, como Austrália, Turquia, Itália, Reino Unido, Alemanha, Nova Zelândia, Espanha, França e Irlanda. Tal condição faz com que, no contexto atual, apenas 21,5% do rebanho ovino mundial se encontre em território da OECD, aumentando a participação percentual dos países emergentes e em desenvolvimento.

O efetivo ovino chinês, que já atingiu 152,3 milhões de cabeças em 2004, retraiu significativamente em 2010 para cerca de 134,0 milhões, em função das limitações associadas à disponibilidade de terras e água, ao avanço da agricultura, ao processo continuo de degradação das áreas de pastagens e ao aumento dos custos de produção, o que deixa uma perspectiva negativa quanto à evolução do rebanho ovino na China.
Na zona do euro, uma combinação sucessiva e desenfreada de eventos sanitários e reforma política tem conduzido a população ovina a números cada vez menores e com projeções ainda mais retrativas. Essa trajetória decrescente tem se tornado evidente desde o início da década de 1990, com surtos de Encefalopatia Espongiforme Bovina durante as décadas de 1980 e 1990, Febre Aftosa ao longo das décadas de 1990 e 2000, Língua Azul a partir de 2004 e atualmente a difusão do vírus Schmallenberg. Enquanto tais eventos foram e são responsáveis pelo aumento dos abates sanitários, a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) em 2003 – desvinculando a necessidade de produção aos subsídios – estimulou o crescimento do abate comercial, resultando, por fim e de uma forma conjunta, na continua redução do rebanho ovino na UE-27.
Na Oceania, após anos de queda nos números do rebanho ovino, finalmente, a Austrália começa a dar os primeiros sinais de reconstrução do efetivo devido à melhora das condições climáticas associada às boas perspectivas de preços para os produtos ovinos (tanto carne quanto lã), o que tem estimulado a maior retenção de matrizes e capões, e um movimento mais forte de reposição, resultando no crescimento do rebanho em 2011 para 74,2 milhões de cabeças com a expectativa de 77,3 milhões para 2012. Porém, mesmo com condições climáticas e comerciais favoráveis, o avanço da agricultura e da indústria madeireira tende a impor limites sobre a ovinocultura australiana.
Por sua vez, na Nova Zelândia, as condições climáticas pouco favoráveis e a forte migração para a produção de leite, tem ocasionado, mais uma vez, a contração do rebanho que, em 2011, deve alcançar 31,1 milhões de cabeças – o menor efetivo desde a década de 1950, havendo ainda expectativas de retração a médio prazo.
Ao longo dos últimos vinte anos, a produção mundial de carne ovina sofreu um incremento de 21%, sendo que no período de 2000-2010 houve um crescimento de 11,2 pontos percentuais, com perspectivas para uma expansão de 32,5% até 2020.
Em consequência do maior rebanho a China é o maior produtor mundial, em função não apenas dos números do efetivo, mas, especialmente, da alta prolificidade de suas raças nativas, permitindo taxas de abate superiores a 98%. No entanto, o aumento futuro da produção é limitante, devido à baixa disponibilidade de recursos naturais.
Devido ao aumento na reposição em 2011, a produção australiana se contraiu para 513 mil toneladas, no entanto, as projeções são positivas e indicam um incremento de 5,6% para 2012, como resultado da maior disponibilidade de cordeiros, o que dependerá de boas condições climáticas.
A produção neozelandesa sofreu uma leve queda em 2011 para 463,6 mil toneladas devido às condições climáticas adversas aumentando a taxa de mortalidade neonatal, no entanto, em função do clima, o rebanho de cria pode sofrer um leve incremento, o que poderá aumentar a oferta de carne ovina no curto prazo.
Nos países emergentes e em desenvolvimento localizados na Ásia e África, a produção continuará a se expandir, em função do crescimento econômico dos continentes, da cultura Islâmica em grande parte dos países e pelo fato de que a pecuária ovina é uma das principais fornecedoras de carne em muitas destas regiões.
Dessa forma, torna-se cada vez mais evidente a perda de espaço das nações desenvolvidas ao longo dos anos, as quais foram responsáveis por 40,9%, 37% e 27% da produção mundial, em 1990, 2000 e 2010, respectivamente, e para 2020, as projeções apontam para uma participação ainda mais reduzida, de aproximadamente 21,9%.
Essa tendência tende a se fortalecer ainda mais na medida em que a ovinocultura de corte, nas economias emergentes e em desenvolvimento, consiga absorver um maior aporte tecnológico, tanto a nível de insumos, quanto de processos e de produto, resultando, por fim, em aumento da produtividade e na diluição da discrepância existente, em alguns países, entre o tamanho do efetivo e o volume da produção.
Autor:  Daniel de Araújo Souza

Projeto na Colômbia converteu 45 mil hectares de pasto degradado, melhorando a produção animal

O cenário tão familiar à nossa Amazônia também é comum além das fronteiras nacionais. A Colômbia, porém, conseguiu avançar – com o auxílio de incentivos financeiros, créditos especializados e pagamentos por serviços ambientais – em uma área que ainda engatinha no Brasil: a criação de gado em meio a árvores. O tão falado sistema silvopastoril.

Em vez de somente se debruçar para comer o pasto, debaixo do sol quente, bois e vacas comem folhas fartas confortavelmente à sombra de árvores. A vantagem desse sistema? “Mais produção, menos dano ao solo, mais conforto animal, que se converte em mais carne e leite, mais tolerância a chuvas e secas extremas. As fazendas produzem mais e geram mais emprego”, enumera Enrique Murgueitio Restrepo, diretor do Centro de Pesquisa em Sistemas Sustentáveis de Produção Agropecuária.
O centro, junto com a Federação Colombiana de Pecuaristas e a ONG TNC, ajudou a organizar um esforço que levou 2 mil fazendeiros a converterem cerca de 45 mil hectares de pastagens degradada, aumentando a produtividade para 5 animais por hectare – contra a média de 1. A meta agora é tentar alcançar 10 milhões de hectares. Para a primeira etapa – mais 50 mil hectares até 2015-, o grupo conta com financiamento de US$ 7 milhões do Banco Mundial.

Restrepo explica que a ideia não é simplesmente colocar o gado em meio à floresta nativa, mas agir na restauração de pastos, fazendo uma combinação da dieta “O pasto é fundamental para a produção pecuária rentável. O gado consome bem folhas e frutos, mas não exclusivamente”, explica

fonte: AgriPoint.

Alagoas e Ceará serão auditados na próxima semana

Os estados de Alagoas e Ceará receberão auditorias de fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de 5 a 9 de março. O objetivo é avaliar se os dois estados têm condições de ser incluídos no grupo formado por Maranhão, Piauí, Pernambuco e Pará, que pretende ser reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação até o final do ano.
As quatro unidades da federação já foram inspecionadas entre os dias 13 e 17 de fevereiro e estão dentro do projeto de ampliação da zona livre da doença com vacinação. Se Alagoas e Ceará tiverem corrigido as inconformidades apontadas pelo Mapa e alcançarem resultados favoráveis nesta etapa, eles passarão por inquérito soroepidemiológico para verificação da ausência de circulação viral no final de abril ou início de maio.

O assunto foi tratado durante uma audiência do ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho com o governador de Alagoas, Teotonio Vilela, nessa terça-feira, 28 de fevereiro, em Brasília. O encontro também contou com a presença dos senadores Benedito de Lira e Renan Calheiros, além de produtores rurais e técnicos do Ministério.
“A nossa equipe dará todo o apoio necessário para que Alagoas possa ser decretado livre de aftosa com vacinação. Em paralelo a isso, também queremos construir um projeto de política que beneficie o estado todo. A regionalização vai permitir que o Ministério esteja mais presente em todos os estados”, declarou o ministro.
O cronograma completo prevê atividades como avaliação das bases de dados estaduais e cadastro das propriedades rurais até outubro, quando será finalizado o processo. Se todas as exigências forem cumpridas, haverá o reconhecimento nacional da nova zona livre de febre aftosa com vacinação. Após a declaração do Ministério da Agricultura, o próximo passo será a comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).

fonte: MAPA

Novartis debate problema da infestação de parasitas em ovinos.

A Novartis Saúde Animal promove na sexta-feira, 13 de maio, às 10 horas, a palestra “Parasitose Ovina e a Resistência anti-helmíntica – barreiras à produtividade”, durante a 23ª edição da Feira Nacional Rotativa de Ovinos (Fenovinos), que acontece no Parque Agrícola e Pastoril, em Uruguaiana (RS), entre os dias 11 e 15 de maio. Na ocasião, será apresentada uma nova molécula anti-helmíntica, monepantel, descoberta pela Novartis Saúde Animal para tratar o problema em ovinos.

O objetivo do debate é oferecer aos produtores e técnicos informações sobre os problemas causados por parasitas no trato digestivo dos ovinos e que causam a redução de seu desempenho, perda de peso e até a morte dos animais. Para Octaviano Pereira Neto, gerente técnico da Novartis Saúde Animal, a discussão sobre o tema é fundamental para promover a viabilidade econômica da produção de ovinos. “Livre dos parasitos gastrointestinais os rebanhos podem expressar o potencial genético com lucros ao produtor”, avalia.

A palestra contará também com a presença do Dr. Jorge Bonino, médico veterinário especialista em ovinocultura, de Montevidéu (Uruguai), que irá abordar o problema da resistência dos animais aos produtos para eliminação dos parasitas em ovinos e os resultados de trabalhos científicos realizados no Uruguai com a nova molécula da Novartis.

Serviço: palestra sobre “Parasitoses ovinas e a resistência anti-helmíntica – barreiras à produtividade”, durante o o Seminário da Ovinocultura, promovido pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Local: Feira Nacional Rotativa de Ovinos (Fenovinos).

Data: 13 de maio de 2011

Horário:10h
Fonte: farmpoint

VOTAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL É ADIADA

O relator do Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), pediu mais tempo ao presidente da Câmara, Marco Maia, e a votação do projeto ficou para a próxima terça-feira (13). Maia tinha anunciado a pretensão de votar o texto ainda nesta semana, mas o pedido do relator e dos líderes partidários transferiu a votação. Nesta quarta-feira (7), os líderes da base vão se reunir com Piau para discutir o relatório que ele deve apresentar.

A Câmara discute as mudanças aprovadas pelo Senado no ano passado com base em um texto votado pela Câmara. Nesta segunda votação, os deputados não podem mais fazer mudanças de mérito, apenas decidir qual texto vai prevalecer – se o aprovado pelo Senado ou o da Câmara. Também é possível retirar pontos da proposta.

Regras para cidades

Para o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), os principais problemas a serem discutidos na reunião da base são as regras criadas para as cidades, principalmente as áreas de expansão dos municípios. Também não haveria acordo sobre a parte inicial do texto, que trata de princípios. “Há deputados que acham não ser adequado o código trazer princípios que não poderão ser reproduzidos em lei e ficarão vagando e criando dificuldades de interpretação”, explicou.

Ele negou que haja divergência no tema das florestas, como áreas de proteção em margens de rio e nascentes. “Existe uma grande unidade na Casa sobre o fundamental da votação do Senado, então não há risco de enfrentamentos exagerados”, opinou.

Áreas de proteção

Ainda assim, a definição das áreas de proteção ainda causa polêmica, principalmente entre os ambientalistas. O líder do PV e futuro presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Sarney Filho (MA), disse que o projeto vai anistiar desmatadores, condenar de vez a Mata Atlântica e favorecer o grande latifundiário. “Esse projeto não compatibiliza desenvolvimento com a questão socioambiental”, avaliou.

O deputado reconheceu que o partido está numa situação difícil e pode até mesmo optar por não participar da votação e ler um manifesto contra a proposta. “Estamos ainda em processo de discussão para saber o que vamos fazer, porque votar a favor do que veio do Senado, embora a Casa tenha amenizado alguns absurdos que saíram da Câmara, não resolve o problema. E, se votarmos contra, é o mesmo que votar a favor do pior retrocesso, que foi o que saiu da Câmara.”

Para o líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), se os líderes continuarem conversando, é possível votar a proposta já na semana que vem. “Mas não defendemos o açodamento na votação. Uma proposta que está em tramitação há tanto tempo no Congresso só pode ser aprovada se estiver perfeita”, argumentou.

fonte: Farmpoint